James Hetfield sobre o "St. Anger": "Pelo menos é honesto"
Por André Garcia
Postado em 02 de dezembro de 2022
Agora, com o lançamento de "Lux Æterna" e o anúncio de seu novo álbum "72 Seasons" para 2023, o Metallica está se dedicando de corpo e alma a dar entrevistas para promover o novo capítulo de suas carreiras.
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Sempre tem um para trazer de volta nossos tropeços do passado, e com James Hetfield não é diferente. Conforme publicado pela Guitar, em recente entrevista para a The New Yorker, quando o "St. Anger" (2003) entrou na pauta, o frontman mostrou um melhor humor do que ao falar sobre "Load" (1996) e "Reload" (1997), mas também não se estendeu no assunto:
"Ah, [pelo menos] é honesto", disse ele dando de ombros. "Você pode não se identificar com ele, ou não curtir a sonoridade, mas era onde nós estávamos, e foi o que botamos para fora. Um dia vai chegar a hora dele… ou não [risos!]"
"Era simplesmente nós quatro em uma sala com nossos instrumentos", completou Kirk Hammett, "olhando um para o outro e dizendo 'Ok, é hora de começar de novo, aqui e agora'."
Um anticlimático retorno triunfal
Entre 1996 e 2003, a vida dos fãs do Metallica foi uma montanha-russa. Afinal de contas, sofreram com o choque e a decepção provocados pelos gêmeos separados após o parto "Load" e "Reload".
"Garage Inc" (1998) e "S&M" (1999) foram acertos, mas davam a sensação de que a banda estava se esquivando de compor novo material — algo que não fazia desde o "Load", já que o "Reload" é composto de suas sobras de estúdio.
O retorno triunfal do Metallica foi no mínimo anticlimático com "St. Anger" (2003), muito criticado por sua sonoridade questionável, sua produção duvidosa, suas composições discutíveis e a total ausência de solos.
Metallica
O Metallica surgiu em San Francisco no começo da década de 80 como um dos maiores representantes do thrash metal, uma mistura da fúria do punk com o peso do metal. Formado pelos amigos Lars Ulrich (bateria) e James Hetfield (guitarra base), com a entrada de Kirk Hammett (guitarra solo) e Cliff Burton (baixo), lançaram seu álbum de estreia "Kill'Em All" (1983).
Após expandir seu som e se consolidar na cena com "Ride the Lightning" (1984), se consagrou com "Master of Puppets" (1986). Levando o thrash metal do underground para o mainstream, o Metallica começou a lotar estádios após rodar os Estados Unidos abrindo show para Ozzy Osbourne.
Quando parecia que nada poderia parar a banda, Cliff Burton morreu em um acidente de trânsito. Com Jason Newsted em seu lugar, foi lançado "...And Justice For All" (1988), com faixas épicas como "One". "Black Album" (1991) mostrou um lado mais pop sem deixar de ser pesado e melódico, o que resultou em seu auge de popularidade.
Do céu ao inferno, "Load" (1996) e "Reload" (1997) foram muito mal recebidos pela sonoridade ainda mais pop e menos metal. Não ajudou em nada as fotos de cabelo cortado, com Kirk usando maquiagem e de unha pintada. A ressaca levou a banda a um período evitando novo material com "Garage Inc" (1998) e "S&M" (1999).
Após a virada do século, com Robert Trujillo no lugar de Jason Newsted, o Metallica ainda voltou a desagradar os fãs com "St. Anger" (2003), mas retornou às raízes com Death Magnetic (2008) e "Hardwired... to Self-Destruct" (2016).
Recentemente, seus fãs foram pegos de surpresa com o lançamento do single "Lux Æterna" e o anúncio do lançamento de seu novo álbum "72 Seasons" para 14 de abril de 2023.
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