Beatles: A resposta de John Lennon para a "morte" de Paul McCartney, nos anos 60
Por André Garcia
Postado em 13 de maio de 2023
Segundo a maior teoria de conspiração da cultura pop, Paul McCartney morreu em meados dos anos 60, e foi secretamente substituído nos Beatles por um sósia chamado Billy Shears. John Lennon, no entanto, refutou aquilo, que considerava uma piada.
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O rock sempre foi um terreno fértil para teorias de conspiração — desde a misteriosa morte de seu criador, Robert Johnson. Para muitos, sua morte estava relacionada a um pacto com o diabo em troca da habilidade musical para revolucionar o blues nos anos 1930. Até no quesito teoria de conspiração os Beatles são insuperáveis com essa história de que suas capas e músicas escondem mensagens subliminares de John Lennon de que McCartney estava morto.
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Um áudio raro disponível no YouTube (aparentemente do final da década de 60), no entanto, mostra que Lennon (assim como McCartney) não levava aquilo nada a sério:
"É uma piada, sabe? Paul não morreu. Se tivesse morrido, teríamos informado a vocês — teríamos sido os primeiros a saber. Ele está gravando uma música para o filme do Ringo e produzindo Mary Hopkin. Ele está vivinho da Silva! Para nós, isso é uma piada. Nada mais do que uma piada."
O entrevistador comparou a teoria de que Paul já estava morto a uma outra teoria, essa popular nos anos 50: a de que o ícone cinematográfico James Dean ainda estava vivo.
"Não consigo entender isso. Eu entendia com James Dean: [segundo os rumores] ele estava vivo, mas aleijado, e não queria sair de casa. Sabe, é algo que dá para entender. É um talvez, talvez... Mas Paul McCartney não poderia morrer sem que todo mundo soubesse. Assim como ele não pôde se casar sem que todo mundo soubesse! É impossível! Ele não consegue nem sair de férias sem que todo mundo saiba... como ele poderia morrer sem que todo mundo soubesse?!"
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Segundo a lenda, Paul McCartney teria morrido em um acidente de carro em 1966 e teria sido substituído por um sósia, Billy Shears. Se isso é verdade, então conseguiram encontrar um sósia ainda mais talentoso que o original. Afinal de contas, a partir dali ele entrou na fase mais criativa de sua carreira, com a sequência de obras-primas "Revolver", "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" e "Magical Mystery Tour", "White Album" e "Abbey Road".
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O boato da morte de Paul McCartney
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