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Beatles: Abbey Road, uma Rua para o Universo

Resenha - Abbey Road - Beatles

Por José Flávio de Oliveira Flávio Magalhães
Postado em 22 de agosto de 2019

Abbey Road foi o último disco, infelizmente, gravado por Lennon, McCartney, Harrison e Starkey, juntos em um estúdio, foi lançado na Inglaterra no dia 26 de setembro de 1969 e nos Estados Unidos no dia 1º de outubro de 1969, gravado em tempo recorde, depois disso eles nunca mais se encontraram em um estúdio... não irei falar aqui nesta simples matéria, das brigas internas, pelos negócios, conflitos ou da influência e invasão de Yoko Ono sobre John ou da presença de Linda McCartney ,isso é chover no molhado, irei falar de um disco de Rock como conceito de Arte, foi assim com os discos anteriores a partir do Rubber Soul, até o Abbey Road, lançado na Grã Bretanha em 26 de setembro de 1969 e nos EUA 1º de outubro de 1969, começando pela icônica capa com os quatros atravessando a rua onde ficavam os estúdios de gravação, a capa mais imitada do mundo, banda como Red Hot Chilly Peppers, até os Simpsons e muitas outras imitações.(Veja Abbey Road ao vivo, é só entrar no linking crossing cam, foi instalada uma câmera no local, o link é (www.abbeyroad.com/crossing)).Uma homenagem ao melhor transito do mundo?. Antes uma pausa para dizer alguns acontecimentos históricos importantes, uma espécie de linha de tempo, para destacar alguns acontecimentos, naquele agitadíssimo ano de 1969, um dos acontecimentos mais esperado foi a chegada do Homem a Lua no dia 21 de julho o astronauta norte-americano Neil Armstrong desceu do módulo lunar Eagle, da nave espacial Apollo 11 e pisou na superfície da Lua, O IRA (Exército Republicano Irlandês) estourava uma guerra "religiosa" entre protestantes e católicos, Stonewall Inn, um bairro de Nova York de Greewich Village surgia o movimento pelos direitos dos homossexuais, o Festival de Woodstock, na Literatura, poesias completas de João Cabral de Melo Neto, O livro de Mario Puzzo "O Poderoso Chefão e ""Poemas" de Elisabeth Bishop, Samuel Beckett dramaturgo e romancista irlandês ganhava o Nobel de literatura no cinema estreia "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro" de Glauber Rocha, sai a primeira edição do Pasquim, jornal em tempos de chumbo, driblou a censura com uma crítica mordaz a ditadura e o lançamento da opera rock Tommy do grupo inglês The Who e as mortes de: Brian Jones, guitarrista do Rolling Stones, Boris Karloff ator britânico, Cacilda Becker atriz brasileira, Carlos Marighela, Ho Chi Minh, presidente do Vietnã do Norte, Jack Kerouac, escritor norte americano, Judy Garland artista americana e o ditador Costa e Silva, entrando em seu lugar um dos maiores ditadores assassino Médici, nos esportes um dos apoiadores da ditadura infelizmente Pelé, fazia o milésimo gol no Maracanã contra o Vasco da Gama e o Palmeiras era campeão brasileiro, enfim um final de década de grandes acontecimentos, isso é só para lembrar o que os quatro cavaleiros do após-calypso respiravam, consumiam, assistiam, em uma década de maiores transformações de todos os tempos.

Beatles - Mais Novidades

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O Disco começa com Come Together, uma canção que nasceu para a campanha de Timothy Leary o guru do LSD para governador na Califórnia e que não aconteceu, o tema da campanha era ("Come together, join the party, venha junto, entre para festa), que infelizmente não aconteceu uma manobra da ultra direita conservadora que não é só no Brasil que tem golpistas, nos EUA tem demais, prenderam Timothy Leary e elegeram o conservador e ator Ronald Reagan que seria também Presidente, com isso Lennon modificou a letra ,mas houve um problema jurídico com a música, Maurice Levy, tinha os direitos autorais de "You can’t catch me" de um dos ídolos de John o Chuck Berry, e o acusou de plagiar algumas frases além da melodia, mas foi resolvido de uma maneira sem burocracia, John gravou duas canções de Chuck Berry em seu disco bem depois, o disco solo "Rock n Roll", a música tem uma marca do instrumental baixo-bateria, uma linha de baixo jazzística de Paul, à moda de New Orleans, muito sampleada por rappers americanos e numa das partes da letra mostra a poética de Lennon ("One thing I can tell you is you got to be free" Uma coisa que eu posso te dizer é que você precisa ser livre"), por falar em rappers americanos esse conformismo e temas de liberdade influenciou um dos precursores do rap Gil Scott-Heron, como o rap "The Revolution will not be televised"( A Revolução não pode ser televisionada) e vale a pena ouvir o tributo que fizeram para Lennon em 2001 com a releitura de Graig David cantando "come together" vale a pena conferir e Michael Jackson faz uma boa performance no filme Moonwalker em 1988.

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A Segunda música do disco é Something, segundo Frank Sinatra a mais bela canção romântica do século e o Sinatra conservador não gostava de Rock mas regravou com o seu estilo impecável, quando cantava anunciava a canção como de Lennon-McCartney, mostrando assim o quanto Harrison estava compondo tão bem quanto a dupla mais importante do Rock, a letra começa com uma frase de James Taylor que gravava nos estúdios da Abbey : "Something in the way she moves" e serviu de mote e inspiração para sua esposa na época Patti Boyd , canção que foi regravada por grandes cantores do mundo inteiro só perdendo para Yesterday que é a canção mais regravada de todos os tempos. A Canção reúne, com muita beleza, a incerteza lírica com uma melodia que desce sobre acordes que a acompanham, tornando-a incrivelmente dissonante. Uma suprema afirmação de amor, da atração do outro; e da realidade daquela coisa que liga um ao outro no universo. E grandes nomes da música regravaram, entre eles, Ray Charles, Smokey Robinson, James Brown e Elvis Presley entre outros, além de receber o maior elogio de Lennon que disse que era a melhor canção do disco.

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A terceira canção é Maxwell Silver Hammer o martelo de prata de Maxwell como diria no excelente livro de Filosofia de Michael e Steven Bauer, está mais pra o martelo de Zaratrusta de Nietzsche, mas vamos falar da música e do perfeccionismo de Paul McCartney, o martelo de prata é Ringo tocando uma bigorna e tem Harrison no sintetizador uma inovação moderna demais para época, com rimas fortes a letra retrata um estudante de Medicina Maxwell Edison, para matar uma serie de pessoas, uma das inclinações vanguardistas de Paul é a patafísica, palavra inventada pelo teatrólogo francês do teatro do absurdo, mais um Vaudeville com humor negro peculiar.

A quarta música é a belíssima "Oh! Darling" mais uma de Paul, que passou uma semana, chegando mais cedo e ensaiando sua bela voz, tudo isso para dar a impressão de ter passado vários dias cantando, mostrando sua paixão pela música negra o blues, uma das mais belas declarações de amor,além da linha excepcional do contra baixo tem o sintetizador de Harrison.

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A quinta canção é Octopu’s Garden é de um dos maiores bateristas do Rock de todos os tempos,(sempre foi injustiçado, coisas de canceriano), mas influenciou muito outros grandes bateristas da História do Rock, que o digam : John Bonham do Led ,Phil Collins (Genesis);Keith Moon (The Who); Neil Peart (Rush); Bill Ward (Black Sabbath);Dave Grohl (Nirvana); Roger Taylor (Queen), entre outros, mas nesse disco ele está inovador, como veremos em outras faixas, mas Octupos Garden o Jardim do Polvo é uma canção inspirada em umas férias de Ringo no iate de Peter Sellers, em 68 e na hora do almoço serviram polvo e Ringo recusou não sabia como era o gosto do polvo e o capitão da embarcação, começou a contar estórias de pescadores, e contou que os ´polvos ficavam no fundo mar recolhendo pedras e brilhantes para construir jardins e isso inspirou o nosso querido Starkey a fazer uma canção alegre e segundo George cósmica também.

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A última canção é uma das mais longas dos Beatles, "(I want you) She so heavy", uma declaração de amor de John por Yoko e como eles viviam experimentando palavras, novas linguagens, etc. surgiu essa letra minimalista, neoconcretista, a crítica achou na época achou simplória, mas Lennon, queria apenas dizer que a desejava mas ela era tão pesada e foi pesada mesmo, foi determinante para a ruptura do grupo, mas a canção e belíssima, com John berrando a letra, num estilo meio blues e de repente, termina abruptamente, terminando assim o lado A do disco. Um dos melhores grupos de Rock brasileiro de todos os tempos, Secos e Molhados, também termina assim com a bela canção "Primavera nos Dentes"

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No outro lado do disco, vale a pena virar este disco a primeira canção é a belíssima "Here comes the Sun" de George Harrison, que estava compondo cada vez melhor, e com tudo que estava acontecendo a chegada de Allan Klein, que trouxe um período de terríveis brigas internas, com tudo isso acontecendo George foi visitar seu amigo Eric Clapton em sua casa de campo em Ewhurst em Surrey, pegou um dos violões de Eric, fez uma caminhada pelos jardins e o sol estava começando aparecer, sabemos como é o inverno na Inglaterra e como mesmo disse o próprio "Foi uma libertação tão grande poder simplesmente estar ao Sol", muitos artistas regravaram, aqui no Brasil Lulu Santos fez uma boa versão mas destaco a belíssima voz da grande Nina Simone em sua singular interpretação . Carl Sagan quis que copias de "Here comes the Sun" fossem para o espaço, junto com o programa Voyager, de 1977. Os Aliens teriam uma boa impressão dos seres humanos se achassem o disco, infelizmente a EMI não permitiu. O George gostava muito de Formula 1 e foi um grande amigo de Emerson Fitipaldi e quando ele sofreu acidente ele fez uma nova versão para o amigo, que honra.

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Here comes the Sun, em especial, convoca as sensações calorosas da vida quando George conclama seu outro significativo os observar: "little Darling, the smile’s retruning to their faces. Little Darling, it seems like years since it is been here. Here comes the sun, here comes the sun and I say, it’s alright" (querida, o sorriso está voltando aos seus rostos. Querida, parece que faz anos desde que ele esteve aqui. Lá vem o Sol, e eu digo está tudo bem"). Observe que o elevado sentido da vida é experenciado não apenas pelos pensamentos e sentimentos individuais, mas vendo-os claro nos rostos de outras pessoas, fortalecendo seu senso compartilhado de pertencer. ( Peggy J. Bowers).

A segunda canção é Because de John, um certo dia Yoko estava tocando em um piano a Sonata ao Luar para piano Nº14 Opus 27 de Beethoven e John pediu que a tocasse ao contrário, daí surgiu a inspiração da canção, uma letra fácil onde as respostas são as perguntas e mostrava mais uma vez o ecletismo dos quatro no uso de sintetizadores, cravo além da influência da música clássica, foi assim no Sgt. Peppers com Bach e agora com Beethoven além dos sensacionais e impecáveis vocais dos três, Paul, John e George o Ringo não participa dessa faixa, a nossa Tetê Espídola tem uma boa versão com sua interminável voz. A canção é tocada durante os créditos finais do filme Beleza Americana em 1999.Além dos sintetizadores foi escolhido o cravo como instrumento para transportar para o barroco, as três vozes de Paul, George e John, sentados em semicírculo, cantando juntos em múltiplas camadas, o que se tem é uma harmonia de nove partes, suas vozes multiplicadas por três em diferentes melodias sobrepostas, soando como um canto gregoriano até o final.

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A terceira canção é You never give me your money a junção de três canções em uma e começa com uma crítica a Allan Klein pelos desvios de dinheiros e que todos queriam faturar em cima dos Beatles e onde estavam todos aqueles sentimentos mágicos e todas as crianças vão para o paraíso, terminava assim a letra cheia de acidez com o que acontecia com os negócios dos Beatles. Muitas metáforas como sempre em suas canções, a letra varia, assim como a música, ora é jazz, ora é rock progressivo.

A quarta canção é Sun King de John, começa com sons de grilos, uma canção onírica, surgiu em um sonho, mas o ponto de partida foi uma canção do grupo Fleetwood Mac "Albatross" e o Rei Sol, foi baseado no Rei Luís da França, que mais governou em toda Europa de 1643 a 1715, é considerado a síntese do absolutismo é dele a celebre frase "O Estado sou eu" e Nancy Mitford na época tinha escrito uma biografia com o nome de Sun King e isto também o inspirou a canção, ia se chamar de "Los Paranoias" os versos finais são em italiano, português ,espanhol. Nosso mais brasileiro e carioca João Bosco tem uma versão fantástica, vale a pena ouvir...

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A quinta canção "Mean Mr. Mustard" também de John, sua letra foi inspirada em uma matéria de jornal, sobre um cara pão duro e segundo "Tony Bramwell" amigo dos Beatles, foi também baseada em uma mulher do saco, que perambulava em Knightsbridge do Hyde Park, ela carregava todos os seus pertences em seu saco e a expressão, "dirty old man" pode ser uma alusão ao personagem de Albert Steptoe em Step & Soe uma comédia da BBCTV a expressão tornou um bordão no Reino Unido. O mesquinho Sr. Mustarda além de ser pão duro, diz palavras obscenas. Tudo isso serviu de inspiração para a elaboração da letra, mas como disse Scot Calef:

"De modo irônico, quanto mais nos conformamos, adotando a visão que a sociedade de consumo tem a respeito da boa vida, mais isolados e sozinhos nos tornamos, Mr. Mustard é um miserável egoísta que tenta economizar papel, escondendo-o nos orifícios do corpo, para que os outros não saibam que ele tem; só sai de casa para ver a rainha, um símbolo do coletivo estatal e social pelo qual nada sente além de desprezo: ele sempre vocifera obscenidades, na verdade ele é tão isolado, que se barbeia no escuro, incapaz de ver até a si mesmo no espelho, embora um pão-duro excêntrico, etc. A obscena vida de Mr. Mustard não é a única. Sociedade de consumo causam um profundo efeito lamentável sobre a psique humana. Rosseau acredita que as pessoas modernas foram corrompidas e que aquilo que consideramos "natureza humana",por exemplo, que os humanos são intrinsecamente egoístas, violentos ou gananciosos, o capitalismo a ganancia, a alienação altera a nossa própria natureza."

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Destaque para o baixo com fuzz usado por Paul, não se usava desde "Think for youself"do álbum Rubber Soul.

A sexta canção é a Polythene Pan, de Lennon, que criava personagens e esta foi baseada em Pat Hodget, uma fã dos tempos do Cavern Club, por causa do seu hábito de comer um polímero chamado polietileno (semelhante ao plástico), era conhecido como Polithene Pat, mas John a descreveu travestida de Kilt (a típica saia escocesa) e botas de cano alto uma homenagem as prostitutas de Liverpool, além do sotaque, mas a garota que John transformou em personagens era a namorada do poeta beat Royston Ellis, o casal vivia fazendo sexo em sacos de plásticos e conversando com John o inspirou a dar o nome da banda beetle+beat( besouro, batida e o nome do movimento literário dos anos 50.) Ellis era amigo de Jimmy Page um dos maiores guitarristas de todos os tempos do Led Zeppelin.

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A sétima canção é "She came in through the bathroom window" que começa sem interrupção de uma faixa por outra e começa com um aviso, "ela entra pela janela do banheiro", conta uma história de uma ladra por um policial, mas esta canção se refere as fãs que faziam qualquer coisa por um souvenires e um dia uma fã mais atrevida chamada Diane Ashley, que escalou pela janela do banheiro, abriu a porta e chamou todas a entrarem e pegarem o que puderem dos quatro cavalheiros do após-calypso, esta canção tem uma boa versão de Joe Cocker com o Mad Dogs and the English.

A oitava canção é "Golden Slumbers" é uma canção de ninar de Thomas Dekker, dramaturgo elisabetano e contemporâneo de Shakespeare, foi publicado em The Pleasant Comedy of old Fortunatus em 1600. Paul estava na casa de seu pai em Cheshire brincando ao piano, enquanto folheava um livro de músicas que pertencia à sua meia irmã-Ruth, sem conseguir ler a música, criou a sua própria melodia, Paul um dos precursores a colocar melodia em poemas, aqui no Brasil temos belíssimos poemas musicados entre eles, Rosa de Hiroshima de Vinicius de Morais ,por Gerson Conrad e Não: não digas nada de Fernando Pessoa por João Ricardo e Tercer Mundo de Júlio Cortázar, também musicado por João Ricardo todos de Secos & Molhados, além de outros grandes artistas que já musicaram poemas.

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A nona canção é "Carry the weight,"carregar aquele peso", dias pesados demais nos últimos dias dos Beatles, problemas com dinheiro, os negócios nebulosos de Allen Klein, as disputas internas, muita desconfiança e ressentimentos, além das drogas pesadas, heroína, ácidos,etc. John com Yoko pra cima e para baixo e aos cochichos com Allen Klein, George ressentido por falta de espaços para as suas composições, Ringo bebendo muito, George Martin muito politicamente correto, mas apesar de ser uma bela canção o peso interno era enorme.

A décima canção é The End "O FIM", uma letra curta com a influência de Shakespeare, de suas comédias que no final da comédia terminavam suas histórias com dois versos em rima, ("Ally et seems well;and if it end so meet/ the bitter past,more welcome in the sweet?" (Tudo parece bem, sendo o fim doce/ Que importa que o começo amargo fosse?). A letra de Paul diz: "E no fim, o amor que você ganha é igual ao amor que você ganha", além do solo de bateria de Ringo, pela primeira vez, mais um pioneirismo dos Beatles e as guitarras de John e george bem envenenadas, vale a pena ouvir esse medley com a inesquecível fã dos Beatles, que em todos os seus discos tinha uma canção dos Beatles,que foi a Cásia Eller, o medley é Golden Slumbers/Carry that weight/the end). Depois de 18 segundos de intervalo a última faixa, Her Majesty, que entrou por descuido, pois esta música é a mais curta dos Beatles 23 segundos, uma canção monarquista, irônica, Paul fez em homenagem a jovem Elisabeth, quando era garoto tinha uma paixão por ela, esta canção tem o privilégio de ser a última canção de um dos maiores discos da maior banda de rock de todos os tempos.

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George Martin produziu e orquestrou o disco junto com Geoff Emerick como engenheiro de som, Alan Parsons como assistente de som e Tony Banks como operador de fitas. Alan Parson depois viria a produzir o Dark side the moon da banda inglesa Pink Floyd. Martin considerava Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram. E não é por menos: ele é o mais bem-acabado de todos e um dos mais cuidadosamente produzidos. Abbey Road foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como "Here Comes the Sun", "Maxwell's Silver Hammer" e "Because". Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.(http://obviousmag.org/viver_a_deriva_e_sentir_que_tudo_esta_bem/2016/abbey-road-o-12-album-dos-beatles.Geraldo Costa)

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JOSÉ FLÁVIO DE OLIVEIRA MAGALHAES, natural de Sertânia é um idealista em crise, professor com alma de aluno, aprendiz da vida, autodidata da simplicidade, com a alma tatuada de cicatrizes acreditando nos sonhos, escutando sempre os Beatles mesmo depois de um café com poemas...

Professor de Língua Estrangeira e Arte em uma escola pública estadual em Sertânia-PE. (ETE-AFS). Mestre em Ciência da Educação e Multidisciplinaridade pela GAMA FILHO, cuja dissertação; "Reflexão sobre o uso da música dos Beatles como ferramenta de ensino e aprendizagem nas aulas de Língua Inglesa. " Visitem meu blog Garganta Magalhaes.com

P.S. Tenho três livros publicados Anjo Urbano (1999); Contagem Regressiva (2012); Hipnotizaram a Realidade (2018).

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Referências Bibliográficas:
TURNER, Steve. The Beatles: A História por trás de todas as canções. São Paulo: Cosac Naify,2009;
Dossiê Super Interessante, Edição de Março de 2019, Editora Abril
BAUR, Michael e Steve. Os Beatles e a Filosofia. São Paulo: Madras,2007;
GOMES, Elaine. The Beatles Letras e Canções, São Paulo: Lira Editora Ltda. 2010;

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