Paul Stanley comenta a turnê de despedida do Kiss de 2000: "Para mim, era o fim"
Por André Garcia
Postado em 04 de janeiro de 2024
Em 1992, Ozzy Osbourne anunciou que a No More Tours seria sua turnê de despedida, por conta de problemas insustentáveis com a vida na estrada e o abuso de drogas cobrando seu preço. O Mad Man não se aposentou, mas a partir dali outros artistas, como Eric Clapton, também fizeram turnês de despedida e não se aposentaram.
Surgia ali algo que seria uma tendência nas décadas seguintes. O Kiss que (jura que) pendurou as chuteiras em 2023 após o término da turnê End of the Road, já havia feito sua primeira turnê de despedida, a Farewell Tour, entre 2000 e 2001.
Em entrevista disponível em vídeo no YouTube, Paul Stanley relembrou a primeira despedida da banda — e como contribuíram para aquilo Ace Frehley e Peter Criss.
"O que foi interessante na Farewell Tour... juro por Deus, para mim era o fim. Mas o que aconteceu na turnê de despedida foi que Ace e Peter estavam tão insuportáveis que simplesmente preferimos acabar com a banda. Depois daquilo, eu aceitei que a banda havia acabado."
"Aí um cara em um lava-jato chegou para mim e disse: 'Eu vi a Farewell Tour e foi tão boa! E a turnê comemorativa dos 35 anos, começa quando?' Eu fiquei, tipo, "Você não quer que a gente vá embora?' De repente, me ocorreu que a turnê de despedida tivesse sido uma despedida apenas para dois dos caras."
"A gente nunca decidiu seguir nosso caminho com base no que decidem um ou dois caras. Se você quer pegar sua guitarra (ou bateria) e ir embora... Beleza. Mas eu amo o que faço — e, até onde sei, o Kiss é minha banda. Eu gostaria que todo mundo na banda sentisse ser sua banda. Mas no meu coração sei que se a água bater no pescoço e a pessoa não estiver fazendo a parte dela... eu vou fazer a parte dela eu mesmo, porque amo a banda."
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