O motivo pelo qual David Bowie foi um "gênio absoluto", segundo Rick Wakeman
Por André Garcia
Postado em 25 de junho de 2024
Em 1972, cada um em seu quadrado, David Bowie e Rick Wakeman se tornaram astros musicais na Inglaterra — o primeiro no glam rock encarnando o alienígena Ziggy Stardust e o segundo no rock progressivo como tecladista da era de ouro do Yes.
Antes disso, entretanto, eles já haviam trabalhado juntos, quando o primeiro ainda era um aspirante e o segundo músico de estúdio. Conforme publicado pela Classic Rock em 2012, o tecladista relembrou o então ainda vivo Camaleão do Rock como um gênio.
"O cara é um gênio absoluto — não tem outra palavra. Eu aprendi mais com David Bowie no estúdio do que com qualquer outra pessoa com quem já trabalhei. O que ele tinha de especial era o fato de conhecer sua própria mente. Ele gostava de ter pessoas ao seu redor que achava que tinham algo a oferecer, pessoas que achava que entenderiam o que ele queria e o ajudariam a realizar aquilo e ainda mais."
"[Bowie] tinha pouco (se é que tinha algum) respeito pelas tentativas de interferência das gravadoras e seus intermediários. Não entrava na cabeça dele como aquela gente, que não sabia distinguir um machado de uma faca, queria dizer a ele o que fazer. Esse foi, sem dúvida, o segredo sucesso de David, porque tudo o que ele fazia era do seu jeito".
Tanto no hit "Space Oddity" quanto no lado b "Wild Eyed Boy from Fleecloud" (ambos de 1969) Wakeman toca teclado. Já no "Hunky Dory" (1971) ele tocou o disco inteiro. Ele até foi chamado para tocar no Spiders From Mars, mas preferiu o convite do Yes por achar que seria algo mais duradouro.
Mesmo assim, ele ainda tocou em "It Ain’t Easy", do "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars" (1972).
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