Adrian Smith ou Bruce Dickinson? Qual saída abalou mais o Iron Maiden? Livro explica
Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de setembro de 2024
No livro "Fear of the Dark – Um Clássico do Iron Maiden", lançado pela editora Estética Torta e escrito pelo croata Stjepan Juras, um tema controverso é abordado: qual saída impactou mais o Iron Maiden, a de Adrian Smith ou a de Bruce Dickinson? Embora a saída de Dickinson, em 1993, tenha gerado grande repercussão, Juras argumenta que foi a ausência de Smith, em 1990, que causou um dano mais profundo e duradouro à banda.
De acordo com o autor, Adrian Smith, além de ser um guitarrista virtuoso, era uma peça-chave no processo criativo do Iron Maiden. Sua habilidade tanto na criação de melodias quanto na composição de letras era fundamental para equilibrar as tensões entre Steve Harris e Bruce Dickinson, os dois principais compositores do grupo. "O prolífico Adrian Smith fazia profunda falta como compositor, o que ficou bem claro nos outros álbuns", escreve Juras.
Essa capacidade de Smith de atuar como mediador e de explorar o melhor dos talentos da banda fazia dele um membro insubstituível, além de dar às músicas uma complexidade melódica que muitos fãs sentem ter diminuído após sua saída.
"Suas performances ao vivo davam uma nova dimensão aos vocais", completa o autor, ressaltando que Smith também era crucial nos arranjos ao vivo, elevando as apresentações a um nível que o baixista Steve Harris, apesar de sua competência, não conseguia alcançar ao substituir os backing vocals de Smith.
Embora a volta de Bruce Dickinson, em 1999, tenha sido comemorada, "Fear of the Dark" defende que a ausência criativa de Adrian Smith deixou um vazio que só foi plenamente preenchido com seu retorno à banda em 1999, junto com Dickinson, recuperando o equilíbrio que tornou o Iron Maiden uma das maiores bandas de heavy metal de todos os tempos.
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