Phil Collins comenta as virtudes que fazem de Ringo Starr um baterista "fantástico"
Por André Garcia
Postado em 04 de outubro de 2024
Considerado por muitos como o músico mais fraco da maior banda de todos os tempos, Ringo Starr é muitas vezes menosprezado. Por seu estilo mais simples e sem extravagâncias (mais na linha Charlie Watts), ele acabou eclipsado por nomes como Keith Moon (The Who), Ginger Baker (Cream) e Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience).
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Por sua trajetória no Gênesis, nos anos 70 Phil Collins se consagrou um dos maiores bateristas do progressivo — e na década seguinte foi consagrado também como um dos maiores da música pop. Em vídeo disponível no YouTube ele explicou o que fazia de Ringo Starr um dos maiores de sua geração:
"Ringo é um baterista fantástico! Ele já foi muito criticado. Teve uma época que caras como Buddy Rich diziam que ele não sabia tocar. O pessoal achava que o que ele tocava era simples demais... só que não era. Se você parar para reparar as viradas em "Strawberry Fields Forever", "A Day in the Life" ou "Rain", é absurdo o que ele fez."
"O lance dele era fazer coisas muito não-convencionais. [...] Ele nunca fazia o que você normalmente faria. Ele fazia umas viradas bem desafiadoras, e naturalmente, então o respeito muito como baterista. Ele tinha muito personalidade também: quando ele tocava, você sabia que era ele. Isso não é para qualquer um."
"Do ponto de vista técnico o pessoal chama de drags... — Collins cantarola um ritmo que toca em uma bateria imaginária e, a seguir, demonstra como Ringo utilizou aquilo no refrão de "Strawberry Fields Forever". "Aquilo é tão fora da caixinha! Não é o tipo de coisa que um bateria normal faria; eu sendo um baterista normal posso dizer com propriedade."
"[Ringo em suas entrevistas nos tempos de Beatles] sempre dizia que tudo que ele queria era só tocar — afinal de contas, ele era um baterista. Ele ficava muito ofendido quando começaram a chamar as viradas dele de 'viradinhas bobas' de bateria, porque ele se considerava muito bom. Ele nunca foi de querer fazer solo (exceto aquele que todo mundo conhece [no final do 'Abbey Road'], que mesmo assim ele teve que ser convencido a fazer).
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