A banda que não tinha muito a ver com Jimi Hendrix, mas namorada fez ele aprender a gostar
Por Bruce William
Postado em 30 de janeiro de 2025
Jimi Hendrix é praticamente de forma unânime reconhecido como um dos maiores guitarristas da história, um músico cuja criatividade transcendeu os limites do Blues e do Rock. Apesar disso, seus gostos musicais iam muito além de sua própria arte. Em entrevistas, Hendrix mencionou seu apreço por gêneros como Música Clássica e Jazz, destacando compositores como Händel e Bach, além de artistas como Charles Mingus e Roland Kirk.
Para ele, músicas de diferentes estilos tinham momentos específicos, como a introspecção ou os devaneios, mas o Jazz, embora admirado, nunca foi sua escolha para tocar ou ouvir em casa. "Na minha casa, nunca ponho discos de jazz. Para mim, jazz é um monte de [instrumentos de] sopros e mais uma linha de baixo acelerada. Se tiver guitarra, eu gosto de escutar. Mas para tocar... não é o meu estilo."
Essa abertura para explorar outras sonoridades também se refletia em escolhas inesperadas. Kathy Etchingham, namorada de Hendrix na época, revelou que um dos primeiros discos que chamou a atenção do guitarrista em sua coleção foi o álbum 1st (1967), dos Bee Gees. Longe da fase disco que os tornaria mundialmente conhecidos, o álbum apresentava baladas pop com arranjos elaborados e harmonias complexas.
Conforme a Far Out, Etchingham teria dito: "Jimi achava as harmonias deles realmente ótimas. Esse era um dos primeiros discos da nossa coleção, e ouvíamos bastante." O fascínio de Hendrix pelos Bee Gees mostra um lado mais sensível e sem preconceitos do guitarrista, para ele o que importava era a qualidade da música e a capacidade de emocionar, independente de padrões de "cool" ou do que era popular no momento.
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