David Gilmour elege cinco álbuns fundamentais da história do rock
Por Bruce William
Postado em 29 de março de 2023
É clichê, mas não tem como ser diferente: David Gilmour dispensa apresentações. Mas vamos lá: o músico, cantor e compositor britânico nasceu em Cambridge, Inglaterra, em 6 de março de 1946, e entrou para a história como guitarrista e vocalista do Pink Floyd, com quem se juntou em 1968 após a saída de Syd Barrett. No decorrer dos anos Gilmour acabou se transformando num dos membros mais importantes da banda, tendo contribuído com sua habilidade na guitarra e sua voz única. Ele também lançou vários álbuns solo ao longo de sua carreira, incluindo "David Gilmour" (1978) e "Rattle That Lock" (2015).
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Gilmour é considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos e sua música serve de influência para gerações de músicos. Então nada mais óbvio que existir uma curiosidade natural pelos trabalhos de terceiros que ele considera importantes, e pensando nisso a Guitar Tricks Inside pediu em 2017 que ele citasse cinco álbuns fundamentais. Vamos ver a seguir quais foram, com comentários adicionais feitos por Gilmour em outras ocasiões:
"Greatest Hits" do The Shadows, compilação lançada originalmente em 1963.
Hank Marvin, guitarrista do The Shadows, é uma das principais influências assumidas de Gilmour, que ele revelou ter assistido ao vivo várias vezes. "A maneira como elaboro as melodias está ligada a coisas como Hank Marvin e The Shadows. Esse estilo de tocar em que pessoas reconhecem melodias que são intensas e poderosas".
"Blow by Blow" do Jeff Beck, lançado em 1975.
Em entrevista ao documentário "Jeff Beck: Still On The Run", Gilmour saudou o legado artístico de Jeff Beck onde diz: "Ele é um maverick. (Nota: alguém independente que não segue as convenções estabelecidas). Um guitarrista maverick que evita repetir a si mesmo, assume grandes riscos o tempo todo e vêm fazendo isto ao longo de toda a sua carreira".
John Mayall’s Bluesbreakers with Eric Clapton, de 1966.
Em conversa com a Relix Magazine em 2015, Gilmour enalteceu as qualidades do grupo: "Todos aqueles caras foram incríveis. Passei muito tempo tentando aprender a tocar aqueles licks de forma perfeita. Sugiro que qualquer jovem músico tente fazer isso, você vai acabar tocando muito bem as coisas deles mas, eventualmente, você encontrará seu próprio estilo a partir disso. Ele te força a encontrar uma saída fora da mera cópia".
O álbum de estreia do Dire Straits de 1978.
Em 1985 Gilmour falou sobre o guitarrista fundador da banda: "Mark Knopfler tem um estilo de guitarra adorável e refrescante. Ele trouxe de volta algo que parecia ter sido perdido na guitarra. Hoje em dia não escuto outras pessoas com o objetivo de tentar roubar seus fraseados. Embora eu não tenha objeções em emprestá-los, se parecer uma boa ideia. Tenho certeza de que ainda sou influenciado por Mark Knopfler e também por Eddie Van Halen".
"Electric Ladyland" do Jimi Hendrix, lançado em 1968.
Quanto a Jimi Hendrix, Gilmour falou sobre o lendário guitarrista em conversa com a BBC no ano de 2006: "Fui a um clube em South Kensington em 1966. Aquele garoto subiu ao palco com Brian Auger e o Trinity. Ele começou a tocar a guitarra ao contrário (de cabeça para baixo). Eu e todos ali ficamos de queixo caído. No dia seguinte fui a uma loja de discos e perguntei: 'Vocês tem algo desse cara, Jimi Hendrix?' Me contaram que ele ainda não havia lançado nada, então eu fiquei aguardando com ansiedade pelo primeiro disco dele".
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