Joe Bonamassa elege o maior guitarrista de rock; "transformou a guitarra em uma arma"
Por Bruce William
Postado em 12 de fevereiro de 2025
Joe Bonamassa se firmou como um dos maiores guitarristas de blues-rock da atualidade, com uma abordagem técnica refinada e um profundo respeito pelas raízes do gênero. Desde cedo, demonstrou talento excepcional, chegando a abrir shows para B.B. King quando ainda era adolescente. Ao longo da carreira, explorou diversas influências, do blues tradicional ao hard rock, sempre mantendo um estilo próprio e inconfundível.
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Apesar de seu foco no blues, Bonamassa nunca escondeu sua admiração por guitarristas de outros estilos, reconhecendo a importância de músicos que ajudaram a moldar o som do rock e do metal. Entre os nomes que ele considera subestimados, James Hetfield, do Metallica, é um dos que se destacam. Para Bonamassa, Hetfield não recebe o devido crédito como guitarrista, apesar de sua precisão rítmica, potência nos riffs e influência no heavy metal. O frontman do Metallica é mais conhecido por sua voz e presença de palco, mas Bonamassa vê nele um mestre da guitarra base, cujas composições ajudaram a redefinir o som pesado nas últimas décadas.
Quando perguntado sobre o maior guitarrista de rock de todos os tempos, porém, Bonamassa tem uma resposta clara: Jeff Beck. Em 2023, ao listar para a Guitar World os 10 guitarristas que mais influenciaram seu som, ele exaltou Beck como alguém que revolucionou a forma de tocar guitarra. "O que mais me impressiona em Jeff Beck, e foi uma das coisas que me cativou quando o ouvi pela primeira vez, é que ninguém tocava blues como ele. Ele tornava o blues furioso e agressivo. Jeff realmente transformou a guitarra em uma arma."
Bonamassa também destacou a constante evolução de Beck, que nunca se acomodou e aprimorou seu estilo ao longo das décadas. "Ele melhorava a cada década; se recusava a estagnar. Na minha opinião, ele foi o maior guitarrista de rock que já existiu." Para Bonamassa, a genialidade de Beck não estava apenas na técnica, mas na capacidade de reinventar a guitarra, explorando sons e abordagens que poucos ousaram seguir.
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