O álbum que fez o Metallica "renascer", de acordo com Lars Ulrich
Por Bruce William
Postado em 11 de fevereiro de 2025
O Metallica se consolidou como a maior banda de heavy metal da história, com uma trajetória marcada por álbuns de sucesso, turnês esgotadas e recordes de vendas. Com mais de 175 milhões de discos vendidos ao redor do mundo, o grupo não apenas dominou o gênero, mas também se tornou um dos maiores fenômenos musicais de todos os tempos. No entanto, nem mesmo o maior nome do metal esteve imune a crises internas e momentos de incerteza.
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No início dos anos 2000, o Metallica atravessava uma fase turbulenta. Após o lançamento de "Reload" (1997), que dividiu opiniões, a banda ficou seis anos sem um novo álbum de estúdio. Durante esse período, o baixista Jason Newsted deixou o grupo de maneira conturbada e o vocalista James Hetfield foi internado em uma clínica de reabilitação. O futuro da banda parecia incerto, e havia dúvidas se Hetfield voltaria a compor, cantar e se apresentar.

Com Hetfield afastado, o baterista Lars Ulrich e o guitarrista Kirk Hammett assumiram a responsabilidade de manter a banda ativa. Para isso, chamaram o produtor Bob Rock, que também assumiu o baixo nas gravações do novo disco. Quando Hetfield retornou, a banda estava pronta para um recomeço, com uma nova formação e uma abordagem sonora completamente diferente.
"Eu odeio clichês, mas não há como evitar isso: 'St. Anger' realmente parece um novo começo para o Metallica", afirmou Ulrich, em resgate feito pela Far Out. "A energia que Rob [Rock] traz para a banda é incrível. Com Jason [Newsted], a energia era muito mais intensa, mas Rob tem uma qualidade quase zen que o Metallica realmente precisava. E sem desrespeito aos baixistas anteriores, mas o trabalho de Rob ocupa um espaço muito diferente, parece mais uma unidade de verdade."
Embora Ulrich destacasse a influência equilibrada do novo baixista, o álbum em si estava longe de refletir essa tranquilidade. "St. Anger" foi um verdadeiro turbilhão de agressividade, com guitarras cortantes, bateria crua, vocais gritados e uma abordagem mais caótica do que tudo o que o Metallica havia feito até então. "A raiva tem uma má reputação", explicou Hetfield sobre o conceito do disco. "Muita gente acha que algo ruim vai acontecer ou que alguma coisa vai quebrar, mas para mim a raiva é uma forma saudável de se expressar sem prejudicar outra pessoa. Definitivamente, é uma energia da qual todos nos alimentamos" diz, embora vez por outra a própria banda zoe o álbum justamente pelo seu som de bateria.
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