Seria "Sabotage" o álbum mais pesado e corajoso feito pelo Black Sabbath?
Por Bruce William
Postado em 11 de março de 2025
Lançado em 1975, "Sabotage" marcou o fim da era de ouro do Black Sabbath com Ozzy Osbourne nos vocais. Gravado em meio a uma batalha judicial com o ex-empresário Patrick Meehan, o disco trouxe um dos momentos mais pesados e experimentais da banda. O clima de paranoia e frustração do grupo pode ser sentido em faixas como "Am I Going Insane" e "The Writ", essa última inspirada diretamente no momento em que os advogados de Meehan apareceram no estúdio com uma intimação.
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Para analisar o impacto do álbum, a revista Classic Rock fez um levantamento unindo duas perspectivas: o que críticos escreveram na época e o que fãs pensam sobre "Sabotage" hoje. Entre os veículos de imprensa, a Rolling Stone afirmou que o disco poderia ser o melhor da banda: "Mesmo com temas como morte, destruição e loucura, a energia crua que eles trouxeram para esse álbum foi um sopro de ar fresco." O AllMusic destacou a performance vocal de Ozzy em "The Writ", dizendo que "ele rouba a cena, entregando uma das melhores interpretações de sua carreira." Já o The Quietus ressaltou o nível de ambição do álbum, dizendo que ele elevou a musicalidade do grupo a novos patamares.
Os fãs, por sua vez, enxergam "Sabotage" como o último grande disco da formação clássica, mas reconhecem sinais de desgaste. "É um álbum fenomenal, mas ali começaram a surgir as rachaduras que levariam ao fim dessa fase da banda", disse Chris Downie. Outros veem no disco um dos pilares do metal progressivo. "Talvez seja o álbum mais completo do Sabbath, com influências que ajudaram a moldar o prog metal", afirmou Adam Ranger. Por outro lado, alguns apontam "Am I Going Insane" como um ponto fraco, parecendo uma tentativa de criar um novo "Paranoid."
Apesar das divergências, "Sabotage" continua sendo um álbum respeitado e citado como um dos momentos mais ousados do Black Sabbath. Mesmo com as tensões internas e os problemas de gestão, o disco consolidou faixas que até hoje são lembradas como algumas das mais pesadas e marcantes do grupo, especialmente "Symptom of the Universe" e "Megalomania". Como disse Bill Ward anos depois: "Foi um álbum muito difícil de fazer, mas quando escuto hoje... Meu Deus, ele é incrível."
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