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Black Sabbath: Sabotage é o álbum mais maligno e poderoso da banda

Resenha - Sabotage - Black Sabbath

Por Ricardo Cunha
Fonte: Esteriltipo Blog
Postado em 16 de julho de 2020

Nota: 10

Difícil falar sobre o que quer que seja sem que haja envolvimento prévio com o objeto de sua apreciação. Às vezes, ao contrário, o distanciamento é que se impõe como premissa básica. Nesse sentido, falar de Sabotage acabou se tornando um grande desafio, considerando a quantidade de textos tanto fantásticos quanto superficiais que se pode facilmente encontrar com uma rápida busca no Google.

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No entanto, uma coisa me chamou a atenção: o fato que de todas (sem exceção) abordarem o disco muito mais com base nos fatos que circundam a produção, do que no que há de mais elementar por trás da referida obra, a essência.

É certo que tudo o que nos propomos a fazer acaba por incorporar elementos circunstanciais, como o próprio momento histórico, os acontecimentos pessoais, sociais, culturais e econômicos. Porém, se colocarmos essas questões em primeiro plano, como ficam os elementos diretamente ligados à essência da coisa? O que o artista sentia? o que ele idealizou? Quais suas expectativas quanto ao desejo de afetar as pessoas?

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Não tenho a pretensão de responder a todas essas questões, ao contrário, desejo provocar o leitor a perguntar pela essência da obra sobre a qual está debruçado.

Nesse contexto, para falar de Sabotage me predispus a analisar as letras das canções isoladas dos fatos cujo a teor é de conhecimento comum. Concluí que este é o disco em que mais o Sabbath pôs alma, no sentido de substância. Noutro sentido, um disco em que os músicos mais colocaram suas personalidades, de modo a fazer deste o álbum mais poderoso, maligno e pernicioso da banda.

"Perverso" no que diz respeito ao caráter, à personalidade do homem e, "maligno", em relação à maldade em essência. Mas o que isso tem a ver com a análise do disco? Bem, nesse disco o grupo mergulhou nos aspectos psiquiátricos e psicanalíticos de um sujeito conturbado com sua própria humanidade. Enxergou verdades obscuras e maldades inatas que no fundo, parecem refletir pura e simplesmente a imagem e semelhança de Deus.

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Assim, apropriados de um conhecimento quase que clínico, o Sabbath escreveu temas absolutamente sombrios. De todo modo, para você que já ouviu e disco e está lendo esse texto agora, tenha em mente que para efeito dessa construção, não há fatos, apenas interpretações:

Em 1) Hole In The Sky, já começa relevando sua incredulidade na figura de uma Deus bíblico que provê e castiga de acordo com sua vontade imperscrutável; 2) Don’t Start (Too Late), que é instrumental (violão clássico), funciona como interlúdio para a peça mais conhecida do álbum, 3) Simpton Of the Universe que fala da natureza sempiterna do criador. A representação de um e Deus entediado capaz de criar universos, mas não de sentir alegria. 4) Megalomania, segue o discurso de uma homem atormentado diante de sua própria arrogância e poder. Todavia, quando começamos a ligar os pontos entre as canções, vemos com clareza que a letra não trata do homem, mas daquele que – segundo a bíblia – lhe atribui existência, 5) The Thril Of It All me parece uma espécie de escárnio através do qual a banda satiriza o poder curador/ressuscitador de Cristo. Está é uma das poucas contribuições de Ozzy para a banda. 6) Supertzar é uma instrumental no estilo de canto gregorianos antigo. Evoca sentimentos que podem variar de acordo com a experiência do ouvinte. No caso deste que vos escreve, remete aos filmes evangélicos dos anos 70. Música absurdamente alucinógena 7) Em Am i going insne (radio) aparece com mais clareza a persona do paranoico, do louco que produz todas as vozes (pensamentos) que materializam o conceito do álbum. 8) Em The Writ, última parte, da narrativa, ao contrário das escrituras (que nos diz como devemos ser e agir), e tal como num bom livro (que nos conduz em direção a algo que podemos ou não descobrir), não nos é revelado se a persona por trás das vozes é o homem comum ou o próprio Deus.

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Por fim, o termo Sabotage se refere aos acontecimentos (problemas, erros e acertos) que circundam os músicos durante o processo de composição e gravação. Nesse contexto, a ideia surgiu de uma série de eventos aos quais o grupo esteve submetido no período que se iniciou no fim das turnês do disco anterior e se estendeu até aquele momento. É uma história específica dentro de um contexto de frustrações, de alívio e muito mais.

O resultado, como dito acima, é o álbum mais poderoso, mais maligno e pernicioso de toda a trajetória do Black Sabbath. Um clássico que influenciou a várias gerações de bandas de todos os estilos de Metal e que permanece atual ainda nos dias de hoje.

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FONTE: Esteriltipo Blog
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