A música brutal do Slayer que fez Kerry King dar uma chamada em Jeff Hanneman
Por Mateus Ribeiro
Postado em 11 de abril de 2025
Lançado em setembro de 1994, "Divine Intervention" é o sexto álbum de estúdio do Slayer e o primeiro gravado com o baterista Paul Bostaph, escolhido para substituir Dave Lombardo. Sucessor do aclamado "Seasons in the Abyss" (1990), o álbum apresenta a característica sonoridade agressiva que consagrou a banda fundada pelos guitarristas Kerry King e Jeff Hanneman.
Slayer - Mais Novidades
Embora não seja o trabalho mais celebrado do Slayer, "Divine Intervention" é um disco com boas músicas. A macabra "213", a insana "Dittohead", "Killing Fields", "Mind Control" e "Sex. Murder. Art." são algumas dessas faixas.
A última das músicas citadas no parágrafo anterior é uma verdadeira porrada, com menos de dois minutos de duração. O Slayer a executou ao vivo durante a turnê de "Divine Intervention"; no entanto, a banda chegou a tocá-la como um trio em algumas ocasiões.
O guitarrista Kerry King concedeu uma entrevista à revista Guitar World em 2013. Na ocasião, ele contou que Jeff Hanneman, seu companheiro de guitarras no Slayer por mais de 30 anos, não aprendeu a tocar "Sex. Murder. Art.", o que lhe rendeu um belo puxão de orelhas.
"A única coisa que me vem à mente foi quando estávamos na turnê ‘Divine Intervention’, quando Paul [Bostaph] estava conosco, e queríamos tocar 'Sex. Murder. Art.' ao vivo. Mas, naquele álbum, eu toquei praticamente tudo no estúdio, então acho que o Jeff nunca tinha tocado essa música. E ele estava muito confuso o tempo todo para aprendê-la, então Paul, Tom e eu a tocamos como uma banda de três integrantes, porque Jeff não queria subir ao palco e tocá-la. Depois disso, dissemos: ‘Ouça, cara, goste ou não, você faz parte da banda e, se decidirmos tocar uma música, você tem que tocar essa música’."
Aparentemente, a chamada de Kerry King surtiu efeito. Ao menos é o que mostra um vídeo que mostra o Slayer (como quarteto) tocando "Sex. Murder. Art." ao vivo em 1998.
Infelizmente, um dos protagonistas desta nota não se encontra mais entre nós. Um dos maiores ícones da história do thrash metal, Jeff Hanneman morreu em maio de 2013, aos 49 anos de idade.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Vocalista Silje Wergeland anuncia saída do The Gathering
A faixa do Iron Maiden que ficou com 5 minutos a mais do que eles imaginaram
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"

Max Cavalera aponta o que ele e Tom Araya tem que IA alguma jamais terá
Turnês não rendem dinheiro, diz Gary Holt: "A gente toca para você vir visitar a nossa loja"
O megahit do Slayer que foi influenciado por lendário compositor de música latina
O disco do Slayer que deixou Andreas Kisser impressionado
A diferença entre "Divine Intervention" e "Diabolus in Musica", segundo Jeff Hanneman
Jeff Hanneman achava que "Diabolus in Musica" lembrava os primeiros discos do Slayer
Tom Araya: filha explica o famoso olhar de vergonha adolescente


