RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O guitarrista que é "facilmente o melhor" que Jimmy Page já viu de perto, segundo o próprio

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify

A canção festiva do Kiss que conta uma história triste e trágica

A banda clássica em que Yngwie Malmsteen recusou convite para tocar: "Seria incrível, mas..."

Para Kerry King, Randy Rhoads era a versão heavy metal de Eddie Van Halen

Carlos Santana passa mal antes de show e é levado de ambulância para hospital

Nervosa se torna a 1ª banda de metal só com mulheres de fora da China a tocar no país

A lista definitiva das três músicas dos Beatles que ajudaram a criar o metal

Veja o momento em que Rob Halford entrou de moto no palco do Monsters of Rock

As bandas de rock nacional dos anos 1980 que não saíam dos ouvidos de Roberto Carlos

A opinião que Freddie Mercury teria de seu substituto Adam Lambert, segundo Brian May

O riff clássico do AC/DC que surgiu para Malcolm Young enquanto ele dormia


Stamp

Por que as garotas preferiam o Calhambeque ao Cadillac no hit de Roberto Carlos?

Por Gustavo Maiato
Postado em 02 de abril de 2025

Lançada em 1964, a música "O Calhambeque" é até hoje um dos maiores clássicos da fase Jovem Guarda de Roberto Carlos. Composta em parceria com Erasmo Carlos, a canção virou sinônimo de juventude, irreverência e bom humor — além de imortalizar um velho carro como ícone cultural. Mas a pergunta que atravessa gerações segue viva: por que, afinal, as garotas preferiram o Calhambeque ao reluzente Cadillac?

A resposta começa com a própria narrativa da música. Segundo análise publicada no site Roberto Carlos Internacional, a canção "conta a história de um jovem da classe média, que tem seu carrão americano, símbolo de status para com as garotas", mas que, após o Cadillac dar problema, se vê forçado a sair por aí com um calhambeque oferecido pelo mecânico. A princípio, ele se recusa: "Pô, um carro velho!?", pensa o personagem, descrente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

É aí que acontece o inesperado. Em vez de rejeição ou vergonha, o velho carro desperta encanto nas garotas. "O broto adorou o Calhambeque... Carrinho diferente que não se vê sempre nas ruas... Charmoso por natureza", aponta a análise do Roberto Carlos Internacional. O protagonista fica surpreso. Afinal, como um carro velho, barulhento e antiquado pode ser mais atrativo do que o símbolo máximo de status e poder masculino da época?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A chave está no charme. O calhambeque foge do padrão. Ele não tenta ser moderno, nem luxuoso — ele é único. Em uma época marcada por jovens em busca de identidade e rebeldia, o diferente passou a ser mais interessante do que o perfeito. O próprio personagem da música, no início relutante, acaba contagiado por esse espírito: "Começa a pegar afetividade... Imagino que o dirige com um largo sorriso no rosto... 'É melhor cuidar bem do Calhambeque'", completa o mesmo site.

Além do enredo divertido, a canção marcou também a trajetória de Roberto Carlos como contador de histórias. "Contar histórias foi e ainda é o grande constante nas músicas do rei, sejam dele ou não", diz o Roberto Carlos Internacional. Essa habilidade narrativa — que mais tarde se tornaria emocional e romântica — já estava presente aqui, em forma de crônica juvenil sobre carros, brotos e reviravoltas inesperadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mais de 50 anos depois, o cantor segue apegado ao seu calhambeque — literal e simbolicamente. Conforme matéria do UOL, Roberto Carlos mantém em sua garagem uma réplica exata de um Chevrolet Coupé 1933, o modelo que deu vida à canção. A réplica vem equipada com motor GM 2.4 de 141 cavalos, e divide espaço com outro xodó do cantor: o Cadillac Eldorado vermelho, que também aparece na letra da música.

Ainda de acordo com o UOL, "Cinquenta e cinco anos após o lançamento da música, o ‘Rei’ continua ostentando sua paixão pelas duas relíquias em sua conta no Instagram", onde frequentemente publica fotos e vídeos dos dois carros — a dupla que simboliza, até hoje, sua juventude rebelde e estilosa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas o final da canção — e talvez a moral da história — vem quando o Cadillac está finalmente pronto, "lavado, consertado, bem pintado, um encanto". Mesmo assim, o personagem decide ficar com o calhambeque. Como diz o verso final: "Meu coração ficou com o Calhambeque". Uma escolha emocional, afetiva, e surpreendentemente madura — principalmente para um jovem que, no início, só queria impressionar.

A escolha das garotas, no fundo, revela uma inversão de valores: o charme sincero supera a ostentação; a autenticidade vence o status. O calhambeque virou símbolo disso — e também da fase em que Roberto Carlos, ainda antes de se tornar o Rei do romantismo, já era mestre em capturar os desejos e dilemas de sua geração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Como bem resume o Roberto Carlos Internacional, "até os dias de hoje o Calhambeque se mantém no imaginário de adultos, jovens e crianças... muito por causa do charme do pequeno carango. Mas talvez muito mais por causa dessa história que Erasmo escreveu, e Roberto, eternizou cantando".

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
Mais matérias de Gustavo Maiato.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS