RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A canção do Aerosmith que Steven Tyler tatuou no braço e o Guns N' Roses adotou anos depois

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

O megahit do rock nacional dos anos 1980 cuja letra não quer dizer nada

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última

Fernanda Lira explica grave problema de saúde que passou

O motivo por trás da ausência dos Mutantes no documentário de Rita Lee

A banda sem sal que Dave Grohl diz que são gente fina: "todos iriam querer trabalhar com eles"

Vocalista do Trivium aborda saúde mental em publicação sincera nas redes sociais

Billy Corgan relembra a "inveja" que seu pai tinha do sucesso do Smashing Pumpkins


Manunkind
Stamp

Por que as garotas preferiam o Calhambeque ao Cadillac no hit de Roberto Carlos?

Por Gustavo Maiato
Postado em 02 de abril de 2025

Lançada em 1964, a música "O Calhambeque" é até hoje um dos maiores clássicos da fase Jovem Guarda de Roberto Carlos. Composta em parceria com Erasmo Carlos, a canção virou sinônimo de juventude, irreverência e bom humor — além de imortalizar um velho carro como ícone cultural. Mas a pergunta que atravessa gerações segue viva: por que, afinal, as garotas preferiram o Calhambeque ao reluzente Cadillac?

A resposta começa com a própria narrativa da música. Segundo análise publicada no site Roberto Carlos Internacional, a canção "conta a história de um jovem da classe média, que tem seu carrão americano, símbolo de status para com as garotas", mas que, após o Cadillac dar problema, se vê forçado a sair por aí com um calhambeque oferecido pelo mecânico. A princípio, ele se recusa: "Pô, um carro velho!?", pensa o personagem, descrente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

É aí que acontece o inesperado. Em vez de rejeição ou vergonha, o velho carro desperta encanto nas garotas. "O broto adorou o Calhambeque... Carrinho diferente que não se vê sempre nas ruas... Charmoso por natureza", aponta a análise do Roberto Carlos Internacional. O protagonista fica surpreso. Afinal, como um carro velho, barulhento e antiquado pode ser mais atrativo do que o símbolo máximo de status e poder masculino da época?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A chave está no charme. O calhambeque foge do padrão. Ele não tenta ser moderno, nem luxuoso — ele é único. Em uma época marcada por jovens em busca de identidade e rebeldia, o diferente passou a ser mais interessante do que o perfeito. O próprio personagem da música, no início relutante, acaba contagiado por esse espírito: "Começa a pegar afetividade... Imagino que o dirige com um largo sorriso no rosto... 'É melhor cuidar bem do Calhambeque'", completa o mesmo site.

Além do enredo divertido, a canção marcou também a trajetória de Roberto Carlos como contador de histórias. "Contar histórias foi e ainda é o grande constante nas músicas do rei, sejam dele ou não", diz o Roberto Carlos Internacional. Essa habilidade narrativa — que mais tarde se tornaria emocional e romântica — já estava presente aqui, em forma de crônica juvenil sobre carros, brotos e reviravoltas inesperadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mais de 50 anos depois, o cantor segue apegado ao seu calhambeque — literal e simbolicamente. Conforme matéria do UOL, Roberto Carlos mantém em sua garagem uma réplica exata de um Chevrolet Coupé 1933, o modelo que deu vida à canção. A réplica vem equipada com motor GM 2.4 de 141 cavalos, e divide espaço com outro xodó do cantor: o Cadillac Eldorado vermelho, que também aparece na letra da música.

Ainda de acordo com o UOL, "Cinquenta e cinco anos após o lançamento da música, o ‘Rei’ continua ostentando sua paixão pelas duas relíquias em sua conta no Instagram", onde frequentemente publica fotos e vídeos dos dois carros — a dupla que simboliza, até hoje, sua juventude rebelde e estilosa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas o final da canção — e talvez a moral da história — vem quando o Cadillac está finalmente pronto, "lavado, consertado, bem pintado, um encanto". Mesmo assim, o personagem decide ficar com o calhambeque. Como diz o verso final: "Meu coração ficou com o Calhambeque". Uma escolha emocional, afetiva, e surpreendentemente madura — principalmente para um jovem que, no início, só queria impressionar.

A escolha das garotas, no fundo, revela uma inversão de valores: o charme sincero supera a ostentação; a autenticidade vence o status. O calhambeque virou símbolo disso — e também da fase em que Roberto Carlos, ainda antes de se tornar o Rei do romantismo, já era mestre em capturar os desejos e dilemas de sua geração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Como bem resume o Roberto Carlos Internacional, "até os dias de hoje o Calhambeque se mantém no imaginário de adultos, jovens e crianças... muito por causa do charme do pequeno carango. Mas talvez muito mais por causa dessa história que Erasmo escreveu, e Roberto, eternizou cantando".

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
Mais matérias de Gustavo Maiato.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS