A música que mudou a vida de Ian Anderson e transformou o Jethro Tull em estrelas do rock
Por Bruce William
Postado em 05 de agosto de 2025
Quando o Jethro Tull começou a explorar caminhos mais ambiciosos no rock, estava longe de imaginar que criaria um dos álbuns mais lembrados do gênero. Com "Aqualung", lançado em 1971, a banda deu um salto que redefiniria sua carreira e também o papel do rock progressivo nas paradas de sucesso.
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A faixa-título virou marca registrada do grupo. Com um riff marcante logo de cara, a música se transforma várias vezes ao longo de seus mais de seis minutos, alternando entre passagens pesadas, momentos introspectivos e um solo que muitos consideram um dos grandes destaques da década. Curiosamente, ela não traz o famoso solo de flauta de Ian Anderson, o que a torna ainda mais singular dentro da discografia do grupo.
O próprio Anderson reconhece a importância da música em sua trajetória: "Bastante dela é só eu dedilhando um violão e contando uma história de forma tranquila e meio errante", disse durante conversa com a Guitar Player. "As pessoas tendem a lembrar do riff de abertura, mas teriam dificuldade pra cantar o resto. Também é uma das poucas músicas do Jethro Tull que não tem flauta."
A surpresa maior veio quando a faixa, apesar de longa e cheia de variações, encontrou espaço nas rádios. A banda, então, percebeu que poderia ousar ainda mais dentro do chamado rock progressivo, e foi exatamente o que fez no álbum seguinte, "Thick as a Brick". Lá, não se limitaram a faixas extensas: criaram uma única peça musical que ocupa o disco inteiro, brincando com os clichês do gênero e, ao mesmo tempo, elevando o nível técnico das composições.
Ian Anderson aprendeu com "Aqualung' que, mesmo com toda a pressão por sucessos comerciais, o que realmente conecta com o público é a autenticidade. Quando o artista segue seu instinto, o ouvinte percebe. E, às vezes, é aí que nasce a verdadeira magia.
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