"Master of Puppets" e "Black Album" alcançam marcas históricas para o Metallica
Por João Renato Alves
Postado em 29 de maio de 2025
O Metallica obteve dois reconhecimentos de grande valor através da RIAA (Recording Industry Association Of America). O álbum "Master of Puppets" (1986), terceiro da banda, foi certificado com platina óctupla ao ter ultrapassado 8 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos.
Já "Metallica" (1991), popularmente conhecido como "Black Album", foi além. O trabalho recebeu a homenagem de 20 vezes platina. É o disco mais vendido da indústria na era Soundscan – que compreende o início dos anos 1990 em diante – em qualquer gênero musical. No total, se estima que já tenha comercializado em torno de 35 milhões de unidades físicas em todo o mundo.


"Master of Puppets" foi o último álbum do Metallica a contar com o baixista Cliff Burton. Ele morreria em um acidente com o tour bus durante viagem pela Suécia, dia 27 de setembro de 1986. A banda chegou a conversar com Geddy Lee (Rush) para produzir, mas as agendas não se alinharam. Sendo assim, trabalharam novamente com Flemming Rasmussen na Dinamarca, como em "Ride the Lightning" (1984).
Tornou-se o primeiro álbum de thrash metal a ganhar disco de platina. Vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o mundo. Também foi o primeiro disco de heavy metal a ser escolhido pela Livraria do Congresso Norte-Americano para inclusão nos registros nacionais, baseado em seu valor artístico, histórico e cultural.

Quinto full-length da carreira do grupo, "Black Album" mostrava o grupo explorando novas sonoridades, dando início à parceria com o produtor Bob Rock. Pela primeira vez os músicos usaram três tipos de afinações diferentes: a tradicional em mi, mi bemol e ré.
A atmosfera mais dark e reflexiva das músicas não era apenas uma mudança de abordagem superficial. Além do amadurecimento natural que a idade traz, três dos quatro integrantes passaram por divórcios no período – James Hetfield era a exceção.
Ao contrário do que faziam até então, Hetfield e Lars Ulrich incluíram Kirk Hammett e Jason Newsted no processo de desenvolvimento das canções, visando dar um clima mais próximo do que faziam ao vivo.

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