Humberto Gessinger explica sua semelhança com Sting, Robert Plant e Mark Knopfler
Por Gustavo Maiato
Postado em 02 de maio de 2025
Em meio à atual fase de sua carreira solo, Humberto Gessinger parece mais confortável do que nunca para falar de música, trajetória e inspirações. Em entrevista recente ao canal Music es um Voyage, o músico gaúcho abriu o coração sobre como tem vivido essa etapa madura de sua vida artística — e surpreendeu ao se comparar a nomes como Sting, Robert Plant e Mark Knopfler.
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Acostumado aos palcos desde jovem, primeiro à frente dos Engenheiros do Hawaii, depois em projetos variados, Humberto reconhece hoje que sua jornada tem paralelos com ícones do rock mundial. "Sem querer me comparar", ressalvou logo no início da conversa, "mas é curioso ver que artistas de grandes bandas conseguiram, com o tempo, construir carreiras sólidas, dignas, sem precisar repetir o que já tinham feito antes."
Durante a entrevista, Gessinger relatou uma experiência pessoal que o marcou. Em uma temporada na Suécia, ele aproveitou para assistir a shows de Sting, Robert Plant e Mark Knopfler — três músicos que, assim como ele, saíram do estrelato de suas bandas para firmar carreiras solo longe de fórmulas fáceis.

"Vim para cá uma vez no verão", contou, referindo-se ao período em que esteve no exterior. "Coincidentemente, assisti aos shows desses três caras. Gente que, depois de passar pelo auge com Led Zeppelin, Police e Dire Straits, conseguiu seguir em frente com muita dignidade."
Humberto Gessinger e seu momento atual
A experiência foi ainda mais especial pelo cenário: apresentações ao ar livre, com público diversificado, longe da ostentação que muitas vezes marca grandes shows no Brasil. "Cheguei num parque, um monte de criança correndo, picolé na mão... pensei: 'Isso vai ser horrível'", relembrou, rindo. "Mas no primeiro acorde, parecia que o chão flutuava."
O impacto dos shows de Sting e Plant, especialmente, reforçou para Humberto a força da música acima dos holofotes. "Fiquei olhando e pensando: olha a cara de criança que eu estou fazendo, velho, vendo esses caras tocarem."

O músico, que já passou pelas fases de superexposição e turnês incessantes, reconhece hoje a importância de selecionar melhor os projetos e os momentos de estar no palco. "Eu perdi muito de ir a shows ou ver o Grêmio jogar, porque saía quinta e voltava segunda, todo moído", contou.
Confira a entrevista completa abaixo.

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