Paul Stanley lamenta grande erro do Kiss: "Depois de tudo, jogamos tudo fora? Loucura"
Por Gustavo Maiato
Postado em 27 de junho de 2025
Conhecido tanto pela música quanto pelo marketing agressivo, o Kiss construiu uma das marcas mais fortes da história do rock. Mas nem tudo saiu conforme o planejado. Paul Stanley, vocalista e guitarrista da banda, revelou recentemente um dos momentos que considera um deslize na trajetória do grupo.
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Em entrevista ao podcast The Magnificent Others (via Ultimate Guitar), conduzido por Billy Corgan (Smashing Pumpkins), Stanley comentou sobre a decisão de criar novos personagens para substituir os membros originais. A iniciativa, tomada no início dos anos 1980 após as saídas de Peter Criss e Ace Frehley, foi, segundo ele, um erro.
"Foi um grande erro", afirmou Stanley. "A ideia toda de ‘garoto caracol’… passamos anos criando esses personagens juntos, como banda. E depois de tudo isso, íamos simplesmente jogar fora? Isso é loucura. Ei, a New Coke também não deu certo", comparou, em referência ao fracasso da reformulação do refrigerante.

Os novos integrantes — como Eric Carr, que assumiu o papel de "Raposa", e Vinnie Vincent, o "Guerreiro Ankh" — não conseguiram estabelecer a mesma conexão com o público. Para Stanley, o impacto visual era parte essencial da identidade do grupo. "Você pode mostrar uma imagem da banda em qualquer lugar do mundo e as pessoas dizem ‘Kiss’. Talvez não saibam os nomes, mas reconhecem o logo e as personas."
Stanley também relembrou o momento em que percebeu o alcance da imagem do grupo. Em 1975, ao ver um garoto apontar para um adesivo da capa de "Destroyer" numa vitrine de loja e dizer "Kiss!", teve a confirmação: a banda havia se tornado um ícone pop.

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