As cinco músicas que o Rush precisa tocar na turnê de reunião
Por Bruce William
Postado em 18 de outubro de 2025
Poucos anúncios deixaram os fãs tão empolgados quanto a notícia de que o Rush voltará aos palcos. Desde a morte de Neil Peart, em 2020, o próprio Geddy Lee admitia que a ideia de tocar novamente sem o amigo parecia impossível: "Como substituir alguém que é insubstituível?", disse ele certa vez.
Mesmo assim, Lee e Lifeson continuaram tocando juntos em ocasiões privadas. Aos poucos, algumas músicas da banda voltaram ao repertório e reacenderam boas lembranças. A reunião, mais do que um tributo, surge como uma celebração da amizade e da trajetória de três músicos que ajudaram a redefinir o rock.


Com um catálogo tão vasto, a curiosidade agora é outra: quais músicas devem ser obrigatórias nesse retorno? Abaixo, cinco faixas que o Rush simplesmente não pode deixar de tocar, conforme elaborou a Far Out.
- "Closer to the Heart" (1977): Clássico absoluto, é uma das músicas mais simbólicas da banda e presença constante nas turnês. A letra aborda temas sociais e políticos, cobrando harmonia e responsabilidade de quem está no poder, uma mensagem que segue atual mesmo décadas depois.

- "2112" (1976): A obra que definiu o Rush para o grande público e consolidou o trio como referência. É uma suíte épica sobre liberdade e individualismo, e seria impensável um retorno sem esse marco da carreira.
- "Red Barchetta" (1981): Baseada em um conto de ficção científica, narra a história de um jovem que desafia as leis de um futuro distópico para dirigir um carro proibido. A música combina técnica, narrativa e emoção - tudo o que o público espera ouvir num show do Rush.
- "Tom Sawyer" (1981): Principal sucesso da banda, é também uma homenagem a Neil Peart, que escreveu a letra em parceria com Pye Dubois. Inspirada no personagem de Mark Twain, fala sobre autenticidade e liberdade pessoal, um manifesto que ecoa ainda mais forte na nova fase.

- "Limelight" (1981): Encerrando a lista, a faixa reflete sobre a fama e o desconforto de viver sob os holofotes. Peart usou sua própria experiência como base, e agora, em um reencontro repleto de emoções, a canção ganha um novo significado: o de celebrar a união que resistiu ao tempo.
Com esses cinco títulos, o Rush teria não apenas um setlist memorável, mas também um reencontro à altura da própria história: um tributo sincero ao legado de Neil Peart e à chama que mantém viva uma das grandes bandas da história do rock.

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