Site americano elege os melhores baixistas do rock progressivo de todos os tempos
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de outubro de 2025
Entre solos e arranjos que desafiam o tempo e o ritmo, o baixo no rock progressivo sempre foi parte vital da estrutura de cada música. Em matéria publicada no site Loudwire, o jornalista Jordan Blum listou os 11 melhores baixistas do rock progressivo de todos os tempos, ressaltando que esses músicos "não apenas acompanham as composições complexas, mas muitas vezes lideram as canções com talento e originalidade".
Logo de início, Blum destaca nomes óbvios para qualquer fã do gênero, como Chris Squire (Yes) e Geddy Lee (Rush), apontando-os como referências que ajudaram a definir o papel do baixo dentro do prog. "Seria uma loucura deixá-los de fora", escreveu. Para o autor, o trabalho de Lee em faixas como The Spirit of Radio e YYZ é "o que mantém o Rush coeso e em movimento, combinando técnica, melodia e carisma".


Outro nome lembrado é Tony Levin, o virtuoso que integrou o King Crimson e o Liquid Tension Experiment. Blum explica que Levin "vai além do baixo tradicional, incorporando instrumentos como o Chapman Stick e o baixo acústico", criando texturas únicas em clássicos como Elephant Talk e Frame by Frame. Além disso, o músico também deixou sua marca em gravações de Peter Gabriel ("In Your Eyes") e Steven Wilson ("Deform to Form a Star").

Os melhores baixistas de rock progressivo
O texto também celebra o talento de Dave Meros, do Spock's Beard, descrito como "o herói não celebrado da banda". Blum elogia a energia e o dinamismo de suas linhas em faixas como "The Great Nothing" e "Jaws of Heaven", afirmando que "Meros sabe liderar sem ser chamativo, servindo à música com engenhosidade orgânica".
Entre os destaques mais contemporâneos está Mariusz Duda, do Riverside e Lunatic Soul, cuja abordagem melancólica e criativa foi exaltada. "Ele cria padrões hipnóticos e emotivos, que definem o clima de músicas como Second Life Syndrome e Escalator Shrine", escreveu Blum. Segundo ele, o polonês é "um dos baixistas mais versáteis e inventivos da atualidade".

A lista também inclui Jonas Reingold (The Flower Kings), Nick Beggs (The Mute Gods, Steven Wilson) e Pete Trewavas (Marillion, Transatlantic), nomes que ajudaram a manter viva a chama do prog nos anos 1990 e 2000. "Reingold é sinônimo do prog sueco moderno, enquanto Trewavas manteve o gênero vivo nos anos 1980, quando quase todos os pioneiros mudaram de direção", pontua o autor.
Entre os veteranos, Ray Shulman, do Gentle Giant, foi lembrado por sua capacidade de "equilibrar a complexidade técnica com a elegância melódica", enquanto Mike Rutherford, do Genesis, foi elogiado por sua "adaptação brilhante entre o virtuosismo dos anos 1970 e o pop sofisticado dos anos 1980".
Encerrando a lista, Chris Squire, do Yes, aparece como o símbolo máximo do instrumento no rock progressivo. "Ele é, provavelmente, o baixista definitivo do gênero. Suas linhas em Roundabout e Heart of the Sunrise definiram o padrão que todos tentaram alcançar depois", conclui Blum.

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