Cinco separações que balançaram o universo da música pesada
Por Mateus Ribeiro
Postado em 25 de maio de 2025
Quem acompanha o universo do rock e do metal sabe que mudanças de formação são comuns — e, muitas vezes, nada amigáveis. Essas rupturas podem marcar para sempre a trajetória de bandas consagradas e abalar profundamente seus fãs.
Algumas dessas saídas surpreendentes se tornaram emblemáticas por diferentes razões. A seguir, relembramos cinco separações impactantes que continuam rendendo assunto entre os fãs de música pesada. E, sim, Max Cavalera está na lista.
Melhores e Maiores - Mais Listas

Reserve alguns minutos e confira separações que mudaram o rumo de algumas das maiores bandas do rock e do metal:
Max Cavalera e Sepultura
Para começar a lista, temos o caso mais famoso. Fundador do Sepultura, Max atuou como guitarrista, vocalista e compositor do grupo entre 1984 e 1996. Sua saída aconteceu durante a turnê do aclamado álbum "Roots" e foi marcada por conflitos internos — inclusive com seu irmão, Iggor Cavalera, com quem ficou sem contato por dez anos.
A morte de Dana Wells, enteado de Max, também influenciou sua decisão de sair.

Sebastian Bach e Skid Row
Outra separação marcante foi a de Sebastian Bach, vocalista responsável pelos maiores sucessos do Skid Row. Ele deixou a banda em 1996, em meio a desentendimentos com os demais integrantes. Até hoje, fãs sonham com uma reunião — mas, como ambos os lados já indicaram, isso é tão improvável quanto o Arsenal ganhar a Champions League.


Jason Newsted e Metallica
Jason Newsted, vindo do Flotsam and Jetsam, teve a difícil missão de substituir Cliff Burton no Metallica. Apesar de contribuir em álbuns importantes, como "...And Justice for All" (1988), sua jornada na banda foi marcada por tensões, frustrações e bullying

A aventura de Jason Newsted chegou ao fim em janeiro de 2001, após 14 anos de dedicação. O baixista, que já demonstrava insatisfação havia algum tempo e era frequentemente alvo de "brincadeiras" pouco saudáveis, optou por deixar a banda, citando "razões particulares e problemas físicos causados por tocar a música que ele amava".

Mike Portnoy e Dream Theater
Mike Portnoy é um dos fundadores do Dream Theater, junto com o guitarrista John Petrucci e o baixista John Myung. Em setembro de 2010, ele surpreendeu muita gente ao avisar que estava fora do quinteto.

"Após ter experiências tão incríveis tocando com o Hail, Transatlantic e Avenged Sevenfold neste último ano, concluí tristemente que me divirto mais e me relaciono melhor com esses outros projetos do que tenho com o Dream Theater há algum tempo", diz o comunicado que o baterista publicou na época.

O lugar de Portnoy foi ocupado por outro Mike, de sobrenome Mangini. Este permaneceu como baterista do Dream Theater até outubro de 2023, quando seu antecessor retomou o posto.
A volta de Portnoy tem ligação direta com sua reconciliação com James LaBrie, vocalista do Dream Theater. Para saber como a dupla fez as pazes, confira esta nota.
Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confessori e Angra
Por fim, um rompimento que balançou o metal brasileiro. Em 2000, o Angra passou por uma grande reviravolta: saíram o vocalista Andre Matos, o baixista Luis Mariutti e o baterista Ricardo Confessori. Andre chegou a mencionar "falsidade" e "desarmonia" ao explicar sua saída. O trio montou o Shaman, enquanto Edu Falaschi, Felipe Andreoli e Aquiles Priester foram anunciados como substitutos.


O Shaman encerrou atividades no final de 2023, em meio a um cenário conturbado. Quanto ao Angra, o grupo está prestes a iniciar um hiato que não tem data exata para ser encerrado.
Infelizmente, um dos envolvidos na história não se encontra mais entre nós. Andre Matos faleceu em junho de 2019, aos 47 anos.

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