Jack Bruce: cinco momentos marcantes do músico
Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Fonte: Youtube
Postado em 26 de outubro de 2014
Mais uma grande lenda do Rock se vai, nos deixando órfãos. O baixo carregado de Jack Bruce, outro parceiro recorrente de Eric Clapton, não será mais ouvido nesta terra, nem mesmo sua voz cheia de paixão e vigor. Pelo menos não ao vivo. Foi uma de minhas maiores e mais fortes inspirações, pois foi com ele, B.B. King e o próprio Clapton que aprendi a amar o Blues.
Deixo aqui, portanto, cinco singelos momentos que pude apreciar em sua carreira e dos quais creio que inspira e ainda inspirará muitos músicos ainda por vir. Gente mais nova como John Mayer e Johnny Lang devem muito a esse cara, e tenho absoluta certeza que muitos músicos e amigos que tocam aqui no Brasil também se sentem órfãos como eu hoje.
1. "Spoonful", do álbum Fresh Cream (1966)
Minha grande favorita. Uma das jams de blues que eu sempre tomo como referência para analisar improvisos no palco. Bruce com suas linhas descomunais, Clapton dando aula de guitarra, Baker arrebentando seu kit, simplesmente uma performance hipnótica.
2. "Strange Brew", do álbum Disraeli Gears (1967)
Do gênero mais psicodélico do blues inglês, com certeza uma de minhas favoritas.
3. "Tales of Brave Ulysses", do álbum Disraeli Gears (1967)
Absolutamente fantástica, climática, épica! Clapton, Bruce e Baker eram a cozinha mais que perfeita.
4. "Sunshine of Your Love", do álbum Disraeli Gears (1967)
Sei que não é a performance mais memorável da banda neste vídeo, mas coloco aqui esta performance simbólica como um dos últimos momentos que esses caras sensacionais partilharam juntos no palco. Esta música fica sensacional em qualquer época. Está no meu top 5 da banda e com certeza se trata de uma das mais importantes composições de todos os tempos.
5. "Come to Me", do álbum Seven Moons com Robin Trower (2008)
Por último, gostaria de deixar algo que Bruce fez em 2008 com o fantástico guitarrista setentista Robin Trower. Em pleno início de século XXI, os dois se juntam para fazer mágica juntos e mais uma vez Bruce deixa a sua marca. Este álbum é maravilhoso e esta música em especial tem aquele clima de clássico que a gente espera de dois grandes mestres em sua arte e que com certeza se imortalizaram através dela.
Agora, meu caro Jack Bruce, descanse em paz, cara! Você fez muito, fez bem, cativou e encantou nossas almas e com certeza será lembrado pelos séculos.
Morte de Jack Bruce
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 10 melhores músicas da fase progressiva do Genesis segundo leitores da revista Prog
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Rick Rubin elege o maior guitarrista de todos os tempos; "ele encontrou uma nova linguagem"
Produtor brasileiro que vive nos EUA critica novo tributo a Andre Matos
Novo disco do Megadeth pode ter cover do Metallica - e a pista veio de Mustaine
Cantor brega Falcão conta a Danilo Gentili treta com Roger Waters do Pink Floyd
Tecladista anuncia que o Faith No More não volta mais
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
Bangers Open Air dá pistas sobre as próximas bandas do line-up
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
A melhor música do pior disco do Judas Priest, segundo o Heavy Consequence
O disco do Queen que Régis Tadeu considera constrangedor - mesmo tendo um hit atemporal
A canção que o baixista achava "meio brega" mas levou o Metallica ao estrelato


O show que não custou nem dez reais (com Hendrix no palco!) e mudou a vida de Roger Waters
Zakk Wylde aponta os cinco guitarristas que escreveram as regras do rock
A banda que não é do estilo, mas que Ian Anderson disse ser o embrião do rock progressivo
A música com solo complexo que Eric Clapton levou mais de dez anos para tocar ao vivo
A banda que John Lennon se achava ruim demais para integrar: "O que eu faria ali?"


