Depth Hate: Blog Sueco entrevista banda brasileira de heavy metal
Por Werley Metal
Fonte: Blog Fallo Grosso
Postado em 29 de agosto de 2015
Robex Loudgren, para quem não conhece, não é apenas uma jovem sueca, ela é uma das maiores especialistas em underground mundial, e em seu blog atualizado diariamente, você pode conhecer uma infinidade de bandas, escolhidas pela própria Robex, onde ela faz entrevistas e dá oportunidade para as bandas apresentarem o seu material.
Recentemente a banda de Heavy Metal Brasileiro, Depth Hate, foi uma das escolhidas e a tradução da entrevista na integra você pode acompanhar abaixo:
Robex: Quais os seus nomes? O que cada um toca? E qual idade de vocês?
Marcelo Figueiredo: Guitarra, 45 anos
Pedro Castro: Baixo, 21 anos
Priscila Soares: Vocal, 25 anos
Marcio Leite: bateria, 42 anos
Robex: Algum de vocês tocou em outras bandas?
Marcelo: De uma forma mais profissional, não havia tido.
Pedro:Sim! Eu fiz alguns shows com a "Odum", banda de Thrash metal, toquei com o Márcio na "Mindstorm", banda de Progmetal e toquei em uma banda de Jazz chamada "Jazz Confusion Band".
Priscila: Minha primeira experiência com uma banda de uma forma mais profissional é a Depth Hate
Marcio: Sim, toquei em uma banda de rock clássico chamada Dark Blues Smile, e o com Pedro na banda de Progmetal Mindstorm.
Robex: Como vocês começaram na música?
Marcelo: Influências de familiares que já eram músicos e de ouvir música em geral.
Pedro: Isso é uma história curiosa! Quando eu tinha uns 9 anos de idade, eu quebrei o braço de um garoto na escola, meu pai me puniu por quatro meses sem PC, videogames, TV e outras coisas. Como ele era baixista e eu não tinha mais nada pra fazer, pedi a ele que me ensinasse, ele ensinou, e então ... aqui estou eu!
Priscila: Eu acompanhava meu irmão na igreja, quando eu ainda era uma criança.
Marcio: Me chamaram para cantar em uma banda, só que a banda não tinha baterista, um dia eu me propus a tentar fazer uns toques, e desde então nunca mais sai da batera.
Robex: Vocês sempre quiseram fazer música desde jovens?
Marcio: Sim! Todos nós sempre tivemos afinidade para a música.
Robex: De onde vocês são?
Marcelo: A banda foi formada em Guarujá, SP, Brasil, onde moramos, com exceção de Pedro Castro, que mora em Santos, SP, Brasil.
Robex: Em que ano foi formada a banda?
Marcelo: A banda foi formada meados da década de 90, e consolidou-se em 2009.
Robex: Qual o estilo musical da banda?
Priscila: Heavy Metal tradicional
Pedro: Mas com uma pitada de Rock and Roll, ou mesclando riffs com uma pegada mais moderna, mas sem perder a sonoridade vintage, clássica...
Robex: O que inspira vocês?
Pedro: A maior inspiração para nós, é realmente nossos ídolos pessoais. Porque eles são um espelho, do que desejamos ser, algum dia!
Robex: Onde e com que frequência vocês costumam ensaiar?
Pedro: Costumamos fazer ensaios no Estúdio "Toca do Tubarão", em Santos, e nos reunimos semanalmente para discutir outras questões, fora a parte do ensaio em si.
Robex: Vocês estão a procura de um empresário ou uma produtora de eventos, o que vocês pensam em relação a isso?
Pedro: Sim. Nós escrevemos nossas músicas em Inglês com a idéia de tocar não só em nosso país, mas em todo o mundo, e isso daria uma viabilidade a nosso objetivo.
Robex: Você estão procurando um selo ou uma gravadora, O que vocês pensam em relação a isso?
Pedro: Sim, nós temos esse objetivo. Estamos gravando nossas músicas com o objetivo de difundir o nosso trabalho. Temos material suficiente para gravar dois álbuns completos, e nós esperamos despertar interesse de alguma gravadora em relação ao que estamos fazendo, para que possamos ter uma melhor condição.
Robex: O que fez vocês decidirem fazer este estilo de música?
Marcio: O nosso gosto musical, com certeza!
Robex: Suas músicas falam sobre o que?
Marcio: Nossas músicas abordam vários assuntos, tais como o comportamento humano e contextos sociais.
Robex: Quem faz a composição e escreve as letras?
Pedro: É um trabalho em equipe, o Marcelo normalmente nos dá a matéria-prima, e nós trabalhamos de acordo com a inspiração musical de cada um. As letras são feitas da mesma forma.
Robex: Vocês começam com a música ou com a letra?
Marcelo: Com a música.
Robex: Onde vocês costumam compor?
Priscila: Costumamos compor nas casas uns dos outros, ou no estúdio.
Robex: Em que língua vocês cantam?
Priscila: Inglês.
Robex: Como são as pessoas que compõe o publico dos seus shows? Priscila: Temos público de todas as idades, desde adolescentes, a fãs do rock and roll da velha guarda.
Robex: Vocês tem algum lugar em que tocam ao vivo frequentemente? Marcelo: Não, não temos.
Robex: Onde foi o primeiro show de vocês?
Priscila: Com esta formação, foi no Blackmore Bar, em São Paulo, SP, Brasil.
Robex: Onde foi o show mais recente de vocês?
Priscila: Em Santo André, SP, Brasil, no Central Rock Bar.
Robex: Onde vocês tem tocado este ano?
Priscila: Nós não temos tocado este ano, estamos totalmente focados na gravação de nosso material.
Robex: Onde pretendem tocar no próximo ano?
Marcelo: Em qualquer lugar do planeta onde houver uma alma metaleira !!!!
Robex: O que vocês tem de material para os fãs adquirirem?
Marcio: Esperamos em breve concluir as gravações, e a medida que concluímos nós disponibilizamos para venda, no momento temos 5 músicas, que podem ser adquiridas individualmente.
Robex: Onde as pessoas podem adquirir material de vocês?
Marcio: Em nosso site: depthhate.wix.com/depthhate ou em outras plataformas: www.reverbnation.com/depthhate ou depthhate.bandcamp.com ou www.cdbaby.com/artist/DepthHate
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Robex: O que você acha sobre as pessoas que baixam música em vez de comprar discos hoje em dia?
Marcio: É um processo natural. Nós gostamos do material físico, curtimos a parte gráfica, mas a praticidade do mercado tecnológico tornou as coisas como ela são hoje em dia.
Robex: Como você acha que a indústria da música mudou por causa disso?
Marcio: Anteriormente, o disco era o produto final de venda e os shows eram para divulgação, agora os seus papéis estão invertidos. Devido ao avanço tecnológico dos transportes, comunicação, propaganda e disseminação de imagens, ficou muito mais fácil, tanto obter as músicas, quanto ir aos shows de seu ídolo, assim os shows tornaram-se o produto final e os discos materiais de divulgação.
Robex: O que você acha do meu trabalho?
Pedro: O seu trabalho é essencial e muito importante. Aprecio muito quem tem este tipo de iniciativa. Abrir espaço para bandas iniciantes e independentes é essencial para garantir um futuro. Todas as bandas famosas começaram no anonimato, e este é um caminho natural para todos. Abrir espaço para o novo é algo maduro e inteligente, porque o mundo está em constante mudança e novas coisas estão sempre surgindo.
Robex: Como você acha que esta entrevista poderá ajuda-lo no negócio da música?
Pedro: Ficamos muito felizes, pois acreditamos que todo o material lançado, se bem preparado, abre novas porta e sempre é muito importante.
Robex: Vocês tem ídolos ? Quais são?
Marcelo: Yngwie Malmsteen, Jeff Hanneman, Slayer, Frank Zappa.
Pedro: Al di Meola, Jaco Pastorius, Victor Wooten, Virgil Donati, Steve Digiorgio, Paco de Lucia.
Priscila: James Labrie, Rob Halford, Ronnie James Dio, Geoff Tate e Ann Wilson.
Márcio: Meu pai, Mike Portnoy, Neil Peart, Buddy Rich e Biily Cobham.
Robex: Por que vocês acham que os ídolos existem?
Priscila: Eles existem para que a vida se torne mais melhor, pois para alcançar um objetivo, você deve ter um sonho e um modelo, e eles são o modelo em que as pessoas se inspiram para buscarem ser pessoas melhores.
Robex: É mais fácil encontrar inspiração de bandas mais antigas, ou de bandas atuais?
Pedro: Em ambos, especialmente em nosso caso. Há um monte de coisas boas tanto nos velhos tempos como nos tempos de hoje. Estar com uma mente aberta para coisas novas e manter o que há de bom nas coisas antigas é essencial para a música em todos os sentidos.
Robex: Quais foram seus maiores obstáculos?
Marcelo: Reunir pessoas comprometidas com as mesmas idéias, tendo a mesma afinidade musical e com muita fé e perseverança, até porque o caminho não é fácil, pois nem sempre há uma condição financeira que torne possível a concretização de todo trabalho.
Robex: Que conselho vocês dariam para outras bandas ou artistas? Priscila: Sempre acreditar em seu próprio potencial e trabalhar sério para alcançar seus objetivos.
Robex: Vocês tem algum material novo?
Marcelo: Sim. Estamos trabalhando em 15 novas músicas.
Robex: Como as pessoas podem chegar até vocês?
Marcelo: Através de nosso site, nossas redes sociais, o nosso e-mail e nossos shows!
Robex: Quais são seus planos para o futuro?
Priscila: Concluir com êxito nossas gravações, criando novas músicas e fazendo shows em todo o mundo.
Robex: Vocês tem algo a acrescentar?
Pedro: Nós gostaríamos de lhe agradecer, pela oportunidade que nos deu, para mostrar nosso trabalho, é uma coisa muito importante o que você está fazendo! E nós também gostaríamos de agradecer aos nossos fãs, porque sem eles, nós não seriamos nada! Na verdade, ninguém seria! Então, obrigado a todos!
O vídeo com a entrevista gravada em Inglês pode ser assistido abaixo:
Disponivel também no blog da Robex Loudgren
http://ghgumman.blogg.se/2015/august/depth-hate-robex-lundgren-musik-blogg-interview.html
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