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Dave Mustaine: Magia Negra, Obama e Metallica

Por Marco Néo
Fonte: Goldmine
Postado em 18 de junho de 2011

Patrick Prince, da revista Goldmine, entrevistou em junho de 2011 o líder do Megadeth, Dave Mustaine. Seguem alguns trechos da conversa.

Goldmine: Você ainda persiste em não tocar mais músicas como "The Conjuring" (do álbum "Peace Sells"), agora que você se tornou cristão?

Mustaine: Bom, não é que eu não tocaria essa música. O problema é o assunto que ela trata. Eu tenho lutado com isso. Por exemplo, "Anarchy in the U.K." (do álbum de 1988, "So Far, So Good… So What!") é uma música que eu realmente não gosto de tocar porque começa já dizendo "I am an Antichrist" (eu sou um anticristo). Bom, eu não sou um anticristo. E não só eu não sou um anticristo mas nem quero ser um. Eu nunca seria um deles. E quanto a "The Conjuring"… Ela de fato tem os componentes de uma bruxaria nela e quando eu a compus era legal e estava na moda se envolveer em magia negra, no lado negro e coisas do gênero — então era legal ter partes de uma bruxaria em uma música. Mas olhando hoje em dia — sendo pai, sendo uma pessoa responsável, sendo um músico que influenciou de maneira positiva várias pessoas — eu olho para essa música e penso, "eu não sei se a tocaria ao vivo". E é a mesma coisa com "Bad Omen" (do álbum "Peace Sells…"). "Bad Omen" fala de uma orgia satânica e essa letra foi baseada em um livro que nós teríamos que ler quando eu estava no colegial em uma escola de Los Angeles. A escola de Orange County, acredite se quiser.

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Goldmine: Havia uma forte desilusão sobre os políticos e sobre os fatos acontecendo ao redor do mundo na época de "Peace Sells". As coisas não melhoraram muito desde então. Às vezes as coisas não mudam.

Mustaine: Não, elas não mudam. As coisas não mudaram desde que Kennedy foi assassinado. Me mandaram recentemente um vídeo do cara que estava dirigindo o carro do Kennedy se virando e atirando na cabeça dele. Você já viu esse vídeo? Conseguiram filmar de outro ângulo. Você deve conhecer o vídeo famoso com a perspectiva do lado do passageiro. Bem, tinha mais alguém do lado dele. Eles tinham outra câmera. Oh meu Deus, isso vai fazer você odiar seu governo. Porque eu o amava quando era criança. Ele era o Presidente quando eu nasci. Eu fico pensando sobre como eram as coisas quando eu era criança e todo mundo ficava falando sobre como Kennedy era ótimo. Então, depois que ele faleceu não restou muita esperança para os Estados Unidos.

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Goldmine: Parece que depois disso ninguém mais teve tanta consideração assim pelo ofício de Presidente dos Estados Unidos.

Mustaine: Nunca mais. E eu acho que foi por causa das coisas que aconteceram e pela falta de confiança. E mais, quando você olha para "Peace Sells… But Who's Buying?", qual é todo o conceito que permeia o álbum — nós como o povo e a juventude da América olhada individualmente… Eu não queria dizer "facção", é um termo errado para se utilizar, mas uma entidade, vista por si só. A juventude dos Estados Unidos sendo justificada, finalmente, amadurecendo, e sendo capaz de olhar para a situação e dizer ‘Quer saber? Eu não quero esse candidado da Mandchúria como nosso Presidente." Hoje em dia é como era naquela época. Eu vejo a maneira pela qual Obama está vendendo nosso país e de que jeito as coisas vêm acontecendo e a maneira pela qual nossa economia está afundando. Por que a gente não dá um jeito na situação do Alaska? E por que nós demoramos tanto para agir no Golfo? Por que nós demoramos tanto para agir na Líbia? Por quê?! Cadé a certidão de nascimento dele? Quer saber, aquela certidão de nascimento que ele mostrou para todo mundo… Eu me lembro de arrumar uma daquelas para poder comprar bebida. Alô Obama. Vamos lá, o pessoal vendia esses papéis na contracapa da revista Creem por três pratas.

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Goldmine: Incluir as observações do ex-companheiro de banda de Mustaine no Metallica, Lars Ulrich, na reedição de 25 anos de "Peace Sells" foi uma boa sacada.

Mustaine: É, eu sei. Eu fiquei realmente emocionado. Olha, isso serve pra mostrar que a relação que Lars e eu realmente tivemos no decorrer dos anos ocorreu na privacidade, e as pessoas realmente não sabem o que aconteceu. Tudo o que as pessoas sabiam foi o que saiu na imprensa, e por causa do delay da imprensa escrita - você diz algo em uma entrevista e seis meses depois essa declaração aparece de novo. Eu me lembro de várias ocasiões… Eu me lembro de uma vez, eu estava no Arizona e fazia cinco anos que estava sóbrio, indo ao AA — digo, eu não sou mais um membro da irmandade dos doze passos porque quando eu me converti minha vida mudou e eu me libertei de muito daquela insanidade — mas naquela época eu realmente estava seguindo o programa. Eu estava dando apoio para outros caras e indo às reuniões, fazendo trabalho comunitário e tal. Daí eu ouvi alguma coisa no rádio, era um programa em que estavam questionando minha sobriedade, e eu fiquei muito sentido. Sabe, é esse tipo de coisa que as pessoas não vêem. Elas não estão sentadas aqui do meu lado quando eu ouço esse tipo de coisa no rádio. Eu sabia que quando houvesse a chance, quando fosse a vez, se alguém fosse fazer piada do James Hetfield quando ele estivesse passando pelos maus bocados dele, essa pessoa não seria eu. Porque eu sabia como era passar por aquilo. Eu prometi para mim mesmo que iria parar e eu parei. O problema é que quando você tem um avião cargueiro e você tenta manobrar aquele monstro, você está na cabine de comando, você sabe que a direção está totalmente virada para a esquerda ou para a direita, você sabe. Mas, olhando pela janela, demora muito para aquele monstrengo se virar. Então muito do que aconteceu entre Lars e eu… nós éramos realmente próximos. Sempre que ele aparecia na cidade, nós nos encontrávamos e saíamos juntos. Eu acho que provavelmente a rixa mais popular era entre Lars e eu, mas provavelmente a mais dolorosa era entre eu e James. Porque eu gostava tanto dele, eu sentia muito a falta dele. Então quando chegou a hora de enterrar o passado, essa hora chegou quando o Darrel (Dimebag Abbott, guitarrista do Pantera) foi assassinado… Eu fiz o programa em memória dele para a MTV, foi feito um "Headbangers Ball" em homenagem do cara, e depois que eu participei desse programa eu disse no meu web site: "Olha, cara. A vida é muito curta. Eu quero enterrar o meu passado. Com quem quer que eu tenha alguma treta, por favor me procure para que nós possamos fazer as pazes. Eu estou acendendo o cachimbo da paz." E esse foi o começo. Eu resolvi todos os problemas que tinha com o PANTERA, com o METALLICA, com o SLAYER e eu estou muito animado com o ponto onde eu estou agora na minha carreira. Eu tenho a honra dúbia de ter a capacidade de gerenciar a carreira de uma banda chamada BAPTIZED IN BLOOD, o meu manager e eu estamos gerenciando a carreira do TESTAMENT… o que é sensacional, porque eles são uma banda grande. Além disso, nós temos algumas outras coisas rolando fora do ramo da música, então no dia em que eu pendurar minha guitarra, eu ainda vou estar muito envolvido com tudo. E eu estou muito animado com esse prospecto.

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Sobre Marco Néo

Nascido na primeira metade dos anos 70, teve seu primeiro contato com sons pesados quando o Kiss veio para o Brasil, em 83, mas não compreendeu bem o que era aquilo. A contaminação efetiva ocorreu um ano depois, quando conheceu Motörhead, Judas Priest, AC/DC, Iron Maiden. Desde então, tornou-se um apaixonado colecionador de tudo o que se refere a Metal e Rock'n'Roll, independentemente de subestilos.
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