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Anthrax: Scott Ian comenta experiência de escrever "Lobo"

Por Rafael Alexandre Tamanini
Fonte: Comic Book Resources
Postado em 27 de novembro de 2009

Jeffrey Renaued, do site Comic Book Resoucers (especializado em quadrinhos), conversou com o Guitarrista do ANTHRAX, Scott Ian sobre seu primeiro trabalho nos quadrinhos com o lançamento da revista "Lobo: Highway to Hell" ("Lobo: Direto para o inferno") 1 pela editora DC Comics. Algumas partes da entrevista seguem abaixo:

Comic Book Resources: Eu li que sua paixão pelos quadrinhos veio de um tio que te deu uma coleção completa quando você tinha apenas oito anos de idade. Então você está lendo desde o começo da década de 70? E há alguma "jóia" (revista rara) na coleção que você tenha até hoje ou que você gostaria de ter guardado?

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Scott Ian: "Meu tio Mitch era apenas 10 anos mais velho que eu, então quando criança eu costumava visitar a casa de meus avós e ficava no seu quarto olhando para suas revistas, seus discos e tudo mais. Ele tinha uma bela coleção da 'Era de Prata', a maioria das 'Thor' e 'Conan', se eu me recordo corretamente, e algumas revistas aleatórias da Marvel e DC. Mas realmente era aficionado por 'Thor' e 'Conan'. Em uma determinada época, quando ele atingiu uma idade onde os quadrinhos não lhe eram mais tão legais, eu tive sorte e ele me deu todas as suas revistas. Eu acho que comecei bem cedo com uma coleção bem legal de coisas da Marvel".

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Comic Book Resources: Então foi esse o "gatilho" para o começo da coleção, ou você já colecionava revistas?

Scott Ian: "Bem, sim. Eu já estava colecionando por conta própria e aquilo me trouxe diversas coisas que um garoto de 7 anos não poderia comprar. Eu já estava comprando quadrinhos no começo de 1970 ou alguma coisa assim, então eu já estava envolvido".

Comic Book Resources: Quais eram suas revistas favoritas?

Scott Ian: "Eu gostava de todas as mais famosas. Minhas favoritas da Marvel provavelmente eram 'Hulk', 'Quarteto Fantástico', 'Thor' e 'Vingadores'. E na DC eram 'Batman' e 'Superman'. Mas eu estava na época em que gostava de basicamente qualquer coisa que Kirby (Nota do Tradutor, Jack Kirby foi um dos mais famosos desenhistas de quadrinhos das décadas de 60/70) fazia, eu estava sempre comprando. Comprei seu 'Povo do Amanhã' que ele fazia para a DC. Eu estava ligado em quase tudo naquela época. Mas só podia comprar um número X de revistas, então eu ficava somente com os maiores títulos".

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Comic Book Resources: Você já conhecia o personagem Lobo antes de assumir este compromisso?

Scott Ian: "Lobo saiu no começo dos anos 80 – eu não era mais uma criança. Mas eu já conhecia o Lobo desde o começo. Eu não posso dizer para você especificamente a primeira vez que o vi. Provavelmente, a primeira coisa do Lobo que vi foi quando Simon Bisley (desenhistas de quadrinhos) estava fazendo, porque eu era fã de seu 'Juiz Dredd'. Então esta teria sido a minha primeira experiência com Lobo".

Comic Book Resources: Como você acabou escrevendo quadrinhos? Você contactou a DC ou eles te contactaram?

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Scott Ian: "A DC me contactou alguns anos atrás. Eles fizeram uma ligação para meu empresário e perguntaram se eu tinha interesse de ir num encontro e eu disse, 'Claro que sim'. Eu não tinha ideia porque eles queriam se encontrar comigo. Então eles me disseram: 'Você sabe por que esta aqui?' e eu 'Não, Por que? Estou envolvido em algum problema ou coisa assim?' E eles me disseram: 'Nós adoraríamos trabalhar em uma revista contigo'. E eu lhes disse: 'Vocês sabem que eu nunca escrevi uma revista em quadrinhos antes, certo?'. Daí eles começaram a explicar, basicamente. Algumas pessoas eram grandes fãs meus e estavam lendo as coisas que eu estava escrevendo. Eu tinha uma coluna regular sobre comida em alguns sites. E eles leram meus blogs e pensaram que eu tinha um interessante ponto de vista. E eles queriam saber se eu estava interessando em colocar minhas mãos nisso. E eu disse 'Sim. Eu sempre quis fazer isso a vida toda. Eu respondi esta questão algumas milhares de vezes. Se eu não estivesse numa banda, o que mais eu estaria fazendo?' E minha resposta para isso sempre foi 'Eu teria esperanças de estar escrevendo quadrinhos'. Daí eu disse 'Claro, sem dúvidas. Eu vou tentar e se eu falhar, pelo menos eu fiz uma tentativa'. Então eles basicamente disseram 'Pegue um mês e pense nisso. Pense em algumas ideias. Pense sobre os personagens. E daí nós vemos o que você pensou'. Um mês se passou e eu pedi para eles se eu poderia ter mais um mês. E eles disseram 'Sim'".

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Eu agarrei a oportunidade e na minha cabeça tinha o pensamento que deveria escrever uma história do Batman. Mas isto estava se mostrando extremamente difícil, porque eu era um fã e minha atitude perante o Batman era de que, a menos que eu conseguisse escrever algo que merecesse estar nas estantes junto com as melhores histórias escritas com o Batman, qual era o ponto de fazê-las? Eu não posso apenas escrever uma história, entende o que eu quero dizer? Então eu tive algumas ideias e eu estava em Nova York e eu fui até eles e perguntei, 'Poderia fazer isso?' e 'Poderia fazer aquilo?' E eles vieram com alguns 'pode' e 'não pode' em relação ao Batman. E eles explicaram para mim que com certos personagens no Universo DC teriam muitas coisas que eu poderia e não poderia fazer e teria de me ater à continuidade e então eu perguntei: 'bem, então em que personagens eu não teria nenhum desses problemas?' E o primeiro que eles disseram foi o Lobo. E então a ideia veio a minha cabeça, porque eu não tinha pensado no Lobo. E eles me disseram 'Nós estamos pensando em fazer uma revista nova do Lobo já tem alguns anos'. Daí eu disse: 'Sim, sim, sim, espera um pouco. Eu conheço o personagem. Eu acho que eu poderia fazer umas merdas loucas com o Lobo. Me deixem pensar por algumas semanas'. Literalmente nas duas semanas seguintes, eu montei a minha história. Mandei para eles via e-mail e eles me disseram 'Nós adoramos aonde você está indo com isso. Continue. Escreva a história inteira'. Então eu escrevi a história inteira, basicamente ganhei a luz verde para ir em frente. Ela simplesmente apareceu".

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Sobre Rafael Alexandre Tamanini

Vulgo Tamanini. Catarinense, administrador, chefe escoteiro, futuro historiador e ainda fã de rock and roll. Depois de comprar o disco "Powerslave" do Iron, nunca mais foi o mesmo. Já teve a oportunidade de ver ao vivo Helloween, Iron Maiden, Sepultura, Stratovarius, Ramones, e muitos outros. Além dessas bandas também é fã de carteirinha de Rhapsody of Fire, Black Sabbath, Angra, Blind Guardian e muitas outras. Está aguardando o dia em que o metal nacional irá tomar conta do mundo.
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