Rafael Bittencourt revela como conseguiu grana para superar tempos difíceis da pandemia
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de outubro de 2023
A pandemia de COVID-19 lançou uma sombra profunda sobre diversas indústrias, e a música não foi exceção. O setor, conhecido por sua vitalidade e conexão direta com o público, enfrentou desafios significativos devido às restrições de eventos e lockdowns em todo o mundo. No cenário musical, o Angra, renomado grupo brasileiro, não escapou dos impactos.
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Para o guitarrista e fundador do Angra, Rafael Bittencourt, o período foi particularmente desafiador. No entanto, em meio às dificuldades, ele conseguiu encontrar uma saída. A venda do apartamento que pertencia a seu falecido pai, que nos deixou um ano antes, em março de 2019, proporcionou a Rafael uma fonte crucial de recursos durante a crise pandêmica.
A tragédia da perda de seu pai tornou-se paradoxalmente uma tábua de salvação financeira durante um momento tão difícil para a indústria musical. Enquanto muitos artistas lutavam para se manter à tona sem shows ao vivo e com as restrições afetando os fluxos de receita, Rafael Bittencourt foi capaz de usar esse acontecimento triste para garantir uma estabilidade financeira que permitiu ao Angra continuar sua trajetória musical. Essa história foi contada por Bittencourt no Pompscast.
"É realmente surpreendente, não é? Meu pai faleceu exatamente um ano antes, em março de 2019, antes da pandemia de coronavírus. Após sua partida, decidimos vender o apartamento que ele possuía, eu e meus irmãos. Foi nesse momento que a pandemia entrou em cena, e, curiosamente, foi essa grana que segurou tudo, você entende? Consegui uma quantia considerável e fui administrando, aguentando firme. Quando as coisas começaram a melhorar, voltei a fazer shows, segurando um pouco mais no limite".
Rafael Bittencourt e reflexões na pandemia
No contexto da pandemia, o guitarrista Rafael Bittencourt participou do podcast Monark Talks e compartilhou detalhes sobre os motivos que levaram o vocalista Edu Falaschi a deixar o Angra em 2011. Bittencourt explicou que a pandemia o levou a reavaliar a situação.
Ele afirmou que muitos eventos impactaram tanto em sua vida quanto na de Falaschi. A discordância começou em 2017 e se prolongou até a pandemia. Bittencourt reconheceu o desafio de lidar com uma onda significativa de cancelamentos, algo que desconhecia até então. Ele mencionou que enfrentou críticas intensas por parte dos fãs do Angra devido a alegações que, segundo ele, foram mal interpretadas. Bittencourt expressou que Falaschi apresentou os fatos de uma maneira que as pessoas interpretaram como verdadeira, causando-lhe mágoa. Ele destacou que, embora tenha permanecido em silêncio por um período, entende que o silêncio pode ser interpretado como consentimento.
Bittencourt mencionou que seu silêncio estava inadvertidamente endossando uma versão distorcida da verdade que se desenvolvia. Quando finalmente decidiu se defender, observou que a situação se agravou. Ele ilustrou que não adianta tentar se apresentar como um "monstro pacífico" após permanecer em silêncio, pois a percepção negativa persiste. Ele reconheceu que houve uma divisão entre os fãs, considerando a situação como algo desagradável e infantil.
Refletindo sobre a situação, Bittencourt afirmou que a pandemia trouxe uma compreensão crucial: a importância de resolver conflitos pendentes com pessoas significativas. Ele admitiu que, por muito tempo, subestimou a importância de Falaschi, mas agora reconhece isso como uma negação.
Bittencourt expressou o desejo de que Falaschi o ouça, destacando a necessidade de evitar levar desentendimentos para a velhice. Ele enfatizou que ambos foram magoados, indicando que talvez nenhum dos dois estivesse completamente certo na situação. Em última análise, Bittencourt concluiu que este é o momento propício para reconstruir e fortalecer os laços interrompidos.
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