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Bangers Open Air

W.A.S.P.: "Bush não devia ter sido eleito!"

Por João Renato Alves
Fonte: Blabbermouth
Postado em 15 de abril de 2007

O site sueco Metalshrine conduziu uma entrevista com o líder do W.A.S.P. Blackie Lawless; confira abaixo os principais trechos:

Quanto tempo foi preciso para fazer o novo álbum?: "Levamos em torno de um mês para escrevê-lo e gravamos no último verão. Também gravamos um pouco durante o outono, além de uma ou outra coisa na Bélgica".

Ele traz um conceito interessante, com um homem desrespeitando uma mulher assim como países grandes desrespeitam os pequenos. Me pergunto se esse álbum teria sido feito se não fossem os acontecimentos que sucederam o 11 de setembro de 2001? "É difícil dizer. Comecei a abordar pontos de vista políticos em 1989 com o álbum 'The Headless Children'. Sempre vínhamos mudamos a banda após esse álbum. É impossível lhe dar uma resposta definitiva sobre essa questão. Uma das coisas que aprendí é que você deve escrever o que sente no momento. Não tente pensar no que aconteceu cinco anos antes ou o que acontecerá daqui a cinco anos. O caminho mais verdadeiro para se compor é escrever o que se sente no momento. É difícil tentar especular sobre isso".

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Estava pensando sobre o que você disse, e a maneira como os Estados Unidos tratam os outros países, além do acordo com Tony Blair... "Podemos também olhar para trás, no álbum 'Still not black enough' quando escreví em uma letra 'amo meu país mas tenho medo da morte de seu governo'. Isso foi há dez anos, então acho que isso responde seu questionamento. Sentia isso naquela época, quando o Bush-pai era o presidente. Quanto mais as coisas mudam mais permanecem do mesmo jeito".

Vamos voltar um pouco no tempo. Quando aconteceu o 11 de setembro, Al Gore disse que o mundo apoiava os Estados Unidos e que depois do Iraque o mundo se voltou contra os EUA... (interrompendo) "Vamos voltar um pouco mais. Não tenho certeza de que o mundo estava contra os Estados Unidos".

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Bem, não digo contra o país, mas... (interrompendo de novo) "Contra o governo?"

Sim, isso que quis dizer "Não apenas outros países, mas internamente também. Lembremos que esse presidente e sua administração têm a menor aprovação desde Richard Nixon. Como diria Abraham Lincoln 'uma casa dividida não consegue se sustentar'. Isso é o que está acontecendo nesse momento, e para ser honesto, estamos há dois anos da eleição e ainda não vi nenhum interesse pelo assunto. Normalmente isso começa faltando apenas um ano. A razão pela qual a aceitação é tão baixa é porque desde Nixon que não ouvimos tantas MENTIRAS. Odiava Reagan, mas esses caras fazem com que ele pareça um pobre garotinho inocente. Bush está sistematicamente destruindo a constituição norte-americana, ponto a ponto, e fica se escondendo atrás da idéia do terrorismo. Tudo bem, mas não acho que o terrorismo tenha algo a ver com o furacão Katrina. Isso apenas mostra onde estão as cabeças dos governantes. Tudo gira em torno da venda de armas. Quando eu estava na Europa todos diziam que os EUA só queriam petróleo e eu tentava dizer que não. É tudo uma idéia de estabelecer a idéia deles de capitalismo e dar ênfase às companhias que eles querem que dominem outros países. Há muito mais do que petróleo envolvido nessa história".

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Você sempre teve interesse em política? "Sim, pois para ser honesto com você, sei que os europeus não entendem o conceito de patriotismo dos Estados Unidos. Mas sinto que tive sorte de ter nascido onde nascí. Acredito nos valores de Thomas Jefferson, que dizia que a liberdade devia ser renovada de tempos em tempos com o sangue de tiranos e patriotas".

A música "Long Long Way To Go" é uma crítica aberta a Bush e seus companheiros "Eu tive essa idéia...usei uma metáfora da Bíblia quando Deus disse a Abraão para seguir o caminho dos arbustos queimados atrás da verdade. Pensei como isso era interessante. Amo a idéia do simbolismo e a metáfora por trás disso";

Qual a sua opinião sobre a reeleição de Bush? "De certa forma a Al-Qaeda acabou sendo seu próprio pesadelo, porque se não tivessem conseguido o que queriam, Bush não teria sido eleito de novo. Ele nunca deveria ter sido eleito já na primeira vez. Ele era um merda! Mas por causa das complicações do sistema ele acabou sendo até reeleito. Então a Al-Qaeda acabou sendo seu próprio inimigo, pois Bush teria sido esquecido já e a guerra nunca teria acontecido".

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O que você pensa sobre a indústria da música hoje, com os downloads e o fato de que se você não vende milhões de cópias com um hit você é descartado? "Acho que para o nosso estilo estamos bem. Mas a música de maneira geral é um meio ruim. Não há lugar para os novos procurarem aprender sua profissão, eles não olham para as gerações passadas. Antes haviam circuitos, como os clubes, onde aprendíamos nosso trabalho. Vejo bandas novas na TV ou em shows e você pode notar que eles não aprenderam a fazer shows de verdade, pois não passaram anos tocando em clubes, que é onde você aprende de verdade. Hoje um garoto vende 3 ou 4 milhões de cópias de seu primeiro disco e se não repete no próximo, está fora. Pense em uma banda como o AC/DC, que levou 5 ou 6 discos para encontrar o sucesso. Pense nas grandes músicas que teríamos perdido se a gravadora não os tivesse apoiado naquela época, como fazem hoje".

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Sobre João Renato Alves

Nascido em 1983, jornalista graduado e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.
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