Rush: Geddy Lee fala sobre evolução e hits da banda
Por Cleyton Lutz
Postado em 23 de julho de 2009
Sobre a guinada progressiva dada a partir do álbum "Caress of Steel" (1975):
"A imprensa caiu em cima da gente, foi um momento muito desfavorável para nós. Mas também foi o tempo em que decidimos transformar-nos em nossos maiores fã. E passamos a fazer a música em que realmente acreditávamos. Nós tínhamos de fazer algumas mudanças, mas estávamos totalmente comprometidos com nosso trabalho, nada nos tiraria do caminho", Geddy Lee.
Sobre a proposta de uma nova orientação musical a partir do álbum "Permanent Waves" (1980):
"De repente a gente se tocou que estávamos com um papo muito complexo, era uma coisa escrita para nós mesmos e que nem sempre chegava ao nosso público. O resultado é que procuramos, a partir daí, sem cair em fórmulas padronizadas, caminhar mais ao lado dos nossos fãs", Geddy Lee.
Sobra a composição da música "Tom Sawyer" (do álbum "Moving Pictures", 1980):
"Foi o contato com o letrista do Max Webster [banda canadense], Pye Dubois, que nos inspirou. Já a seção instrumental tem ainda outro detalhe interessante: ela nasceu a partir de uma pequena melodia que Geddy costumava usar quando testava o som de seu sintetizador. Certo dia estávamos procurando um trecho para aquela canção quando nos lembramos de tal melodia que acabou emergindo como um tema muito forte", Neil Peart.
Sobre a composição da música "YYZ" (também do álbum "Moving Pictures"):
"Tem a ver com uma paixão de Alex [Lifeson, guitarrista do RUSH], a aviação, já que ‘YYZ’ é o código de identificação usado pelo Aeroporto Internacional de Toronto e a introdução da música é tirada do código Morse, que é enviado pela torre de controle", Neil Peart.
Sobre a gravação de álbuns em shows ao vivo:
"Para o RUSH, um álbum ao vivo serve para muitas funções importantes. Num concerto, qualquer coisa que você faz é espontânea e totalmente irreversível. É aí que reside o melhor da brincadeira, mesmo que durante a apresentação você não possa precisar corretamente como estão indo as coisas. Temos também a oportunidade de mostrar como certas músicas evoluíram desde que registramos num estúdio... é como dar uma segunda chance a vida", Neil Peart.
Sobre a composição do álbum "Signals" (1982):
"Nós procuramos em ‘Signals’ uma maior simplicidade. Não houve conflito e eu queria fazer algo um pouco diferente dos discos anteriores, dando um espaço maior aos teclados e restringindo um pouco a guitarra", Alex Lifeson.
Fonte: Rush (revista pôster)
Editora Três
1983
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A curiosa história por trás de uma das frases mais ofensivas da carreira do Slayer
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
Paisagem com neve teria feito MTV recusar clipe de "Nemo", afirma Tarja Turunen
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
Cinco clássicos dos anos 90 que ganharam versões heavy metal
O compositor que Paul McCartney admite jamais conseguir igualar: "Eu o invejo"


A banda mais inovadora para Geddy Lee; "Houve muitos imitadores, mas nada chega perto"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Do que Geddy Lee ainda sente falta nas turnês, e como está se preparando para a volta do Rush
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
Geddy Lee admite que volta do Rush foi "uma decisão difícil"
Os dois maiores bateristas de todos os tempos para Lars Ulrich, do Metallica
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
Geddy Lee e a banda cover do Led que só conseguiu tocar uma música; "não dava pra encarar"


