Black Sabbath, era Tony Martin, "Forbidden"
Por Isaias Freire
Postado em 22 de julho de 2024
"Forbidden", o décimo oitavo álbum de estúdio do Black Sabbath, lançado em 1995, é frequentemente considerado um dos pontos mais baixos na discografia da banda. Este álbum marca a última participação na banda do vocalista Tony Martin, nele ainda estão presentes Cozy Powell, Geoff Nicholls e Neil Murray, a mesma formação de "TYR". Acabava aí a "era Tony Martin".
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Produzido por Ernie C, guitarrista da banda de rap metal Body Count, "Forbidden" apresenta uma produção que muitos fãs consideram inadequada para o som característico do Black Sabbath. A tentativa de modernizar o som da banda com elementos mais contemporâneos resultou em um álbum que pareceu desconectado da identidade original do grupo. O uso de técnicas de produção dos anos 90 não se alinha bem com a atmosfera pesada e sombria que os fãs esperam de um disco do Sabbath. As composições em "Forbidden" são, em sua maioria, desiguais. Faixas como "The Illusion of Power" (com participação do rapper Ice-T) e "Get a Grip" tentam, mas falham em capturar a magia dos clássicos do Black Sabbath. A performance vocal de Tony Martin, embora tecnicamente competente, parece forçada e menos inspirada do que em lançamentos anteriores. As guitarras de Tony Iommi, um dos pilares do som do Sabbath, são prejudicadas pela produção polida que carece do peso característico das suas performances, enquanto Cozy Powell foi obrigado a tocar de uma maneira que não era a sua praia.
A recepção crítica e dos fãs foi amplamente negativa. Muitos consideram "Forbidden" como o ponto mais baixo da carreira da banda, um álbum que falta identidade e consistência. A tentativa de misturar elementos de rap e metal foi recebida com ceticismo e desaprovação. Mesmo os membros da banda, em retrospectiva, não têm muito a dizer em defesa do álbum, com Iommi admitindo que "Forbidden" foi uma experiência decepcionante. O álbum é uma curiosidade na longa e influente carreira do Black Sabbath, mas dificilmente é um ponto de referência positivo. Para os fãs dedicados, o álbum pode ter algum valor como uma peça de coleção, mas para a maioria, ele representa um capítulo que é melhor deixar esquecido.
A capa; é algo que salva no disco, pessoalmente eu gosto do formato HQ.
Outras resenhas de Forbidden
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