Resenha do Álbum do Insânia ao vivo no Underground Nativa III
Resenha - Underground Nativa III - Insânia
Por Davi Martins
Postado em 02 de março de 2024
No último dia 26 de Fevereiro, o INSÂNIA nos agraciou com um álbum muito forte. Gravado ao vivo.
Aconteceu no Underground Nativa III. Estabelecidos na filosofia "faça você mesmo", filosofia essa que é a que mais representa a cultura do underground em sua essência, os caras arrebentaram numa entrega surreal ao vivo e mandaram um álbum bem produzido, para ser ouvido no talo. Com riffs matadores acompanhados de solos que nos inspira bons momentos para bater cabeça, uma bateria eloquente, que encara mudanças de ritmos e direções na música com muita propriedade e como eu gosto de um bom baixo, o INSÂNIA me conquista com um baixo que tem espaço na música, sendo um maestro que conecta a instrumentação de uma forma muito singular. Para mim, música boa é a que me faz ouvir o som do baixo que sabe dominar dentro dos seus domínios. E o vocal, gritado, as vezes urrado, que se comunica com o público, trazendo-os para dentro da apresentação, vaticinando palavras de protesto, transformando o show numa manifestação antifascista, declarando guerra a necropolítica estabelecida na América Latina. Pois sim, esse posicionamento é necessário. O rock nasceu para ser o hino de batalha contra o sistema opressor.

E isso não é levantar bandeira política, se você entende que protestar contra um sistema de política genocida é um posicionamento político, você não entendeu nada. O discurso antifascista e antinazista é necessário em dias de hoje. Defender uma causa, uma luta não é um posicionamento político é uma expressão cidadã que é a favor dos direitos humanos, da igualdade social e da liberdade de se expressar e ser o que tiver de ser.
As letras desse álbum refletem isso. Não cantam sobre causas sociais por ser uma questão de estética, mas sim por ser necessário.
Na música MMXX, tem participação da Luísa, vocalista da Odiosa.
A INSÂNIA é de Pernambuco e atualmente é composta por Diogão nos vocais, Ed Barros e Leeds Guedes nas guitarras e Vítor Lima na bateria.
O underground pernambucano vive!
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