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Resenha - Mysterium - Manilla Road

Por Diogo Muniz
Postado em 27 de dezembro de 2020

Na primeira metade dos anos 2010, o Manilla Road viu sua fanbase crescer exponencialmente, e muito disso graças ao alcance proporcionado pela internet. A participação em festivais (sobretudo na Europa) e as constantes entrevistas dadas para pequenos e médios canais dedicados ao metal no youtube também foram de grande importância no crescimento do nome da banda. Mas a dificuldade em manter uma estabilidade na formação ainda se fazia presente. Vince Goleman (baixo) teve de abandonar o barco devido a problemas de saúde, e o jovem prodígio da bateria, Cory Christner, também se viu obrigado a sair da banda devido a questões pessoais. Nesse cenário, Mark Shelton (guitarra e voz) e seu fiel escudeiro e vocalista Bryan Patrick, se viram obrigados a recrutar novos membros para a cozinha da banda. O escolhido para assumir o posto de baixista foi Josh Castillo, e as baquetas ficaram a cargo do alemão Andreas "Neudi" Neuderth. Por ironia do destino, o carismático Neudi já havia entrevistado a banda anos antes em seu canal no youtube.

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Novamente reestruturada, a banda entra em estúdio e em 2013 sai do forno "Mysterium", o mais novo álbum da banda até então. O impacto já começa pela capa que exibe a figura de uma espécie de cavaleiro fantasma atravessando uma ponte sob a luz do luar, mais uma belíssima capa para o acervo da banda.

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O disco abre com "The Grey God Passes", que apresenta Bryan Patrick assumindo os vocais. Trata-se de uma perfeita faixa de abertura, uma canção rápida, pesada e com riffs espetaculares. A letra aborda a mitologia nórdica, um assunto que por mais que seja abordado nas canções da banda nunca se esgota, pois é uma mitologia muito rica, e Mark Shelton domina com maestria essa abordagem em suas letras.

"Stand your Ground" mantém o nível, pois é uma música rápida e pesada que chega a flertar com um thrash metal. Novamente temos Bryan Patrick cantando, e o tema dessa canção é a força e poderio dos clãs escoceses.

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Depois de duas pedradas é hora de um pequeno descanso. "The Battle of Bonchester Bridge" é uma belíssima balada no melhor formato Manilla Road. Aqui é Mark Shelton quem assume os vocais, nos entregando uma interpretação emocionante e apaixonada. A letra é sobre a batalha que ocorreu em Bonchester Bridge, uma das varias batalhas entre ingleses e escoceses durante a campanha da independência da Escócia (Manilla Road também é cultura!). Musicalmente falando é um dos grandes destaques do disco, pois apresenta a velha fórmula do Manilla Road, começando introspectiva e soturna, e vai crescendo gradativamente até culminar em um refrão grandioso. A única ressalva é para o excesso de reverb no vocal durante o refrão, no entanto isso não diminui em nada o brilha dessa canção.

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Uma introdução na bateria nos leva para a próxima canção, "Hermitage". Uma canção pesada e com uma levada um pouco mais arrastada, sua letra fala sobre o castelo que leva o nome da canção e a sua relação com Guilherme II de Soules, um nobre que esteve envolvido nas guerras de independência da Escocia.

"Do What Thou Will" é inteiramente cantada por Bryan Patrick, que nos entrega uma de suas melhores performances no disco, tanto no aspecto técnico quanto na interpretação. Possui um instrumental pesado e cadenciado.

Com riffs afiados "Only the Brave" é uma canção direta e sem firulas. É uma dessas músicas que funciona muito bem ao vivo, marcando presença fácil nos shows da banda, com um refrão pra cima para agitar o público. E mais uma vez temos uma letra que aborda a mitologia nórdica.

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Em seguida temos "Hallowed be thy Grave", que é outra canção bem interessante e com um instrumental bem trabalhado, cadenciada nos versos e bastante melódica em seu refrão que é bem marrcante. Aqui o refrão é tão cativante que é impossível não bater cabeça.

Outro momento para respirar, e assim temos uma das canções mais belas (se não a mais) de todo o disco. "The Fountain" é uma belíssima balada interpretada por Mark Shelton, num estilo voz e violão. Vale a pena mencionar que essa canção é uma amostra perfeita de como o líder do Manilla Road estava pegando bastante intimidade com esse estilo (voz e violão) e fazendo trabalhos cada vez mais marcantes. A interpretação de Mark Shelton dispensa comentários, pois falar que o cara interpretava com maestria é chover no molhado.

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"The Calling" é uma vinheta instrumental carregada de um clima de mistério. O único porém fica por conta de sua duração, pois por conta de sua proposta poderia ser mais curta. Essa faixa emenda com a faixa-título, "Mysterium", a mais longa e épica do disco. Em se tratando de Manilla Road, uma canção épica não se contenta em ser apenas uma canção, e a exemplo de músicas anteriores "Mysterium" é dividida em três partes. A parte um é batizada de "Sea of Dreams", uma introdução bem introspectiva e misteriosa, que nos apresenta a temática da canção. "Mysterium" (a música) é sobre o explorador prussiano do século XIX Ludwig Leichhardt. Esse explorador desapereceu em uma de suas expedições pela Austrália e nunca mais foi visto. A agonia desse desaparecimento se reflete na segunda parte da música, "The Quest", que já apresenta um intrumental mais pesado, um heavy metal de primeira qualidade. O final ficou guardado para a terceira parte, batizada de "Into the Unknown". Um encerramento com riffs ainda mais épicos e uma interpretação simplesmente magnífica, dessas de causar arrepios no ouvinte. E com essa canção magnífica e elegante se encerra mais um álbum do Manilla Road.

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"Mysterium" é mais um ponto alto na carreira do Manilla Road, embora não seja lembrado com grande frequência se comparado a outros clássicos da banda. Josh Castillo e Neudi fizeram sua estreia na banda em grande estilo e de cara já entregaram performances impecáveis. Bryan Patrick também é digno de elogios, e nesse disco seus vocais estão mais destacados. O líder Mark Shelton, como dito anteriormente, dispensa comentários, pois nos entrega belíssimas composições e interpretações únicas. Do ponto de vista técnico o disco foi bem produzido, com todos os instrumentos soando nítidos e bem equalizados (tirando o excesso do reverb no vocal em "Battle of Bonchester Bridge", já mencionado anteriormente). Com todo o seu repertorio histórico e mitológico embalados por um heavy metal de primeira linha, "Mysterium" é definitivamente uma parada obrigatória para qualquer fã de música pesada.

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Tracklist:

The Grey God Passes
Stand Your Ground
The Battle of Bonchester Bridge
Hermitage
Do What Thou Will
Only the Brave
Hallowed be thy Grave
The Fountain
The Calling
Mysterium
I – Sea of Dreams
II – The Quest
III – Into the Unknown

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