Firespawn: O álbum de estreia do supergrupo de volta ao catálogo
Resenha - Shadow Realms - Firespawn
Por Alexandre Campos Capitão
Postado em 17 de outubro de 2020
Firespawn é um supergrupo de death metal formado em Estocolmo, Suécia, e que lançou seu primeiro disco em 2015 pela Century Media, e o grande Shadow Realms está de volta ao catálogo, relançado no Brasil pelo expoente selo Extreme Sound.
Formado por Lars Göran Petrov (ENTOMBED A.D., EX-ENTOMBED - vocal), Fredrik Folkare (NECROPHOBIC, UNLEASHED - guitarra), Victor Brandt (DOMINION, ENTOMBED A.D., NECROCIDE, EX-ENTOMBED, SIX FEET UNDER - toca contrabaixo ao vivo – guitarra), Alex Friberg (também conhecido como A. Impaler) (NECROPHOBIC, EX-KARNEYWAR - contrabaixo) e Matte Modin (SARCASM, SKINEATER, EX-DARK FUNERAL - bateria). O Firespawn estreou em cd chutando os portões do death metal, com um lançamento fundamental para qualquer coleção.
The Imperor abre o álbum de forma grandiosa, com uma intro climática, mas que não demora muito e já se transforma em voadora no peito. Bateria rápida, vocal poderoso, timbre old school, e arpejos em sweep picking, temperando com originalidade.
A diversidade do Firespawn vem com Imperial Burning. Com um andamento mais para trás e com uma dose de groove, trazendo até um teclado certeiro. Destaque para o arranjo de bateria e para o solo de guitarra. Em Lucifer Has Spoken tem um coral em latim, como se o próprio demo regesse os monges do inferno. Veja o clip.
Spirit Of The Black Tide põe o deathão de volta à velocidade. Uma faixa muito trampada. E para usar uma expressão atual, aqui você encontra o protocolo para se tocar bateria no death metal.
Comtemplate Death é uma vinheta instrumental, mostrando que técnica de guitarra está transbordando no Firespawn.
Uma condução tribal de bateria conduz All Hail. O refrão vem com um efeito no vocal, produzindo um resultado original.
Ruination põe fogo na roda de pogo. Velocidade, ruínas, um refrão marcante, e um final abrupto.
Necromance também vem com a originalidade na guitarra e palhetadas insanas. Uma faixa para se ouvir no headphone, é recheada de detalhes e ruídos.
Shadow Realms merece a honraria de ser a faixa título. O batera pedala como um filho da mãe. E ela é encerrada no grito, ou melhor, no urro.
Ginnunga deixa evidente que boa parte da originalidade do Firespawn vem das guitarras. E ainda apresenta uma maravilhosa mudança no andamento.
Infernal Eternal é brutalmente conduzida pelo vocal, encerrando esse grande álbum. Pena que ele também não é eterno.
Uma tradução livre para o nome Firespawn é "Cria do Fogo". Se os suecos são crias do fogo, ouvindo Shadow Realms fica claro que eles brincam com você, e quem sai queimado é você.
A edição relançada pela Extreme Sounds vem com slipcase, e você pode adquirir com porta copos do e pôster. Adquira já o seu.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
As 10 melhores músicas do Iron Maiden, de acordo com o Loudwire
Os 75 melhores discos da história do metal, segundo o Heavy Consequence
A banda pioneira do punk que Joey Ramone adorava; "uma das minhas bandas favoritas"
A canção do ZZ Top que, para Mark Knopfler, resume "o que importa" na música
Marcie Free, uma das maiores vozes do AOR, morre aos 71 anos
O megahit dos Beatles que Mick Jagger acha bobo: "Ele dizia que Stones não fariam"
O único frontman que Charlie Watts achava melhor que Mick Jagger
A banda em que Iron Maiden se inspirou para figurino na época do "Piece of Mind"

Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
"Hollywood Vampires", o clássico esquecido, mas indispensável, do L.A. Guns
"Hall Of Gods" celebra os deuses da música em um álbum épico e inovador
Nirvana - 32 anos de "In Utero"
Perfect Plan - "Heart Of a Lion" é a força do AOR em sua melhor forma
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental


