RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO clássico do Black Sabbath cantado por Dio que inspirou música do Iron Maiden

imagemA incrível música que o Thin Lizzy não queria lançar, e acabou mudando a história da banda

imagem25 álbuns de rock sem nenhuma música ruim, segundo a Loudwire

imagemLars Ulrich diz que James Hetfield compensou a sua falta de talento no início do Metallica

imagemOs 15 maiores shows de rock da história segundo a Loudwire (Inclui um no Brasil)

imagemA música antiga do Iron Maiden que Bruce Dickinson considera uma merda

imagemGuitarrista do Enslaved diz que Euronymous era um "comunista convicto"

imagemTudo melhorou ao largar vegetarianismo e passar a comer animais selvagens, diz Kiedis

imagemGuns N' Roses altera músicas no setlist em primeiro show da turnê de 2023

imagemTimo Tolkki anuncia o projeto Strato, que reúne formação original do Stratovarius

imagemPaul Di'Anno: nos anos 2000, seus planos eram de se mudar e empreender no Brasil

imagemComo teria sido a carreira de Cazuza se não tivesse morrido? ChatGPT responde

imagemBruce Dickinson explica por que não recebeu créditos em "The Number Of The Beast"

imagemO hit da Legião Urbana com triste frase que resume a profunda solidão de Renato Russo

imagemOs clássicos dos Rolling Stones que Mick Jagger e Keith Richards odeiam


Stamp

Deep Purple: o vigésimo primeiro álbum do lendário quinteto inglês

Resenha - Whoosh! - Deep Purple

Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 29 de agosto de 2020

Nota: 9

"Whoosh" é uma palavra difícil de traduzir, até porque, é uma onomatopeia. Os britânicos usam a danada para designar coisas rápidas, como o movimento do vento através de uma janela aberta, ou mesmo uma pessoa fazendo algo em alta velocidade. Seria algo entre os nossos "vuuuu" e "vapt vupt", talvez?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Enfim, a palavra intitula o vigésimo primeiro álbum do lendário quinteto inglês de hard rock progressivo Deep Purple, álbum esse que traz nos seus dois clipes uma figura humanoide em um traje espacial caminhando por lugares aleatórios da Terra. No final de um deles ("Throw My Bones"), a figura entra em franco processo de desintegração (Thanos, é você?), momento eternizado na capa (veja acima).

Em vídeo publicado no canal oficial da gravadora earMUSIC, bem como em entrevista ao NME, os membros explicam que os impressionantes mais de 50 anos que separam este disco da estreia deles passaram assim - vapt vupt. Ou num "whoosh". E a ideia se aplica também à presença da humanidade na Terra: somos meros passageiros neste planeta que já existia bilhões de anos antes de surgirmos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - DEN
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Cientes de que a recepção relativamente morna da crítica e dos fãs aos seus dois álbuns anteriores (Now What?! (2013) e Infinite (2017)) depõe mais contra os próprios receptores que contra os emissores, eles foram lá e nos deram mais um motivo para acreditar que 2020 não vai ser só mágoas.

A obra é composta de duas metades, vamos dizer assim. Uma delas é marcada por faixas mais "tradicionais" com aquele som abrasivo característico dos ingleses (falo especificamente de "Throw My Bones", "Drop the Weapon", "We're All the Same in the Dark", "No Need to Shout", "The Long Way Round", "The Power of the Moon", "Man Alive", "Dancing in My Sleep").

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

É um grupo bem homogêneo de músicas, o que não significa que elas não tragam de vez em quando algum charme particular, como um piano gingado em "No Need to Shout", o duelo inspirado de Steve Morse (guitarra) com Don Airey (teclados) em "The Long Way Round", a aura misteriosa de "The Power of the Moon" e os toques eletrônicos de "Dancing in My Sleep", que é uma faixa bônus.

A outra metade é um verdadeiro passeio musical. Por exemplo, "Nothing at All" tem uma leveza que a torna quase pop, quase balada, palavras que aplico com cuidado devido ao sentido pejorativo que ganharam ao longo das décadas na visão dos mais conservadores. É um pop progressivo como numa peça do Yes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

"Step By Step" se envolve numa aura misteriosa (como a de "The Power of the Moon") sustentada pela diversidade organística do impecável Don Airey, que dá mais um show à parte.

"What the What" vem com uma forte atmosfera de rock and roll cinquentista. O quarteto de encerramento é marcado pela ponte instrumental "Remission Possible", que leva ao segundo single ("Man Alive"); um segundo instrumental, desta vez uma regravação empolgante, porém bem aleatória de "And the Address" (faixa de abertura da estreia deles, Shades of Deep Purple); e a já mencionada faixa bônus "Dancing in My Sleep".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Eu geralmente desprezo a ideia de "não ter mais nada a provar para ninguém", que costuma aparecer em resenhas de artistas consagrados. Ninguém deveria ficar confortável a esse ponto. Mas no caso do Deep Purple, vou abrir uma exceção: eles precisam provar que não são extraterrestres porque não é brincadeira o que esses setentões fazem.

Abaixo, o vídeo de "Throw My Bones".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Track-list:
1. "Throw My Bones"
2. "Drop the Weapon"
3. "We're All the Same in the Dark"
4. "Nothing at All"
5. "No Need to Shout"
6. "Step by Step"
7. "What the What"
8. "The Long Way Around"
9. "The Power of the Moon"
10. "Remission Possible".
11. "Man Alive."
12. "And the Address"
13. "Dancing in My Sleep"

FONTE: Sinfonia de Ideias
http://bit.ly/deeppurplewhoosh)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - DEN
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.