RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Bangers Open Air

Sons of Apollo: supergrupo está de volta com disco arrebatador

Resenha - MMXX - Sons of Apollo

Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 24 de janeiro de 2020

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Em 2020, estão de volta os Sons of Apollo, a tropa de elite musical formada pelo vocalista Jeff Scott Soto (Trans Siberian Orchestra, Talisman, ex-Journey, ex-Yngwie Malmsteen, ex-Axel Rudi Pell), o guitarrista Ron "Bumblefoot" Thal (Art of Anarchy, ex-Guns N' Roses), o baixista Billy Sheehan (The Winery Dogs, Mr. Big, ex-David Lee Roth, B'z), o tecladista Derek Sherinian (Black Country Communion, ex-Dream Theater, ex-Alice Cooper, ex-Platypus, ex-Yngwie Malmsteen, ex-Kiss) e o baterista Mike Portnoy (ex-Dream Theater, Transatlantic, The Neal Morse Band, The Winery Dogs, Flying Colors, ex-Adrenaline Mob).

Sons of Apollo - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

É daqueles supergrupos que, se postarem uma foto nas redes sociais, o peso do arquivo esgota a internet de metade dos seguidores. A estreia deles, Psychotic Symphony, não foi uma obra-prima, mas com certeza não depôs contra o currículo de todos os membros.

Em MMXX, o desafio era aquele típico de segundos álbuns: superar-se. E eles conseguiram. Esteticamente falando, fizeram algo igualmente bem-vindo: tiraram o Sons of Apollo da antiguidade mitológica sugerida pela capa do trabalho de 2017 e trouxeram-no direto para a terceira década deste século. É exatamente este o objetivo por trás da capa, que traz o emblema da banda todo modernizado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Fazer melhor que antes não era lá uma missão impossível. Todo grupo com um mínimo de competência demonstra do primeiro para o segundo disco uma evolução no entrosamento, se a formação tiver se mantido. E alguém aqui vai colocar em questão a competência desses caras? Não? Ninguém? Ufa.

Eles mantiveram o que funcionou na estreia, que foi a difícil combinação de "espaço igual para todos os membros" e "músicas executadas com força total". Em outras palavras, nenhum membro rouba o espaço do outro e ao mesmo tempo todos arrebentam e confirmam o prestígio que têm em cada uma de suas funções. É o melhor de cada um na forma de riffs, solos, viradas e berros.

A abertura e primeiro single "Goodbye Divinity" tem aromas, especialmente em sua introdução, de "New Millenium", uma das poucas músicas da era Sherinian do Dream Theater. "Wither to Black" e "Asphyxiation" chegam logo depois, têm alguns dos melhores solos e são diretas até para os padrões do quinteto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O clima, a dinâmica e os riffs de "King of Delusion" flertam perigosamente com os de "Black Utopia", encerramento do álbum solo de mesmo nome que Derek Sherinian lançou em 2003. Mas isto não tira dela o direito de constar entre os destaques. Curiosamente, "Black Utopia" também teve a participação de Billy Sheehan. Outra característica marcante dela é ser iniciada por um concerto sombrio e lisztiano ao piano de Derek. Sua concisão a torna mais interessante até que "New World Today", o épico encerramento do qual falarei mais adiante no texto.

"Fall to Ascend" parece ser a manifestação de alguém que sofre a tão temida ansiedade. Seu solo se aproxima do metal neoclássico e a coloca na mesma turma de "Wither to Black" e "Asphyxiation". E a ótima "Resurrection Day" é uma típica peça curta progressiva, com direito a um dos melhores duelos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Desolate July" é uma homenagem a David Z., o baixista do Trans-Siberian Orchestra e do Adrenaline Mob que morreu em 2017 num acidente envolvendo o ônibus da turnê desta última. Ele era conhecido de todos da banda, em maior ou menor grau. Ao modo deles, os rapazes executam o único momento da obra toda que podemos considerar como "balada" - ah, se todas fossem assim... autênticas, emocionantes e sem abrir mão da identidade do artista em favor de comercialismos baratos. E faço questão de destacar o trabalho magistral que Derek faz aqui nos teclados, evocando "New Millenium" em alguns momentos mais uma vez.

O épico encerramento "New World Today"... bem, é evidentemente acima da média, não só deles, mas do metal em geral. Só que a própria "King of Delusion" se mostrou superior a ela. Os quase 16 minutos parecem desnecessários, tornando-a uma daquelas famosas faixas "esticadas, não longas". Ela é intensa e matadora, mas... algum pedaço de MMXX não é?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Na minha análise de Psychotic Symphony, eu sugeri que talvez "num próximo lançamento [...] o quinteto ouse mais e fuja dos clichês dos gêneros". Não diria que eles fugiram dos clichês aqui, mas oferecem uma energia tão abrasadora e uma música tão cativante que ter ou não clichês vira um mero detalhe.

Abaixo, o vídeo de "Goodbye Divinity":

Assistir vídeo no YouTube

Track-list:
1. "Goodbye Divinity"
2. "Wither to Black"
3. "Asphyxiation"
4. "Desolate July"
5. "King of Delusion"
6. "Fall to Ascend"
7. "Resurrection Day"
8. "New World Today"

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Fonte:
Sinfonia de Ideias
http://bit.ly/mmxxsoa


Outras resenhas de MMXX - Sons of Apollo

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Gustavo Godoi Alves | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS