A banda britânica cultuada no Brasil e que "quase chegou lá" nos EUA
Por Bruce William
Postado em 16 de agosto de 2025
Ao longo dos anos 1970, o UFO construiu uma base sólida de fãs, especialmente no Reino Unido, mas nunca alcançou nos Estados Unidos o mesmo nível de popularidade que outros nomes da época. No Brasil, porém, a história foi diferente: a banda teve vários discos lançados por aqui ainda na era do vinil, edições que hoje continuam disputadas e valorizadas por colecionadores e fãs de rock setentista.
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Com Michael Schenker assumindo a guitarra, o UFO viveu sua fase mais celebrada, marcada por músicas como "Lights Out", "Rock Bottom" e "Doctor Doctor". Essa formação também registrou "Strangers in the Night" (1979), álbum ao vivo que costuma aparecer nas listas de melhores discos do gênero. Mesmo assim, o grupo não conseguiu converter esse reconhecimento em sucesso massivo no mercado norte-americano.
Em entrevista ao Talk Louder Podcast, o baterista Andy Parker relembrou esse momento da carreira. "Estávamos tão perto. 'Lights Out' foi muito bem, e 'No Place to Run' também. Mas nunca chegou a... e, se foi por Michael ter saído, acho que muito disso teve a ver com a gestão", disse, em declaração transcrita pelo Ultimate Guitar.

Parker comentou ainda que havia questões além do controle da banda, especialmente na parte empresarial. "No fim, a gravadora estava seguindo outra direção. Eles foram muito bons e ficaram conosco por muito tempo. Mas são um negócio, e pensam: 'Sabe, gostaria que houvesse mais Blondie e Spandau Ballet do que Jethro Tull, UFO e Ten Years After'.".
Para o baterista, a saída de Schenker e a mudança de foco da gravadora pesaram muito para que o UFO não "explodisse" nos EUA. Ainda assim, a banda mantém uma base fiel de seguidores ao redor do mundo, e no Brasil segue sendo lembrada como um dos nomes mais queridos e colecionados do hard rock setentista.

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