A opinião de Renato Russo sobre o líder comunista Fidel Castro
Por Gustavo Maiato
Postado em 01 de janeiro de 2024
Nos últimos anos da vida de Renato Russo, o eterno cantor da Legião Urbana estava ávido por gravar a maior quantidade de material possível. Tanto que começou até a lançar discos solo, como o "Equilíbrio Distante", cantado todo em italiano.
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Para realizar a empreitada, Russo resolveu viajar com sua amiga Irene para a Itália a fim de submergir na cultura italiana e escolher melhor o repertório para o álbum. No livro "Renato Russo – O Trovador Solitário", de Arthur Dapieve, é narrado um curioso bastidor dessa visita às terras italianas, quando um amigo de sua amiga resolveu defender Fidel Castro.
"Gianni Minna era um produtor de TV ligado a esportes, que sua amiga Irene, companheira de viagem, conhecia há tempos. Minna era comunista de carteirinha. Quando chegou a Roma, Gilda ligou para ele, contando que estava na cidade por poucos dias, acompanhando um roqueiro brasileiro. O italiano era um cavalheiro e convidou os dois para um jantar, às 20h30, em torno de um escritor colombiano, comunista como ele mesmo e como Gabriel García Márquez. Gilda sentiu cheiro de confusão e repassou o convite quase desconvidando Renato.
'Olha, o Minna é um comunistão, pode ser chato, você não precisa ir... ', disse. Mas o outro se animou. Na hora de sair do Hotel della Minerva, Renato se atrasou à beça e os dois chegaram na casa do produtor quando a massa já havia sido preparada. A mulher de Minna teve de se levantar e preparar mais dois pratos. Naturalmente, o assunto no jantar era política, sobretudo Fidel Castro, com quem Minna havia feito uma longa entrevista, transformada em livro.
'Foram horas de tortura para mim', lembraria Gilda. Então, quase ao final da noite, veio o desastre. Como sempre fiel, Minna elogiou o líder cubano. Renato, então, pôs-se de pé e começou a falar alto, em portunhol: 'Fidel põe maricónes como eu no paredón!'. Ficou aquele clima, mas Minna quebrou o gelo com maestria e Renato acabou voltando ao Brasil com um livro autografado".
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