Gin Lady: Um disco para quem está cansado de virtuosismo gratuito
Resenha - Tall Sun Crooked Moon - Gin Lady
Por Ricardo Cunha
Postado em 31 de outubro de 2019
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Banda fundada no início de 2011 pelos músicos Joakim Karlsson, Magnus Kärnebro, Anthon Johansson, Fredrik Normark e Klas Holmgren. O grupo é influenciado por artistas como The Faces, Alice Cooper, Master’s Apprentices, Cream e Blue Oyster Cult. O som é direto e baseado nas raízes do bom e velho rock n’ roll. Os músicos se juntaram após o fim de suas bandas anteriores Black Bonzo e The All Janet. Com estas, já demonstravam gosto pelos detalhes e pelo ideal de simplicidade e perfeição, mas, depois de 4 álbuns lançados sob o nome Gin Lady, vemos que os melhores aspectos dessa trajetória permanecem inalterados.
O fato de grupo ser da Suécia já nos deixa receptivo para receber o que ele nos oferece. E o que ele nos oferece? Bem, eles se expressam através de harmonias de muito bom gosto e neste álbum se utilizaram de arranjos influenciados pelo country rock dos anos 70 – o que, para todos os efeitos, é bom. Tall Sun Crooked Moon é um disco para quem está cansado de virtuosismo gratuito e deseja viajar através de melodias que transcendem inversamente a exacerbação de um cenário no qual os artistas almejam mais estar sob os holofotes do que fazer música boa de verdade. Os caras não se importam com o rumo para o qual sua música se dirige. Como uma banda cujo apelo é notoriamente comercial, abriu mão de um som pop moderno para algo orientado para o rock dos anos 60/70, e tudo indica que a opção foi acertada. Para mim, as canções que saltam aos ouvidos de cara são: 1) 1) Tell It Like It Is, 2) The Darkest Days of All Time e 3) Into The Wasteland.
Para concluir, respondendo a pergunta feita no parágrafo anterior, de um modo geral, o que a banda nos oferece é um álbum cheio de musicalidade, harmonias vocais e algum tipo de mecanismo capaz de ativar sentimentos de leveza e poder de pensar sobre como ainda é possível encontrar prazer nas coisas simples. Ainda que esta liberdade dure apenas cerca de meros 46 minutos de fruição.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain admite decepção com Iron Maiden por data do anúncio de Simon Dawson
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
"A maior peça do rock progressivo de todos os tempos", segundo Steve Lukather, do Toto
A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
O guitarrista do rock nacional que é vidrado no Steve Howe: "Ele é medalha de ouro"
O guitarrista que fundou duas bandas lendárias do rock nacional dos anos 1980
A "guerra musical" dentro do Guns N' Roses que fez a banda se desmanchar
O guitarrista que Mick Jagger elogiou, e depois se arrependeu
As duas músicas que Robert Plant e Jimmy Page apontam como o auge do Led Zeppelin
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
A banda feminina que foi grande fonte de inspiração para os primeiros anos dos Beatles
Esposa e filho homenageiam David Coverdale após anúncio de aposentadoria
Os 11 artistas que Rita Lee alfinetou no clássico "Arrombou a Festa"
João Gordo diz que era um "bolsominion homofóbico" e explica motivo
O ritual assustador no show do Queen que apavorou o Kid Abelha no Rock in Rio de 1985
Filho de Ringo Starr já disse que não considerava o pai um grande baterista
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman



