Dee Snider: o amor pelo metal transformado em um belo disco
Resenha - For The Love Of Metal - Dee Snider
Por Ricardo Seelig
Postado em 28 de junho de 2019
Voz do finado Twisted Sister, Dee Snider lançou no final de julho de 2018 o seu quarto álbum solo, "For the Love of Metal". O trabalho foi produzido por Jamey Jasta, vocalista do Hatebreed, e conta com as participações especiais de Howard Jones (ex-Killswitch Engage e atualmente no Light the Torch), Mark Morton (Lamb of God), Alissa White-Gluz (Arch Enemy), Charlie Bellmore (Kingdom of Sorrow) e da dupla Joel Grind e Nick Bellmore (ambos do Toxic Holocaust). O disco saiu lá fora pela Napalm Records e ganhou uma edição nacional via Hellion Records.
"For the Love of Metal" é, com sobras, o álbum mais pesado de toda a carreira de Dee Snider, incluindo aí os discos gravados ao lado do Twisted Sister. Associado ao lado mais hard do metal, o vocalista pesou a mão neste novo trabalho. A produção de Jasta e a participação de nomes do metal contemporâneo contribuíram não apenas para a agressividade das músicas, mas sobretudo para modernizar o som de Snider. Tudo soa atual e é devidamente embalado pelo vocal cheio de personalidade de Dee.
O disco apresenta um trabalho de composição exemplar e uma parte instrumental sensacional, o que resulta em canções fortes e coesas - apenas uma tem mais de 4 minutos. É uma pedrada atrás da outra, com riffs sendo cuspidos e criando bases amparadas pelo uso frequente do pedal duplo. Em certos momentos, Dee revisita o seu histórico hard sem perder a abordagem moderna que permeia o álbum, como é possível ouvir em "American Made".
As 12 músicas, dispostas em pouco mais de 41 minutos, constróem um trabalho sólido e agradável para qualquer fã de música pesada. Dee Snider conseguiu em "For the Love of Metal" atualizar a sua música preservando elementos essenciais de sua história - estão aqui as linhas vocais sempre redondas e os refrãos contagiantes, por exemplo -, e isso é um feito e tanto para um artista de 63 anos que viveu o seu auge comercial durante os anos 1980.
Uma bela surpresa, ouça!
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