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Sixx A.M.: em 2016, o quarto trabalho de estúdio

Resenha - Prayers for the Damned - Sixx A.M.

Por Marcio Machado
Postado em 22 de abril de 2019

Nota: 8

Agora já encaminhado como uma banda e não mais só a trilha para um livro, o Sixx:A.M. chegava em 2016 para mais um lançamento, seu quarto trabalho de estúdio, o então "Prayers for the Damned", que substituía o bem recebido "Modern Vintage" de 2014. Qualquer um com um mínimo de contato com este projeto sabe que não há de se procurar nenhum traço da banda principal de Nikki Sixx, o Motlëy Crüe. As coisas aqui são bem diferentes, há um som mais moderno, um pequeno flerte com o rock pop mais chiclete, mais balada e com um pitada da vibe adolescente, o que de modo algum são elementos que estragam a audição de nenhum dos álbuns que ao contrário, são de muita qualidade. 

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Em "PftD - Vol.1", o baixista Nikki Sixx, o guitarrista DJ Ashba e o vocalista James Michael, agora em parceria com o baterista Dustin Steinke, continuam a odisseia de altos e baixos sobre a vida do baixista, de relações com as drogas, as melancolias do mundo e temas do tipo, assim sendo, criam um trabalho cheio de peso, pitadas do Gótico em alguns momentos aliados ao Metal Industrial e bastante qualidade. 

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Agora finalmente indo ao disco, a música que abre é "Rise", e já começa cheia de empolgação e presença! Começa com peso e vocais cheios de ritmo que embalam o andamento de tudo e empolgam o ouvinte. O guitarrista DJ Ashba se sente cada vez mais a vontade na banda, e já de cara manda um solo que apesar de simples, é muito bem elaborado e muito bom de se ouvir. Percebemos como o uso de teclados para criar climas também se faz mais presente neste trabalho. O vocal de James também parece ter encontrado mais seu lugar e até uma pequenas passagens de pedais duplos surgem aqui. O refrão é ótimo e pega fácil. Começo muito bom e empolga pelo que vai vir. 

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Dando seguimento, "You Have Come to the Right Place" é um musicão e já de cara mostra o peso e agora sim o baixo de Sixx aparece com presença, nos primeiros acordes o bate cabeça já começa. Tem muito groove e que refrão maravilhoso temos aqui, um dos melhores do disco. A letra também é outro destaque, muito forte, fala sobre uma superação de alguém perdido. Temos mais um solo muito bom aqui, cheio de feeling e que da um clima muito bom ao andamento. Uma das melhores com certeza. 

"I'm Sick" é a seguinte. Começa pesada e logo ela cai num andamento mais cadenciado pra depois explodir num refrão mais chiclete e fácil de se assimilar, ainda que acompanhado por um coro de vozes, ainda da caras de banda de rádio. Faixa bacana, mas sem o brilho das outras duas, além de ainda contar com outro bom solo. 

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A próxima é a faixa título. "Prayer for the Damned" é mais arrastada e cadenciada, mais melódica e com um clima melancólico, e aí temos de longe o primeiro flerte com o gótico. O vocal ganha uma cara mais grave em seu início e vai crescendo até chegar ao refrão que apesar de também chiclete, é cheio de drama e impacto, muito bom. A ponte para o solo é muito boa e da mais drama ainda ao conteúdo e vemos que o baterista Dustin também tem se encontrado por aqui. Muito boa faixa e ótima para o título. 

"Better Man" é uma semi-balada, e que beleza encontramos aqui. A faixa é muito bonita e bem executada, hora embalada por um violão e hora pelo peso da banda. O vocal se enquadra perfeitamente dentro da proposta e o refrão é cheio de efeito também. De novo temos uma letra escrita muito bem pelos três integrantes da banda. A ponte aqui também é muito boa e é a martelada para grudar no ouvido, mesmo que com um teor mais chiclete, mas nada que comprometa a qualidade. Certeza que será uma faixa que irá se repetir alguma vezes no fone do ouvinte. 

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Continuando, "Can't Stop" parece saída de algum disco do Marilyn Manson, principalmente de seu "The Golden Age of Grotesque". É uma faixa bacana e meio experimental, mas acaba por ser meio repetitiva e não apresenta muita coisa dentro do que foi visto até aqui e o que virá pela frente. Boa, mas passa meio batida. 

"When We Were Gods" volta ao dramão e assim já começa cheia de efeitos. Começa cadenciada e cheia de groove também se assemelhando a algo do Manson, mas logo muda e cai num refrão explosivo e cheio de nuances e James soltando sua voz ao máximo e mostrando que é um ótimo vocalista e com técnica muito boa e versatilidade sobra. É outro momento que vemos a influência gótica além do industrial. Podia ser um pouquinho menor, mas o que se apresenta é muito bom. 

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Já começando a se aproxima do fim, "Belly of the Beast" já nos joga no flerte da música eletrônica, meio numa vibe Nine Inch Nails, e que música boa de se ouvir. Seu refrão cheio das viagens vocais é um doideira e nos embala numa viagem. Apesar de não ser a mais virtuosa do disco, é um dos destaques na suas experimentações e ainda há espaço para um bom solo que não empolga, mas diverte. 

Agora é hora de voltar pro peso do Sixx:A.M., é hora de "Everything Went to Hell". Essa é a faixa mais pesada do disco e já começa sem tempo para se respirar, é um perfeito exemplar do metal industrial e que refrão potente surge aqui, dá vontade de cantar a toda! O trabalho de guitarra é fantástico pelo groove e a cozinha não fica atrás em momento algum. Que solo divino temos aqui, devidamente executado. Tudo é muito bem encaixado aqui e o resultado é a melhor música do trabalho. 

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"The Last Time (My Heart Will Hit the Ground) continua pesada, mas dessa vez com um Q mais rádio como em outras vezes, não que de novo isso seja um problema, continua sendo uma música muito bem executada e cheia de bons momentos e cumpre seu papel. 

Encerrando o disco, temos "Rise of the Melancholy Empire" e essa sim flerta demais com o gótico. Começa cheia de melancolia, assim como o nome sugere e é uma viagem pelo tema. Carregada e climática é um encerramento bem a cara de Sixx que sempre foi um cara teatral. A faixa é dramática e forte. Um tanto melódica e com refrão grande. Em seus 6 minutos há tempo para muitos detalhes surgirem e é uma faixa cheia de efeitos, com teclados "gritando" em sua metade aliadas á vozes e um andamento mais rápido e meio caótico que nos joga numa espécie de pesadelo, para aí sim voltarmos ao refrão e vemos que grande música temos aqui num final apoteótico. 

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Essa odisseia ainda continuaria num Volume 2 lançado ainda no mesmo ano. Temos aqui um trabalho muito bem executado, muita qualidade e músicas muito bem compostas. Se o Sixx:A.M. tem ou não uma vida longa não sabemos já que por agora se encontram em hiato, mas que construíram bons momentos como este aqui não há dúvidas. 

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Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
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