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Europe: Walk the Earth é mais um grande acerto na discografia

Resenha - Walk the Earth - Europe

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 29 de outubro de 2018

Nota: 9

A banda veterana Europe, que você, que é fã mais casual, deve conhecer apenas pelos sucessos radiofônicos "The Final Countdown" e "Carrie", é uma das bandas veteranas que ainda temos que mais tem estado na ativa nos últimos anos. Eu sempre fui um admirador muito grande do trabalho deles, desde quando eu mesmo era um desses fãs casuais de sucessos radiofônicos, aos 15 anos de idade, e com o advento da Internet e dos serviços P2P eu pude descobrir o excelente trabalho passado deles, antes de ver o retorno à ativa da banda em 2004, com o álbum Start from the Dark. Desde esse retorno, a banda tem lançado um disco melhor do que o anterior e ganhado mais ainda o coração de fãs de hard rock europeu como é o meu caso.

Bruce Dickinson

Este disco novo saiu ano passado, e eu acabei protelando, por falta de tempo, pra falar sobre ele, então estou corrigindo esse erro agora, exatamente um ano depois, e reafirmando que continuo achando o Europe uma das bandas mais importantes no cenário apagado do Rock nos dias de hoje, muito embora eles não tenham a mesma visibilidade hoje que tinham no passado.

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Enfim, a banda segue forte, determinada e com bastante entusiasmo na estrada, produzindo discos e se mantendo relevante no meio do Rock. Este novo álbum, Walk the Earth não é um disco superior e nem inferior ao anterior, War of Kings, ou seja, mantém o mesmo ótimo nível de sempre, e também tem grandes gemas musicais que valem a pena se destacar. Pra começar, a banda acertou em cheio na faixa de introdução desta vez, coisa que não havia acontecido no álbum anterior. A faixa título, "Walk the Earth", que nos apresenta a bolacha, é sensacional, forte, marcante, épica, e pode representar aí um clássico instantâneo no som da banda; fiquei repetindo ela várias e várias vezes no som do meu carro antes de passar pra frente. Depois tem "The Siege", outro destaque positivíssimo, batida forte, melodia com peso, marcante e remetendo ao som clássico do Hard Rock.

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Outro destaque é "Kingdom United", em que temos uma aparente volta às origens na sonoridade, um som meio Thin Lizzy, parece muito com como o Europe soava no início também. A letra é meio pessimista em relação à democracia, e a preocupação da banda com isso não é por menos, uma vez que vemos as várias crises em países europeus colocarem isso em risco, diferente de um país como os EUA, em que a democracia se encontra 100% funcional e a todo vapor.

A balada "Pictures" também é um bom destaque, e emociona pela sua letra e também pela sua pegada bem Floydiana. "Election Day", com sua batida acelerada e solos de teclado já se parecem muito com algo do Deep Purple setentista; "GTO" também segue por esse mesmo caminho, uma vez que até lembra "Speed King". "Wolves" é a minha segunda favorita do disco após a faixa-título; ela tem aquela pegada bluesística, dramática e com melodia soturna e forte, marcante, muito remanescente do som do Led Zeppelin. "Haze" possui riffs muito bacanas, é pesada, bem estilo hardão setentista, vai agradar muita gente fã das bandas clássicas.

Já quase no fim da bolacha, o peso não dá trégua, e antes da faixa de conclusão, ouvimos mais uma pancada acelerada chamada "Whenever You're Ready"; a faixa de fechamento, "Turn to Dust", é dramática, arrastadona, tem aquela batida poderosa, riffs clássicos e com peso, mais pausada, porém, sem perder o peso, um final abrupto, porém épico e muito bacana, fechando mais um belo discasso do grupo. O breve improviso jazzístico após uma pequena pausa finaliza a bolacha.

Trocando em miúdos, quem já é fã do Europe, com certeza vai continuar sendo. Quem nunca ouviu algo além dos sucessos radiofônicos, pode ir atrás deste novo disco e depois ir ouvindo o restante da discografia da banda no Spotify tranquilamente, e eu pessoalmente recomendo álbuns clássicos como The Final Countdown e Out of this World, e algo mais recente, como Secret Society e Bag of Bones. Garanto que quem curte rock pesado assim como eu irá se apaixonar imediatamente. Walk the Earth fica sendo mais um grande acerto na discografia da banda.

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Walk the Earth (2017)
(Europe)

Tracklist:
01. Walk the Earth
02. The Siege
03. Kingdom United
04. Pictures
05. Election Day
06. Wolves
07. GTO
08. Haze
09. Whenever You're Ready
10. Turn to Dust

Selo: Hell & Back

Europe é:
Joey Tempest: voz
John Norum: guitarra
John Levén: baixo
Mic Michaeli: teclados
Ian Haugland: bateria

Discografia anterior:
- War of Kings (2015)
- Bag of Bones (2012)
- Last Look at Eden (2009)
- Secret Society (2006)
- Start from the Dark (2004)
- Prisoners in Paradise (1991)
- Out of This World (1988)
- The Final Countdown (1986)
- Wings of Tomorrow (1984)
- Europe (1983)

Site oficial:
http://www.europetheband.com

Bruce Dickinson

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http://acienciadaopiniao.blogspot.com.br


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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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