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Krull: sem medo de arriscar em Black Coast

Resenha - Black Coast - Krull

Por Marcelo R.
Postado em 27 de agosto de 2018

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Radicada na cidade de Itu, interior de São Paulo, a banda Krull acabou de lançar seu álbum de estreia, The Black Coast. E que grata surpresa.

Embora a proposta musical principal da banda gire em torno de um heavy/power metal pesado e direto, é absolutamente simplista tentar catalogar e rotular o som do Krull em apenas um estilo. Afinal, nesse trabalho inaugural, é claramente perceptível a miríade de influências que se projeta sobre a música executada pelo grupo. E o resultado final alcançado foi bastante singular, maduro e com muita personalidade.

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Após recepcionar o ouvinte com uma introdução tétrica e obscura em In The Woods, o álbum começa sem firulas e em grande estilo com The Witch, uma canção rápida, agressiva e direta. Um verdadeiro "tapa na cara" do ouvinte, na melhor acepção do termo.

O petardo que se segue – By Steel – se desenvolve na mesma linha e cativa pelo seu refrão marcante, que alterna entre vocais agudos e graves. Aliás, essa intercalação entre vocais graves e agudos é uma qualidade que permeia todo o álbum, conforme mencionado mais adiante.

O trabalho avança de forma vibrante e empolgante, com riffs originais, baterias rápidas e refrães cativantes e marcantes. Destacam-se, nessa linha, canções como Marching to the Mountains, Immortals, Stand Fight to Kill e a própria faixa-título, só para citar mais algumas.

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As composições possuem um nível de energia marcante, que certamente funcionarão muito bem ao vivo e farão a alegria dos fãs de música rápida, pesada e direta.

Neste álbum de estreia sobejam boas influências. O instrumental, muito bem trabalhado e criativo, transita pelo heavy metal tradicional, pelo viking/pagan metal e, em certas passagens (ainda que de forma mais sutil), pelo thrash metal alemão.

A banda arriscou e se desafiou. Não houve espaço para o comodismo, para zonas de conforto ou para repetições enfadonhas de riffs e de fórmulas. As músicas, pulsantes, não ficaram circunscritas a um lugar comum. Em The Black Coast, o Krull não se jungiu a apostar em uma fórmula e a repeti-la. A banda foi além e mais longe e, sem medo de arriscar, promoveu uma junção de estilos, de ideias e de experimentações. E, ao final de tudo isso, além de ter realizado um trabalho singular e genuinamente honesto (longe das valas comuns de estilos saturados), o Krull construiu e solidificou, logo no seu álbum de estreia, a sua identidade musical, com firmeza e personalidade.

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E há ainda mais a se dizer sobre o The Black Coast.

Além do ótimo instrumental, o vocal do Luís Domingos Krull é realmente surpreendente. É, sem exageros, de arrancar aplausos de qualquer plateia. E esse ponto merece especial destaque.

Com efeito, Luís Domingos Krull possui timbres graves e agudos bastante marcantes, além de uma forma de cantar especialmente característica, com diversas alternâncias ao longo das canções. O vocalista intercala tons mais graves, na linha de Rock 'n' Rolf (Running Wild), Chris Boltendahl (Grave Digger), Wash Balboa (Rexor) e Taneli Jarva (especialmente no estilo adotado no álbum Amok do Sentenced) com tons mais agudos e rasgados (que lembram bastante o Udo Dirkschneider, ex-Accept). Ademais, em passagens mais agressivas, o timbre do vocalista também remete, discretamente, ao estilo do thrash metal alemão, especialmente do Schmier (Destruction).

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Bem se nota, portanto, que, em The Black Coast, não há espaço para "mesmices".

Num trabalho de qualidade tão equilibrada, o maior destaque fica para a canção Valhalla, com a sua introdução transcendental à la Strange World (Iron Maiden) e com o seu desenvolvimento épico, em estilo viking/pagan metal, na linha de clássicos atemporais como o álbum Blood on Ice do Bathory.

Com tantas influências do melhor do heavy metal, o resultado não poderia ser diferente. Está-se diante de um álbum excelente, que merece ser ouvido e, sobretudo, valorizado, tanto pela riqueza musical como pela vasta gama de influências, equilibradas em doses precisas e adequadas.

O Krull evidenciou maturidade e experiência logo no seu trabalho de estreia. E, justamente por isso, merece desfrutar de sucesso à altura do dedicado e esforçado trabalho envidado neste trabalho inaugural.

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Vida longa ao Krull

Altamente recomendado.

Track-list:

1 In the Woods - Intro
2 The Witch
3 By Steel
4 Marching to Mountains
5 Valhalla
6 The King and the Sword
7 Immortals
8 Stand Fight to Kill
9 The Black Coast

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Sobre Marcelo R.

"Marcelo R. é natural de Itu. Da fama de sua cidade, herdou alguns exageros, como o gosto pela música e pela literatura. Ávido leitor e aficionado por uma imensa gama de subgêneros do rock, possui especial paixão pelo metal nacional, do qual é incansável apoiador. É colecionador de discos, já tendo completado algumas discografias, como a do Katatonia e a do Bruce Dickinson. Nas horas vagas, é um despretensioso escritor, aventurando-se especialmente em resenhas de livros e de música. Colabora com a página Rock Show, sediada no site Medium. É formado em Direito."
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