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Rhapsody of Fire: uma despedida digna de Lione e Holzwarth

Resenha - Into the Legend - Rhapsody of Fire

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 06 de junho de 2018

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Anteriormente eu havia falado sobre um outro disco do Rhapsody versão de Luca Turilli. Vamos agora falar sobre um disco de power metal sinfônico que eu já estou faz um bom tempo pra falar, pelo menos dois anos ou próximo disso. É o tempo que eu venho escutando este discasso de música pesada da consagrada banda Rhapsody of Fire. Este não deve ser confundido com o Luca Turilli's Rhapsody. Em 2011 houve uma separação amigável de Luca Turilli com sua banda, formando assim dois Rhapsody, identificados pontualmente com as terminações apropriadas. Eu já falei aqui no blog sobre o outro Rhapsody, quando eu resenhei o segundo álbum, o fabuloso Prometheus: Symphonia Ignis Divinus então agora vou falar deste, que é uma despedida de Fabio Lione de sua banda para se dedicar inteiramente ao Angra.

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Por que demorei tanto pra falar dele? Não faço ideia. Realmente não faço. Creio que tenha sido a dor da despedida de tamanha figura expoente de uma banda grande como o Rhapsody of Fire, a qual nutro uma grande paixão pelo seu histórico, após tantos anos de contribuição. Mas quero compartilhar com vocês esta fabulosa experiência musical e mais outras tantas que deixei para trás, pelo menos até agora. O que posso dizer de cara, é que ouvir este disco já por tanto tempo tem me proporcionado emoções intensas, este talvez seja um dos melhores lançamentos que o Rhapsody of Fire tenha feito em memória recente, talvez até mesmo o melhor disco que uma banda de metal atual tenha feito em memória recente.

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E muito embora esta banda com Fabio Lione tenha adotado um nome diferente lá atrás... e ainda que este claramente não é o melhor trabalho que o Rhapsody of Fire já lançou em sua carreira (que pra mim continua sendo o Dawn of Victory)... continua bem semelhante na sua proposta melódica de quando o Luca Turilli ainda estava na banda. A diferença primordial é que separaram-se apenas duas vertentes que antes caminhavam juntas, sendo que esta separação culminou no destaque maior entre dois tipos diferentes de sonoridade. O LT's Rhapsody é um tantinho mais progressivo, se valendo de algumas características do gênero, enquanto que o Rhapsody of Fire é mais melódico, mais próximo de um Angra, ou Helloween. Gosto muito de ambos, e se tivesse que escolher um ou outro, seria bem difícil pra mim, pois ambos primam pela excelência musical, tanto técnica quanto na riqueza de arranjos.

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O disco já começa muito bem, como uma verdadeira obra do Rhapsody of Fire deve começar, com uma introdução orquestrada. "In Principio" é uma das melhores e mais memoráveis introduções orquestradas que eu vi uma banda de power metal fazer recentemente; tem arranjos memoráveis e fortes, tem drama, suspense, e aquela atmosfera épica bem característica. É de tirar o fôlego! E já emenda a primeira paulada, "Distant Sky", que inicia o disco muito bem, e é seguida pela aceleradíssima faixa título, extremamente bem executada e enérgica.

Mas a que se destaca realmente, na minha opinião, é a quarta faixa, "Winter's Rain"; para quem gosta do metal clássico, esta paulada é indispensável! Eu escutei ela inúmeras vezes, voltando ela quase que infinitamente no rádio do meu carro, por vezes batendo cabeça e admirando os arranjos orquestrais sensacionais, o coral, os violinos, impondo aquele drama característico de compositores clássicos como Mozart. Olha, se bobear, esta faixa é o maior destaque deste novo disco, foi a música que mais me pegou desprevenido e me encantou logo de cara.

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"A Voice in the Cold Wind" é uma faixa com arranjos típicos da música folk bretã com mistura de certos elementos italianos mais românticos no mix. Gosto muito, porque remonta àquela sonoridade europeia mais clássica. Então mais uma acelerada e dramática vem trazer de volta a atmosfera épica, a excelente "Valley of Shadows"; há um vocal soprano aqui que se faz de segunda voz para Lione que eu achei sensacional, e quando junta com o restante do coral e todo o arranjo pesado e épico, fez dessa faixa algo realmente devastador; o clima de tensão ao final da faixa fecha muito bem este som a lá Malmsteen, algo muito bacana e bem feito, que considero mais um dos principais destaques do disco. Escute, é fabuloso!

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Hora de uma balada para repousar. Me deixo levar pela suave melodia de "Shining Star". Linda, enquanto épica, e sem perder a beleza de arranjo que permeou todo disco até agora. Descansados, temos agora mais drama e peso com "Realms of Light". Após ela, mais uma que eu considero um bom destaque, a ótima "Rage of Darkness", especialmente pelo seu pegajoso refrão. Por fim, Fabio Lione e o baterista Alex Holzwarth se despedem do Rhapsody of Fire com categoria, no ótimo épico de quase 17 minutos "The Kiss of Life", contando com uma instrumentação de orquestra fabulosa.

Como eu disse no começo, e volto a afirmar, um grande expoente se despede do Rhapsody of Fire, Fabio Lione, e abraça de vez o posto de vocalista fixo do Angra. E por mais que eu esteja bem feliz que o Angra também está seguindo em frente com Lione, também fico triste que ele não será mais ouvido, pelo menos por agora, em futuras encarnações do Rhapsody of Fire. De qualquer forma, um discasso de metal neoclássico que todo fã do gênero simplesmente vai adorar! Assim como o Luca Turilli's Rhapsody brilhou em 2015 com seu Prometheus: Symphonia Ignis Divinus, aqui o Rhapsody of Fire promove uma despedida digna de Lione e Holzwarth, nos brindando com um excelente disco, com instrumentação impecável, arranjos de tirar o fôlego e produção ímpar. Recomendadíssimo!

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Into the Legend (2016)
(Rhapsody of Fire)

Tracklist:
01. In Principio
02. Distant Sky
03. Into the Legend
04. Winter's Rain
05. A Voice in the Cold Wind
06. Valley of Shadows
07. Shining Star
08. Realms of Light
09. Rage of Darkness
10. The Kiss of Life

Selo: AFM Records

Rhapsody of Fire é:
Fabio Lione: voz
Roby De Micheli: guitarra
Alessandro Sala: baixo
Alex Staropoli: teclados
Alex Holzwarth: bateria

Participações:
Matteo Brenci – violão
Luca Balbo – piano
Manuel Staropoli – duduk
Macedonian Radio Symphonic Orchestra, regida por Vito Lo Re

Discografia anterior:

- Dark Wings of Steel (2013)
- From Chaos to Eternity (2011)
- The Frozen Tears of Angels (2010)
- Triumph or Agony (2006)
Como Rhapsody:
- Symphony of Enchanted Lands II – The Dark Secret (2004)
- Power of the Dragonflame (2002)
- Rain of a Thousand Flames (2001)
- Dawn of Victory (2000)
- Symphony of Enchanted Lands (1998)
- Legendary Tales (1997)

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Site oficial:
http://www.rhapsodyoffire.com

Para mais informações sobre música, filmes, HQs, livros, games e um monte de tralhas, acesse também meu blog.

http://acienciadaopiniao.blogspot.com.br

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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