Decomposed God: O novo disco de regravações
Resenha - Storm of Blasphemies - Decomposed God
Por Renan Soares
Postado em 04 de junho de 2018
Nota: 7 ![]()
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Após 10 anos sem lançar material novo, a banda pernambucana de death metal Decomposed God lançou nesse ano de 2018 o mais novo trabalho, intitulado de "Storm of Blasphemies".
A banda, que ao longo dos quase 30 anos de carreira passou por várias mudanças de formação, vem nesse novo disco com Luiz Boeckmann no vocal, Marco Antônio Duarte na guitarra, Jean Marcel no baixo e Wagner Campos na bateria.
Com isso, invés de trazer um disco de inéditas, o Decomposed God trouxe nesse novo álbum regravações de clássicos dos dois primeiros discos (The Last Prayer e Beastily) e apenas uma inédita (Delusion), contando com participações especiais de Alex Camargo (Krisiun), Alcides Burns (Inner Demon Rise) e Diego DoUrden (Infested Blood, Mystifier).
Sendo assim, irei dividir esta texto em dois tipos de opiniões. A técnica e a de fã.
Começando com a técnica:
O disco é aberto com "Delusion", a única inédita, onde a banda já mostra toda sua potência e Boeckmann demonstra toda a força do seu gutural, sendo assim, um bom cartão de entrada.
Sobre as regravações, provavelmente me cabe mais avaliar o desempenho do Boeckmann, já que os outros integrantes estão na banda há muito mais tempo e estão bem situados em relação as músicas antigas (principalmente as do Beastily, onde todos eles, com exceção do Luiz, estavam presentes).
Bom, claro que o gutural do Boeckmann é bem diferenciado dos vocalistas que o antecederam, e por isso, fiquei com um pé atrás em relação a como ele podia se sair. Mas, podemos dizer que ele executou sua função muito bem, não deixou a desejar em nada em relação aos seus antecessores.
Sobre as participações especiais, destaco a de Diego DoUrden na música "Ecce Homo", pois, seu gutural era mais diferenciado do que o do Luiz, conseguindo realizar um certo contraste, enquanto os do Alcides Burns (em Dawn of Celestial Shadows), e do Alex Camargo (em No Gods) ficaram bem equivalentes ao do frontman do Decomposed.
Agora, saindo um pouco da parte técnica, vamos para a opinião de fã:
Confesso que fiquei um pouco decepcionado ao saber que o "Storm of Blasphemies" seria um álbum predominantemente de regravações, e não de inéditas. Falo isso porque foram 10 anos de intervalo desde o lançamento do "Beastily", e por isso, esperava que quando um novo trabalho fosse lançado, o mesmo seria apenas com inédita, porque é o que se espera após uma década sem novidades.
No mais, apesar dessa decepção, tecnicamente o novo álbum oferece muito aos ouvintes fãs do bom death metal, e no fim, fica a expectativa para que a banda não demore muito para lançar um novo trabalho só de inéditas.
TRACKLIST:
1- Delusion
2- Hypocrite Liar
3- Memorial Rests
4- Decomposed God
5- Pestholy
6- Impregnated God of Lies
7- No Gods (feat. Alex Camargo)
8- Ecce Homo (feat. Diego DoUrden)
9- Kill the Bastard
10- Dawn of Celestial Shadows (feat. Alcides Burns)
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