RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os dois músicos que mais influenciaram Paul McCartney, segundo o próprio

Edu Falaschi - O Almah vai voltar? Vocalista responde

Em 1997, Robert Smith afirmou que pretendia acabar com o The Cure

As 50 melhores músicas do Led Zeppelin de acordo com a revista Classic Rock

A música que Elvis Presley se orgulhou da performance na hora de gravar; "Ouça esse final!"

O músico que fez Eddie Van Halen largar a bateria e pegar a guitarra

Rock e Heavy Metal - lançamentos de álbuns, singles, clipes e outras novidades

Steve Stevens não entende músicos que detestam tocar seus hits

Mike Portnoy aponta a semelhança que existe entre Lars Ulrich e Neil Peart

O megahit do Scorpions que maestro se recusou a gravar por letra picante: "Gosto duvidoso"

"A religião tem tudo a ver com a morte", afirma vocalista do Paradise Lost

O meme compartilhado no grupo privado do whats do Metallica que fez todo mundo rir

Os nomes que Max Cavalera cogitou antes de batizar sua banda como Soulfly

Cinco músicas de metal para impressionar o crush que não curte o estilo (sem assustar)

A banda de proto-metal que impressionou Jim Morrison, do The Doors


Stamp

Black Moth: rock visceral com contexto histórico em terceiro disco

Resenha - Anatomical Venus - Black Moth

Por Fábio Laurandi
Fonte: earside.com
Postado em 09 de maio de 2018

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

No século XVIII, devido a certa escassez de cadáveres por questões éticas e religiosas, a comunidade científica europeia precisou encontrar maneiras diferentes de estudar o corpo humano e de passar seus conhecimentos para os estudantes de anatomia e biologia. Uma das formas encontradas foi a criação de modelos humanos femininos em tamanho real, feitos de cera e com cabelo natural, com aberturas em vários locais para que os órgãos pudessem ser remexidos e expostos. Todos eram inspirados em obras de arte e imagens mitológicas, revelando um padrão de beleza e sedução mesmo se tratando de falsos cadáveres para fins práticos e putrefatos. Estas figuras vêm chamando atenção de pesquisadores e de movimentos feministas atuais, que apontam a necessidade da mulher exercer um papel belo e sedutor até onde não há vida, mas apenas um simulacro dela. Os modelos em questão levavam em inglês o nome de Anatomical Venus e a discussão ainda promete render bastante nos meios sociais e acadêmicos. O que não deve gerar tanta discussão assim é o caráter belo e sedutor da música que o BLACK MOTH – banda sediada em Leeds, UK – criou neste terceiro álbum da carreira, inspirado tanto nos falsos cadáveres do século XVIII quanto nas questões levantadas pelas pesquisas atuais acerca dos mesmos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Se você conhece os dois álbuns anteriores da banda, Anatomical Venus – lançado em março deste ano – te desafia o tempo inteiro a captar onde estão as semelhanças e as diferenças entre o trabalho atual e os antigos do grupo. Se você não conhece ainda nada do BLACK MOTH, dá uma conferida porque vale demais a pena! Falando nisso, Condemned To Hope – antecessor direto – é um tanto quanto mais direto e cru do que o disco aqui resenhado. A primeira música de cada um dos dois é sintomática disso, fazendo com que o antigo ouvinte da banda tenha uma surpresa com a faixa de abertura "Istra", que começa cadenciada e arrastada após uma introdução instrumental. O clima não é sempre esse, mas "Istra" consegue ser extremamente convidativa e atinge o ouvinte em cheio com seus riffs grudentos e aquela mudança de ritmo interno que favorece um descanso para o pescoço que já estava achando que seria balançado para frente e para trás por pelo menos cinco minutos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O caldeirão de influências da banda é tão grande que fica difícil até mesmo apontar as principais. Arrisco que as mais clássicas ali seriam BLACK SABBATH na composição dos riffs e KYUSS na manutenção do ritmo. Mas percebe-se uma veia de garagem ou até de um som mais alternativo dos anos 90, com uma pegada punk e grunge. O vocal limpo de Harriet Hyde não engana a ninguém, pois ele apenas não é agressivo no que diz respeito ao aspecto técnico. A fúria contida em seu estilo cria uma atmosfera sombria que se une ao tema do disco e revela um adicional de influências doom a esse caldeirão do BLACK MOTH. Todo esse conjunto ainda é capaz de criar um ambiente psicodélico em muitas passagens, como nas velozes e excelentes "Sisters Of The Stone" e "A Thousand Arrows". A primeira, inclusive, destaca-se por possuir um riff de guitarra constante que acompanha o refrão junto a uma linha de baixo super pegajosa em um momento em que o ouvinte fica com vontade de seguir todos os elementos da música ao mesmo tempo e se vê carregado em uma viagem deliciosamente confusa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Pig Man", faixa que encerra o disco, destaca-se pela ousadia de incluir efeitos na voz de Hyde e convidar o ouvinte a continuar refletindo sobre os temas complexos e desafiantes abordados no disco.

As necessidades do homem têm limites? Essa é a pergunta mais ampla que fica depois de passear pelo trabalho lírico apresentado pela banda nesse disco, que se não é melhor é tão bom quanto o seu ótimo antecessor e apresenta a nova guitarrista do grupo – Federica Gialanze – já perfeitamente adaptada. Uma das canções mais arrastadas do álbum, "Severed Grace", possui um refrão grudento e sedutor que ecoaria a voz vinda de um dos modelos de cera que dão título ao trabalho. Anatomical Venus grita 'Come in, come in, come in' de forma altamente bela, sedutora e convidativa para que o ouvinte se delicie e se espante com o que tem para ouvir em mais esse petardo instigante e inspirador do BLACK MOTH, banda que encontrou um ótimo caminho para seguir e que já cumpre mais do promete.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Tracklist:
01. Istra
02. Moonbow
03. Sisters Of The Stone
04. Buried Hoards
05. Severed Grace
06. A Lovers Hate
07. Secret Queen
08. Tourmaline
09. A Thousand Arrows
10. Pig Man

Fonte: earside.com
http://earside.com/review-black-moth-anatomical-venus/

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS