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Visions Of Atlantis: O sexto que poderia ser o primeiro

Resenha - Deep & The Dark - Visions Of Atlantis

Por Fernando Queiroz
Postado em 11 de março de 2018

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Confesso que conheci o Visions Of Atlantis bem recentemente. Mais especificamente, quando a cantora Clémentine Delauney, a qual eu já era familiarizado por sua época no Serenity, ainda em 2013, anunciou que era a nova vocalista da banda, entrando ao lado do também novo vocalista Siegfried Samer; antes disso, apenas havia ouvido falar, o nome me era familiar.

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O Visions Of Atlantis não é nenhuma novidade, em tese, na cena europeia de Metal Melódico; estão na estrada desde 2000, lançaram seu primeiro álbum em 2002. Até 2018, haviam lançado cinco álbuns, mas sejamos sinceros, nenhum com real relevância. Então, quando eu soube que Clémentine seria a nova vocalista, fui procurar ouvir tais álbuns e entender - ou não - porque nunca tiveram reconhecimento, mesmo depois de tantos anos e álbuns no currículo.

Infelizmente entendi o porquê de nunca terem ido para frente. Acho que tive que tomar alguns cafés e energéticos a base de Taurina para não dormir. Admito que isso me deixou um pouco reticente quando anunciaram que esse ano sairia um novo trabalho, o primeiro com a excelente Clémentine Delauney, então preferi não ouvir os primeiros singles, deixei para tirar minhas conclusões ouvindo o álbum logo que saísse no Spotify.

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Pois bem, chegou o dia 16 de Fevereiro último, recebi notificação de que o álbum estava disponível, e prontamente coloquei para ouvir.

Se por um lado tive uma boa surpresa, por outro tive uma sensação de não ser nada diferente. O álbum é, de fato, muito parecido sonoramente com os demais da banda. Não se vê grandes diferenças de um para outro entre os seis álbuns, todos seguindo um padrão - e eu não critico isso, até prefiro bandas que se mantenham sempre na mesma pegada. A grande diferença de The Deep & The Dark para os demais é simplesmente a competência com a qual esse álbum é feito. As músicas, apesar de seguirem um padrão entre elas, e um padrão com os anteriores, são mais agradáveis de se ouvir. Simplesmente isso. São músicas que, apesar de não terem nada demais, agradam, daquelas que você põe o fone de ouvido e acompanha o ritmo com a cabeça ou com os pés.

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Clémentine Delauney, vale dizer, não tem nada demais, não se destaca, de fato, no meio de tantas outras vocalistas, assim como Siegfried Samer também não mostra nenhum grande feito. Apesar disso, é óbvio que não é essa a intenção da banda. Não há ali a vontade de serem únicos, novos, originais. Clémentine e Siegfried faz o que se espera de um duo de vocalistas: cantam bem, têm uma boa sinergia entre si, e sabem interpretar o que as músicas pedem. Sabem aquela máxima de que não se deve ficar batendo na mesma tecla? Aqui isso é uma meia verdade. A tecla que bateram para dar certo foi a mesma, mas aparentemente deram um Caps Lock dessa vez para funcionar.

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Num estilo considerado saturado como o Metal Melódico, para quem gosta, não vai esperar algo novo e inovador, apenas algo competente, competência que o Visions Of Atlantis mostrou aqui como não havia mostrado em cinco álbuns anteriores, e de fato não há como sinal maior dessa melhora que o fato de The Deep And The Dark ter sido o primeiro da banda a entrar nos mais vendidos das paradas na Alemanha, na posição #34. Um feito tardio, sendo apenas no seu sexto álbum, mas antes tarde do que nunca. A persistência deu certo, e o sexto tiro foi certeiro. Músicas curtas, todas com menos de seis minutos, solos básicos, teclados orquestrados e sintetizadores se sobrepondo em grande parte do álbum, baixo e guitarra base leves, e bateria com o bom e velho pedal duplo "retão", e um duo de vocais limpos, um masculino e um feminino. E é isso, o básico, mas feito com muito zelo

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Em geral, um álbum que não vai ficar marcado para a história, não vai ser considerado clássico, mas sem dúvidas vai agradar fãs do estilo que se dispuserem a ouvir sem esperar nada de novo ou diferente do que se ouve por aí.

1. The Deep & The Dark 04:07
2. Return to Lemuria 04:09
3. Ritual Night 03:58
4. The Silent Mutiny 03:45
5. Book Of Nature 05:21
6. The Last Home 04:14
7. The Grand Illusion 03:42
8. Dead Reckoning 03:52
9. Words Of War 03:39
10. Prayer To The Lost 04:10

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Sobre Fernando Queiroz

Fernando Queiroz ama o metal como sua vida. Vive no meio nacional ha 6 anos e não se arrepende de nada. Colabora com o Whiplash desde 2007. Nas horas vagas, Fernando, ou Fe Luppi, como eh chamado pelos amigos, é estudante de Relações Internacionais.
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