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Canábicos: Por que não dizer Intenso?!

Resenha - Intenso - Canábicos

Por Victor Freire
Fonte: Rock'N'Prosa
Postado em 05 de outubro de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O rock’n’roll é algo fascinante. Mesmo com toda a diversidade de sons distorcidos que aparecem a cada dia, o bom e velho rock’n’roll clássico é sempre um estilo bem-vindo. Os mineiros do Canábicos não pouparam espírito e entregaram um álbum bastante vibrante, e por que não dizer "Intenso"?!

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O Intenso (2017) é o quarto álbum do grupo, que conta com André Clandestino (vocais), Murcego González (guitarra), MM (baixo) e Mestre Mustafá (bateria). Gravado no estúdio RockLab, com produção de Gustavo Vasquez, o Intenso (2017) foi lançado pela Monstro Discos em uma versão digipak, muito bem produzida, diga-se de passagem. A sintonia entre as músicas e o título do álbum foi diretamente passada para a arte.

Mergulhando na sonoridade do Canábicos, esse foi o primeiro trabalho deles que pude conferir. Quando comecei a audição, um riff com tonalidade bastante clássica que logo progride para levada mais pesada e rápida define o início de Planeta Estranho. Fora da Lei traz uma sonoridade mais moderna para o Canábicos, com um certo tom "stoner" e rock anos 90. As mudanças no estilo das músicas continuam em Intenso, faixa-título do álbum. A música incluiu até bandolim na sua melodia, o que proporcionou um contraste bastante interessante com um solo mais pesado e também o refrão. Um riff pesado com traços de Foghat e Lez Zeppelin dá início à Lei do Cão, uma de minhas favoritas do álbum ao lado de Viagem Espacial, ambas devem funcionar muito bem ao vivo. Falando ainda de Lei do Cão, a influência Zeppelin aparece ainda mais no momento do solo, iniciando de maneira psicodélica e progredindo para um momento mais rock’n’roll.

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Progredindo no álbum, uma introdução com "phase" dá toda a atmosfera de Viagem Espacial. A música é bastante simples, quando comparada com as outras, mas é justamente a simplicidade dela que a torna uma grande música. As melodias ficam grudadas na sua cabeça, desde as estrofes iniciais ao refrão. Rotina volta a mostrar a versatilidade do Canábicos, misturando peso e passagens mais lentas recheadas de efeitos na guitarra — mais uma vez a veia Zeppelin pulsando.

Ao som de Eu não sei o que vai ser de mim contemplo toda a obra que é o Intenso (2017). O álbum mostra as diversas faces dos Canábicos — desde sua veia mais moderna à utilização de rock clássico e hard rock nas composições. No entanto, não é só uma diversidade musical qualquer, isso está muito bem montado nas composições e em perfeita harmonia no álbum. Esse era outro ponto que queria comentar, o Intenso (2017) é muito bom de ser ouvido; as músicas pesadas são intercaladas por composições mais lentas e com elementos variados. Em outras palavras, ele está bem longe de soar monótono.

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#Canábicos — Intenso (2017)
Selo: Monstro Discos

1.Planeta Estranho
2.Fora da Lei
3.Intenso
4.Não Faz Sentido
5.Lei do Cão
6.Viagem Espacial
7.Rotina
8.Eu não sei o que vai ser de mim


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Sobre Victor Freire

Professor universitário e mestre em Engenharia Mecânica pela UFRN. Nascido no deserto de Mossoró/RN. É fã e colecionador de itens relacionados ao rock'n'roll. Editor-chefe do blog Rock'N'Prosa e guitarrista do Godhound. Acessa o Whiplash! desde a infância e colabora com o site sempre que possível.
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