Orcas: pós-rock de Seattle que vai de Tony Banks a A-Ha
Resenha - Yearling - Orcas
Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 15 de julho de 2017
Nota: 8 ![]()
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Orcas é um duo formado por Rafael Anton Irisarri, que atua com música eletrônica, ambient e minimalista, e Benoit Pioulard, que traz na bagagem influências shoegazer e indie pop. A junção dessas vertentes na chuvosa Seattle resultou em Yearling, melódico e outonal, lançado em abril de 2014, segundo álbum do Orcas.
A calmaria da electronica do mar dos Orcas vem banhada em elementos de rock, como guitarra e bateria, em tom calmo, mesmo quando ensaia vagas mais fortes. Há certo clima de se navegar em meio à eletricidade estática em algumas faixas, como nos quase nove minutos de Tell, instrumental ambiente-minimalista que dá a sensação de navegação no espaço sideral em meio a suaves ondas de estática.
O teclado de Half Light remete à sonoridade progressiva de Tony Banks, lá pelos fins dos anos 70, mas a canção é quase pop com vocal meio Morten Harket. A plangência da construção harmônica da guitarra de Selah soa como o Durutti Column, prespontada sobre um teclado Kraftwerk anos 70, numa melodia que vai se tornando mais complexa e instrumentada. Infinite Stillness tem bateria My Bloody Valentine coabitando com um carpete de teclado, com a inclusão de guitarras para resultar numa pequena catarse de barulho abafado.
Acessibilizando elementos tão díspares, Yearling é uma delícia para relaxar e/ou preparar para o sono.
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