RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os três solos de guitarra no Metallica que são motivo de orgulho para Kirk Hammett

John Lennon, dos Beatles, era um dos heróis de Joey Ramone

O elogio de Júnior, ex-jogador do Flamengo, a um disco de Renato Russo

Deep Purple anuncia box-set super deluxe de "Made in Japan"

Rob Halford cortou relações com músicos do Judas Priest quando deixou a banda em 1993

Para Andre Matos, Shaman poderia ser maior que o Angra

Cinco datas que ficaram marcadas para sempre na história do Metallica

O almoço que mudou tudo para o Black Sabbath; "Todo mundo pirou"

Regis Tadeu comenta o problema das letras de Renato Russo; "poeta de cursinho pré-vestibular"

O megahit do AC/DC que Bon Scott desmaiou na sessão de gravação do refrão

Amy Lee enfrentou momento difícil no auge do sucesso do Evanescence

A banda dos anos 1990 que reinventou o metal duas vezes, segundo o Ultimate Guitar

A música do último álbum do Megadeth que David Ellefson escreveu e não foi creditado

O guitarrista para quem David Gilmour diz dever tudo; "Ele é um inconformado"

O integrante do Iron Maiden que nunca vai envelhecer, por mais que o tempo passe


Stamp

Art Of Anarchy: com Scott Stapp é melhor do que com Scott Weiland

Resenha - Madness - Art Of Anarchy

Por
Postado em 08 de junho de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Em sua concepção, o Art Of Anarchy parecia ser um projeto promissor. Criado em 2011, o supergrupo contava com o guitarrista Rom "Bumblefoot" Thal, então integrante do Guns N' Roses, o baixista John Moyer, do Disturbed, e os irmãos gêmeos Jon e Vince Votta na guitarra e na bateria, respectivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Scott Weiland foi convocado para os vocais e, aparentemente, sua situação pessoal confusa também se entrelaçou com o grupo. Depois de ter gravado um disco com a banda, autointitulado, que foi lançado em 2015, Weiland disse que nunca esteve no Art Of Anarchy. "Foi algo que fiz quando não estava fazendo nada. Fui convidado a compor e cantar, mas não estou dentro", afirmou.

Talvez pelo tom despretensioso que Scott Weiland deu ao projeto, o primeiro disco do Art Of Anarchy não é bom. Soa pouco inspirado, como um projeto genérico de post-grunge. Infelizmente, Weiland faleceu no fim de 2015 - ou seja, o último trabalho de sua discografia é um tanto dispensável.

Em maio de 2016, Scott Stapp, do Creed, foi anunciado como vocalista do Art Of Anarchy. Embora tenha trajetória semelhante à de Scott Weiland, tanto musicalmente quanto pessoalmente - problemas com os vícios e implosão da própria banda de origem -, Stapp ofereceu um diferencial ao grupo: mergulhou de cabeça no projeto, em vez de tratá-lo com distanciamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O resultado orgânico dessa dedicação é exposto em "The Madness", segundo disco de estúdio do Art Of Anarchy. Esse álbum é bem melhor que o primeiro e Scott Stapp fez bem ao grupo - o que não indica necessariamente que ele seja melhor do que Scott Weiland, mas, sim, que se encaixou melhor na banda.

Co-escrita por David Draiman (vocalista do Disturbed), a faixa de abertura "Echo Of A Scream" é pesada. Vai direto ao ponto. É a música que o Art Of Anarchy precisava lançar em algum momento para se provar ao mundo. "1000 Degrees" tem linhas vocais que lembram as de Scott Weiland em seus bons tempos. Scott Stapp parece entregar tudo de si nos vocais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"No Surrender" começa leve, mas logo cresce e conta com um refrão intenso. Stapp, novamente, canta muito aqui. "The Madness", divulgada como single, é o típico hard rock alternativo/contemporâneo que emplacaria nos Estados Unidos. "Won't Let You Down" e "Changed Man" se aproximam mais dos momentos calmos do Creed, especialmente em melodia, enquanto o peso é retomado em "A Light In Me".

A semi-balada "Somber", menos inspirada que as demais, abre alas para a ótima "Dancing With The Devil", de peso e cadência singulares. "Afterburn" encerra o disco de forma um pouco mais experimental, com vocais mais clean de Stapp e mais efeitos na guitarra de Bumblefoot.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sinto força e sinceridade nas músicas de "The Madness". Os vocais renovados de Scott Stapp são, sem dúvidas, os destaques por aqui. Stapp canta como nunca nesse disco. O instrumental o acompanha com êxito, em especial Bumblefoot, que mostra, aqui, o que nunca pôde apresentar nos tempos de Guns N' Roses. O repertório inspirado e a solidez da cozinha de John Moyer, que sabe como fazer som pesado, e Vince Votta também são elementos a serem citados. Esse disco tende a ser um dos melhores de 2017.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Scott Stapp (vocal)
Ron "Bumblefoot" Thal (guitarra solo)
Jon Votta (guitarra rítmica)
John Moyer (baixo)
Vince Votta (bateria)

1. Echo Of A Scream
2. 1000 Degrees
3. No Surrender
4. The Madness
5. Won't Let You Down
6. Changed Man
7. A Light In Me
8. Somber
9. Dancing With The Devil
10. Afterburn

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Comente: Já ouviu o disco? O que achou?

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS