Chaos Synopsis: Não é só um álbum pesado
Resenha - Seasons of Red - Chaos Synopsis
Por Victor Freire
Fonte: Rock'N'Prosa
Postado em 09 de fevereiro de 2017
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Uma das bandas que mais me surpreendeu neste último ano foi certamente o Chaos Synopsis. Conheci o trabalho deles enquanto me preparava para a gravação do Prosacast #06 e posso dizer que já virei fã de carteirinha. Meu primeiro contato com eles foi com o split Intoxicunts (2016), mas o primeiro álbum de fato que escutei foi o Seasons of Red (2015).
A banda de São José dos Campos/SP entregou no seu último álbum um trabalho pesado e bastante criativo, isso foi o que mais chamou minha atenção. O violão flamenco que dá lugar a um poderoso riff em Burn Like Hell abre logo os trabalhos. O som é muito bem produzido e o peso vem na dose certa. Assim como o antecessor, Art of Killing (2013), o Seasons of Red (2015) foi composto em cima de uma temática, nesse caso, o álbum gira em torno da temática dos conquistadores e povos conquistados. Assim, o álbum prossegue com Gods Upon Mankind, falando sobre os faraós. Os riffs fortes e marcantes estão presentes por todo o álbum, Red Terror é mais um exemplo. As melodias são sempre contrastadas, o peso associado aos riffs mais rápidos é mesclado com uma batida mais lenta na bateria, isso diversifica muito as composições, só que não tira de forma alguma o peso delas.
Por falar em peso e rapidez, Brave New Gold, Incident 228 e State of Blood não economizam na dose! São músicas mais diretas com riffs rápidos, com aquela escala semitonal típica do death metal presente, mas a característica thrash sempre aparece. De todas as músicas, fiquei com a impressão que Like a Thousand Suns é a música com mais elementos do death metal, o que contextualiza bem com a temática. O Seasons of Red (2015) é encerrado com Four Corners of the World. A introdução no solo dá uma diminuída no ritmo pesado que o álbum vinha seguindo, mas o peso logo volta a estar presente na música.
O Seasons of Red (2015) é um álbum bastante pesado, mas que abriu espaço para a criatividade. Isso mostra que a banda não quer apenas fazer um som pesado, mas também fazer um som de qualidade e porque não, ousar também. Além disso, temos todo o trabalho de pesquisa que a banda realizou na composição das músicas, dedicando cada uma a um fato histórico. Por esses motivos é que essa banda entrou no meu hall de bandas favoritas. E não preciso nem dizer que o álbum está mais do que recomendado.
#Tracklist:
1.Burn Like Hell
2.Gods Upon Mankind
3.The Scourge of Gold
4.Red Terror
5.Brave New Gold
6.Incident 228
7.State of Blood
8.Like a Thousand Suns
9.Four Corners of the World
Outras resenhas de Seasons of Red - Chaos Synopsis
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



5 fortes candidatos a assumir os vocais do Angra após a saída de Fabio Lione
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
Imprensa internacional repercute saída de Fabio Lione do Angra e destaca surpresa
Fabio Lione e Angra comunicam fim da parceria
James Hetfield não ficou feliz com o visual adotado pelo Metallica nos anos 90
As duas preocupações de Rafael Bittencourt com o anúncio do show da formação "Rebirth"
Ritchie Blackmore explica atual condição de saúde aos fãs
As duas únicas camisas de futebol permitidas nos shows do Oasis em São Paulo
5 melhores momentos prog de bandas do hard rock oitentista, segundo o Loudwire
Andreas Kisser afirma que Titãs é a maior banda da história do Brasil
Os 3 clássicos dos anos 1980 que você não precisa sentir culpa por amar
O cantor que Robert Plant admite que nunca conseguiu igualar
Testament: Dave Mustaine tentou sabotar a banda, mas Rob Halford impediu
O compreensível motivo pelo qual Tico Santta Cruz deixou de torcer pelo Vasco
Simone Simons: a nudez na capa de Divine Conspiracy
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



